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REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

O mundo muda quando nós mudamos

Cesar Gouveia atua com mídias sociais no coletivo Vozes das Periferias, em São Paulo - Arquivo Pessoal
Cesar Gouveia atua com mídias sociais no coletivo Vozes das Periferias, em São Paulo Imagem: Arquivo Pessoal

Cesar Gouveia*

Do Vozes das Periferias

23/10/2019 11h17

A gente tem visto uma grande transformação tecnológica, e toda a mudança de grandes paradigmas da humanidade tem acontecido porque pessoas como eu e você mudaram interna e externamente

Esse é um tema que acho super oportuno para escrever e refletir junto com os amigos, leitores e o público. Sendo muito sincero, é um tema que atrai a minha atenção neste momento, porque eu fico tentando compreender como os povos antigos enfrentaram as transformações. O nosso momento é de uma enorme quantidade de transformação, sobretudo tecnológica. Algo que, se não nos atentarmos, chega, a e nós não vemos.

É evidente que todas as sociedades tiveram e vão ter grandes transformadores. Talvez os da atual sociedade sejam os transformadores sociais. E quem são eles? Não existe um entendimento comum, mas, a meu ver, sou eu, é você e somos todos nós. Cada ser com a sua escala, mas todos com um grande potencial na mente, nas mãos e no falar, pois aqueles que propam as transformações que nós vivemos hoje enfrentaram desafios maiores e conseguiram fazer o mundo ser diferente.

Dia desses eu estava estudando alguns cases, como o do Reverendo Martin Luther King, Bill Gates, Steve Jobs e a recente canonizada Irmã Dulce, e tive uma infinidade de insights, ou de ideias no bom português. Martin Luther King não chegou a mudar completamente o mundo, inclusive eu acho que isso é impossível. Mas, com a sua crença, fala, força e poder de engajamento, King transformou gerações e gerações quando ousou mudar a si mesmo mostrando a sua crença de que era possível obter direitos civis para os cidadãos negros americanos.

Gates e Jobs, em suas particularidades, também se mudaram para mudar o mundo. O primeiro, por exemplo, tem investido atualmente tempo e recursos financeiros junto com sua esposa para melhorar e obter soluções para que nós, humanos, vivamos melhor. Para conhecer melhor esse lado do transformador digital, sugiro que seja assistido o documentário na Netflix "O Código Bill Gates". Os dois, Bill Gates e Steve Jobs, mudaram o mundo com a tecnologia e seus gadgets.

Hoje, a sociedade, a meu ver, tem um anseio feroz de mudanças. Mas é algo ainda utópico para muita gente. Viver para essas mudanças que sonhamos é algo difícil. E, na contramão desse fluxo, têm se erguido mulheres e homens vindos da favela para transformar. Essas pessoas são chamadas também de transformadoras sociais. Elas veem nessa parte da sociedade algo de valor enorme que a outra parte não consegue ver e, de certa forma, tenta abstrair: o potencial da gente preta, favelada e pobre financeiramente.

O nome dessa rede que vem se erguendo é Gerando Falcões, que tem como premissa desenvolver líderes de favelas para mudar as favelas e a realidade de mais de 12 milhões de pessoas por meio do o à cultura, ao esporte, à qualificação profissional, ao empreendedorismo e às grandes oportunidades de trabalho, fazendo pontes entre a favela e a Faria Lima [avenida em área financeira de São Paulo], entre o pobre e o rico, entre o preto e o branco.

E aqui, no espaço de fala que se tem em Ecoa, é possível ser um agente de mudança. A gente aqui que escreve com você aí que nos lê e tem o poder fenomenal de pautar o mundo. Juntos nós somos a mudança que o mundo precisa, e da maneira que ele também precisa: conversando, com liberdade de pensamentos e expressão, cabeça aberta e olhar atento que nos levam a abrir os novos e melhores desafios para criar e mudar o mundo com novas mudanças e soluções.

* Cesar Gouveia está sendo um criador de pontes por meio da cultura, esporte, qualificação profissional e geração de renda em favelas na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Formado em jornalismo, é ativista social, favelaker, e social media no @vozesdasperiferias.