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Allan Simon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Globo erra ao promover demissões a "conta-gotas" no esporte e jornalismo

Colunista do UOL

13/04/2023 15h08

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A Globo mais uma vez está no noticiário por uma onda de demissões na equipe de esportes. Agora foram nomes como Maurício Noriega, Jaime Júnior e Régis Rösing que deixaram a emissora, que nas últimas semanas já dispensou Cleber Machado, Jota Júnior, encerrou a "Central do Apito" e fez diversos cortes também no jornalismo geral.

O mais chocante em meio a tudo isso é o modus operandi desses cortes da Globo. A emissora, em vez de promover uma reestruturação de uma só vez, dispensando todos aqueles que considera não caberem na nova realidade financeira da empresa, vem cortando seus funcionários a "conta-gotas".

Demitir desta forma claramente gera um clima de pânico nas redações e uma incerteza absurda sobre o futuro de cada um que sai de casa para trabalhar todos os dias sem saber se aquela será a última jornada no canal.

Se a ideia for não "chocar" a mídia com um número elevado de demissões de uma só vez, até isso está errado, pois a Globo está mantida há um mês no noticiário de forma negativa com os cortes distribuídos semanalmente.

Vale pontuar que as dispensas que estamos noticiando com maior destaque na mídia esportiva são aquelas que envolvem nomes conhecidos da tela da TV, mas nos bastidores são diversos profissionais que estão ando por esse movimento de cortes na Globo, pessoas que não recebem a mesma onda de apoio que vimos se formar em volta de Cleber Machado, por exemplo, e que não sabem ainda como será o processo de recolocação no mercado de trabalho.

No caso do pessoal do "vídeo", nomes conhecidos dificilmente ficarão muito tempo sem atividade. No caso de Cleber Machado, vimos o narrador fechar acordos rapidamente para fazer as finais do Paulistão na Record e também a Copa do Brasil 2023 no Amazon Prime Video. A Globo provavelmente percebeu o peso do profissional que dispensou.

Os comentaristas de arbitragem Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo apareceram dias depois de suas demissões em uma transmissão do canal de Galvão Bueno no YouTube em amistoso da seleção, inclusive Fernanda fechou contrato com a Play9 para tocar sua carreira fora da Globo.

Alguns profissionais, no entanto, ainda estão fora do mercado, como Jota Júnior, narrador com uma história indiscutível na televisão brasileira e que precisa ter espaço para continuar seu trabalho, pois não tem intenção de aposentar neste momento.

A Globo tem suas razões para promover os cortes que vem promovendo, e não cabe a esta coluna questionar as contas que o departamento financeiro vem realizando nos últimos anos. Mas é absolutamente triste e lamentável a forma como essas dispensas estão acontecendo, aos poucos, gerando pânico e insegurança a profissionais.

De maneira geral, salta aos olhos o processo de enxugamento que a Globo vem realizando. Contando de 2018 para cá, a emissora abriu mão do chamado "monopólio" nos direitos de transmissão no esporte, deixou de ter em sua grade eventos como o Paulistão, Campeonato Carioca, Copa Sul-Americana, Copa do Nordeste, Fórmula 1 e UFC.

Até mesmo a Libertadores já ou pelo "facão", mas atualmente recuperada após a emissora perceber o erro que foi deixar o torneio ficar com o SBT justamente quando os times brasileiros aram a dominar as finais da competição continental. Sem falar na bobeada histórica que foi perder o Mundial de Clubes de 2021, realizado no ano ado, para a Band, que por seis meses ficou com o recorde de audiência do futebol em São Paulo em 2022 com a final entre Palmeiras e Chelsea.

Um fato: não existe mais aquela Globo que despeja rios de dinheiro para manter o poderio absoluto sobre todas as competições e os melhores profissionais. Agora prevalece a lógica de ter apenas o que cabe no orçamento. E isso é um processo sem retorno. Os saudosos do "monopólio" devem ficar cada vez mais apenas na saudade.

Enquanto isso, a maior emissora do país muda para se adaptar aos novos tempos, às novas concorrências que chegam de fora do país, e ao novo patamar financeiro do esporte.