Regras diferentes para autonomia
Países e regiões do mundo adotam diferentes regras para divulgar a autonomia de seus carros elétricos. No Brasil, as montadoras vêm adotando a WLTP, usado como um padrão mundial.
No entanto, o Inmetro adota regra igual à dos Estados Unidos, que é mais rigorosa. As da Europa e Japão são as mais brandas. Por meio delas, o carro obtém as maiores autonomias.
De acordo com o engenheiro-chefe da Nissan, fabricante do Leaf, Ricardo Abe, o que muda nessas aferições é a maneira de acelerar, desacelerar e frear. Na regra europeia, por exemplo, o carro só acelera até 50 km/h. Já por meio da norte-americana, vai a velocidades mais altas.
Pela regra norte-americana, o Nissan Leaf tem 240 km de autonomia. Na Europeia, vai a 389 km, ante os 400 km da japonesa. Pela WLTP, entrega até 270 km.
De acordo com informações da Audi, o fator que mais influencia na autonomia de um carro elétrico é a maneira como é conduzido. Algo semelhante ao que ocorre com os motores a combustão. As variações no elétrico, no entanto, são mais perceptíveis.