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Fiat 500e x Mini Cooper S E

Com design marcante, Fiat e Mini agora apostam em motores elétricos para garantir o próprio futuro

José Antonio Leme do UOL, em São Paulo (SP) Marcelo Justo/UOL

Um segmento ainda de nicho, os carros elétricos lentamente estão ganhando corpo no Brasil, com cada vez mais opções, mas todas a um valor ainda fora da possibilidade para boa parte de população.

Uma tendência dentre os veículos a baterias é transformar compactos com visual retrô em carros urbanos que não bebem uma só gota de combustível. É nisso que Fiat e Mini apostam com o 500 e o Cooper elétricos.

Com tabelas de R$ 239.990 para o Fiat e a partir do mesmo valor para o Mini, 500e Icon e Cooper S E se agarram na herança de um visual reconhecível há anos para os dois modelos, mas com uma tecnologia moderna e que será o futuro da indústria automotiva.

Dentro desse conceito de carro urbano elétrico, com herança visual e estilo descolado, qual é o melhor dos dois? É o que UOL Carros vai mostrar.

Marcelo Justo/UOL
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Fiat 500e Icon

Preço: R$ 239.990

Motor: Elétrico, assíncrono

Câmbio: Automático

Potência: 118 cv

Torque: 22,4 kgfm

0 a 100 km/h: 9 segundos

Velocidade máxima: 150 km/h

Dimensões: comprimento, 3,63 m; largura, 1,68 m; altura, 1,52 m; entre-eixos, 2,32 m

Peso: 1.352 kg

Porta-malas: 185 litros

Bateria: 42 kW/h

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Mini Cooper S E

Preço: R$ 264.990

Motor: elétrico, assíncrono

Câmbio: Automático

Potência: 184 cv

Torque: 27,5 kgfm

0 a 100 km/h: 7,3 s

Velocidade máxima: 150 km/h

Dimensões: comprimento, 3,85 m; largura, 1,72 m; altura, 1,43 m; entre-eixos, 2,49 m

Peso: 1.365 kg

Porta-malas: 211 litros

Bateria: 32,6 kWh

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Design

Mini manteve a origem do visual, mas conseguiu evoluir melhor para os dias atuais

Em termos de design, os dois carros apelam para a memória afetiva.

Nos dois casos, 500e e Cooper SE têm um ar "retrô" moderno que foi sendo esculpido e melhorado com o ar das gerações - nos dois casos, até mais moderno do que retrô em diversos aspectos.

Os dois adotam cores diferenciadas nos respectivos emblemas para representar que são elétricos. No Mini, a cor escolhida é o verde-limão presente no logotipo da letra S nas laterais, na grade, na tampa do porta-malas e também no aro das rodas de liga leve. Já no 500, a aposta foi no uso de um tom azul-claro ao redor do símbolo da Fiat e do nome do modelo.

Na aparência, o 500 está mais perto do carro original do que o Mini, que foi bem modernizado, até para atender o público descolado que gosta de comprar e personalizar o carro com órios de fábrica.

O 500e aqui avaliado tem uma pintura na cor verde Oceano, que, dependendo da luminosidade e do ponto em que a luz bate, você enxerga um carro verde ou azul com nuances de roxo. É bem legal.

Nenhum perdeu a essência do carro que o originou e ambos têm os mesmos elementos clássicos que marcaram os respectivos visuais. Contudo, o Mini conseguiu abraçar melhor os dias atuais do que o 500.

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Equipamentos

Ambos têm o mesmo defeito, mas no fim 500e é mais completo

Em termos de equipamentos, eles são bem completos e parecidos até em seus defeitos. Se na Europa nenhum dos dois modelos é exatamente um carro de luxo, ao priorizar o aspecto urbano e prático, aqui, com preço de R$ 240 mil, a coisa muda de figura.

Por isso, o que primeiramente chamou minha atenção e incomodou na dupla foi a falta dos ajustes elétricos do banco do motorista, tanto de encosto quando de distância.

Quanto à segurança, os dois têm seis airbags e controles de tração e estabilidade, bem como assistente de partida em rampa e câmera de ré.

Além disso, os dois trazem pacote de segurança ativa e iva, que inclui frenagem autônoma de emergência com alerta de colisão, faróis de LEDs com facho alto automático, leitor de faixa de rodagem com correção no volante e controle de velocidade adaptativo (ACC).

Dentre os itens de comodidade estão o trio elétrico e teto solar. A favor do Mini, conta o fato de o teto solar ser panorâmico, enquanto o do 500e é do tipo convencional, bem menor.

O 500e contra-ataca oferecendo alerta de ponto cego nos espelhos retrovisores e detecção de fadiga no condutor. No Mini, o ar-condicionado tem duas zonas, enquanto no 500e há apenas uma.

Ambos trazem assistente de estacionamento - ainda que o tamanho diminuto faça parecer piada precisar de ajuda para manobrar tais modelos, que ficam abaixo dos 4 m de comprimento.

A central multimídia do Mini tem 8,8 polegadas, enquanto a do 500e tem 10,25" e ambas oferecem navegador GPS integrado. A do Mini tem apenas integração com Apple CarPlay, já o 500e traz também integração com Android Auto e ambos, sem fio.

O de instrumentos virtual do Mini tem 5", já o do Fiat tem 7 polegadas, mais informações, melhor definição e mais opções de visualização. O Fiat tem duas entradas USB e uma entrada 12V, enquanto o Mini traz apenas uma USB no .

Os dois contam também com sistema de concierge, que permite pedir informações e assistência para uma central de atendimento, graças a um chip de internet integrado ao carro. O aplicativo no smartphone permite ver porcentagem da carga, dentre outras questões.

A similaridade para aí, já que o sistema da Fiat, Connect Me, traz mais funcionalidades, como a opção de ativar um roteador Wi-Fi para os ocupantes do veículo usando o mesmo chip 4G.

Além disso, o aplicativo de smartphone que faz conexão com o Fiat traz mais funcionalidades, como ativar o ar-condicionado a distância e alertas de tentativa de furto ou até mesmo remoção do veículo. A favor do BMW, existe o pacote Connected Service, gratuito por três anos, contra um ano do Fiat.

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Vida a bordo

Espaço extra do Mini gera mais conforto que no interior do 500e

Por dentro, são questões distintas que Mini e 500e oferecem, ainda que nenhum dos dois seja um suprassumo de espaço e conforto para os ocupantes e carga. Apesar de ambos serem homologados para quatro pessoas, atendem bem apenas dois adultos.

Em termos de espaço, o Fiat é pior, mas também é menor do que o Mini em quase todas as medidas, sendo apenas mais alto. A diferença de 21 cm no comprimento e de 17 cm no entre-eixos fica evidenciada.

Há mais espaço para motorista e ageiro no Mini e é mais fácil de se encontrar a posição ideal de dirigir. Até para fazer o ajuste manual do encosto do motorista há mais espaço para o braço do que no Fiat.

No 500e, ao menos na unidade avaliada, o ajuste de altura e distância da coluna é duro e exige força para fazer os movimentos; lembrou o esforço necessário para ajustar a coluna de direção dos primeiros JAC J3 vendidos no Brasil.

Carregar pessoas no banco de trás do 500e é uma tarefa impossível, só cabem crianças. Inclusive, seria interessante que o 500e, além da fixação Isofix no banco traseiro, trouxesse o recurso também no assento do ageiro dianteiro.

No Mini, o espaço é ligeiramente melhor, mas só é possível levar um adulto atrás se o condutor tiver não mais do que 1,70 metro. O que os centímetros a mais fizeram foi dar um pouco mais de fôlego para o porta-malas: são 211 litros do inglês, contra 185 litros do pequeno italiano.

O acabamento dos dois é bom, mas o 500e é mais simples e isso pesa ao se considerar o preço de R$ 250 mil. Apesar da bela faixa na cor do carro, ele tem plástico duro na parte superior do e nas portas - o que contrasta com a abertura interna da porta por meio de um botão elétrico.

Os revestimentos do Mini são de maior qualidade e ele não deixa tão evidentes assim as peças de plástico, já que tem emborrachado nas portas e também no .

Por outro lado, a Fiat apostou em pequenos detalhes escondidos - os easter eggs - que pegou dos irmãos da Jeep. Dentro da maçaneta da porta há um desenho do 500 original e está escrito "feito em Turim". Já o carregador por indução traz um desenho da silhueta de prédios da cidade italiana.

Em termos de porta-objetos, os dois elétricos têm poucos, mas os do 500e oferecem melhor posição e maior volume para guardar longe dos "amigos do alheio" pequenos objetos, incluindo o smartphone.

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Custo-benefício

Pacote do 500e é mais atraente para quem foca equipamentos e preço

Em termos de custo-benefício, o 500e leva a melhor, isso levando-se em conta o que relatamos até aqui, especialmente em termos de equipamentos que são oferecidos pelo preço fechado - o que conta muito.

O Fiat vem completinho na versão única, Icon, por R$ 239.990 - vale lembrar que esse ainda é o preço de pré-venda do compacto italiano, que deverá subir logo após a fase de lançamento.

Já o Mini começa dos mesmos R$ 239.990 na versão Exclusive, vai aos R$ 264.999 na Top e bate em R$ 269.990 na Top Collection. Para o Mini igualar o 500e em termos de equipamentos, é preciso desembolsar o valor da versão Top ou R$ 25 mil extras.

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Desempenho

Mini se destaca com mais potência e mantém o DNA de boa dirigibilidade de versões a combustão

Aqui o Mini faz questão de tomar a dianteira com sobras. A marca britânica aproveitou seu DNA de carro bem acertado de direção, comparável a pilotar um kart, que gerou o slogan "go-kart feeling", que significa a sensação de guiar um kart.

Na prática, isso significa um carro de direção precisa, suspensão firme e mudanças de direções ágeis. Além disso, a posição de guiar do Mini continua baixa e próxima ao solo.

O 500e tem uma posição mais elevada, mas também traz uma suspensão mais confortável para o uso urbano. A direção é focada apenas no conforto e não em oferecer uma pilotagem digna de um 500 elétrico com o DNA esportivo da divisão Abarth.

Nos dois casos, o conjunto de baterias fica alojado sob o banco traseiro, o que ajuda ainda mais a dar estabilidade ao modelo, ao baixar o centro de gravidade. Mas o Mini usa isso ainda mais a seu favor.

O pacote elétrico do Mini entrega 184 cv e 27,5 mkgf. Ele tem quatro modos de condução: Sport, Mid, Green e Green+, bem como dois níveis de regeneração de força para recarga da bateria. O câmbio é automático com estilo de alavanca convencional.

No caso do 500e, o viés de "vou e volto do ponto A ao ponto B" fica mais evidente. São 118 cv e 22,4 mkgf. Os modos de condução são Normal, Range e Sherpa, todos focados em autonomia, não em desempenho.

Tanto Mini quanto Fiat, nos modos econômicos Green+ e Sherpa, desligam até o ar-condiconado para oferecer a maior autonomia possível.

A autonomia declarada com uma carga completa do Mini é de 234 km, enquanto o 500e promete 320 km. Contudo, nenhum dos dois chegou perto de oferecer isso durante percurso urbano e rodoviário, nesse caso a 100 km/h.

A recarga completa com um wallbox no 500e é feita em 4 horas, promete a Fiat. Usando um carregador ultrarrápido, acrescenta a marca, é possível atingir 80% em 35 minutos, enquanto a Mini informa recarga completa em duas horas e dez minutos ou durante 34 minutos em carregador de corrente contínua com alta potência.

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Vencedor

Mini Cooper tem melhor desempenho e espaço interno para ser seu carro do dia a dia

A compra de um carro elétrico ainda a longe da racionalidade. No caso dos carros deste duelo, com o mesmo preço você pode pegar um SUV médio com mais espaço e autonomia e, ainda por cima, sair com um bom trocado para colocar mais um SUV compacto na sua garagem.

A vitória do Mini, é preciso dizer, não é acachapante, mas leva muito em conta o maior espaço e a praticidade dentro do carro. O consumidor que não valoriza esses fatores poderá se dar por satisfeito com o elétrico da Fiat.

O plantel de elétricos está crescendo no Brasil, mas ainda a longe de estar pronto para tomar as ruas e ser o carro de uso diário do consumidor normal, a um preço normal.

Até lá, por que não ajudar o planeta e ainda ter um pouco de diversão e sorriso no rosto com o torque instantâneo de um carro elétrico retrô?

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