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Txai Suruí: ativista indígena comenta como foi discursar na COP26

Txai Suruí na abertura da COP26, em Glasgow - Kamila Camilo/UOL
Txai Suruí na abertura da COP26, em Glasgow Imagem: Kamila Camilo/UOL

De Ecoa, em São Paulo e em Glasgow (Escócia)

01/11/2021 14h37

Nesta segunda (1º), a cerimônia de abertura da Conferência da Cúpula do Clima (COP-26), em Glasgow, na Escócia, contou com a participação da brasileira Txai Suruí, ativista indígena do povo Paiter Suruí e fundadora e coordenadora do movimento da Juventude Indígena de Rondônia.

"Estou aqui para trazer a mensagem de que não existe justiça climática sem justiça social para os povos indígenas. E que continuaremos resistindo independentemente dos resultados que saírem daqui", disse ela a Ecoa.

Txai contou que estava bastante ansiosa para o discurso, mas que estava feliz em poder representar os povos indígenas no evento. "Meu sentimento abrindo a COP é de muita responsabilidade, por estar representando não só meu povo, mas todos os povos indígenas e o Brasil. É um sentimento também de estar levando um pouco da realidade e das vozes indígenas para esse espaço tão importante que é a COP".

Em seu discurso, a ativista pede por ações imediatas de proteção às florestas e aos povos indígenas, que "estão na linha de frente da emergência climática". Ela também relembra a morte de Ari Uru-eu-wau-wau, que aconteceu em abril de 2020, quando ele tinha 34 anos. Ari Uru-eu-wau-wau atuava em um grupo de vigilância dos povos indígenas em Rondônia, registrando e denunciando extrações ilegais de madeira.

Veja a seguir a íntegra da sua fala:

"Meu nome é Txai Suruí. Tenho apenas 24 anos, mas meu povo tem vivido na Amazônia por pelo menos 6 mil anos. Meu pai, o grande chefe Almir Suruí, me ensinou que devemos escutar as estrelas, a lua, o vento, os animais e as árvores.

Hoje o clima está aquecendo, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, e nossas plantas não florescem como antes. A terra está falando. Ela nos diz que não temos mais tempo.

Uma amiga me perguntou: continuaremos pensando que os ferimentos de hoje podem ser resolvidos com pomadas e analgésicos, embora saibamos que amanhã nossas feridas só serão mais profundas?

Precisamos de um caminho diferente com mudanças ousadas e globais.

Não é em 2030 ou 2050, é agora!

Enquanto você fecha os olhos para a realidade, o defensor da terra Ari Uru-eu-wau-wau, meu amigo desde criança, foi assassinado por proteger a floresta.

Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática e nós devemos estar no centro das decisões que acontecem aqui. Temos ideias para adiar o fim do mundo.

Deixemos de emitir mentiras e promessas falsas; acabemos com a poluição das palavras ocas e lutemos por um futuro e um presente que possam ser vividos.

É sempre necessário acreditar que o sonho é possível.

Que a nossa utopia seja um futuro na Terra.

Obrigada".

Txai compartilhou o vídeo do discurso em sua conta no Instagram; assista aqui. Acompanhe a cobertura da COP26 no Instagram de Ecoa.