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André Rocha

Palmeiras x Flamengo será o clássico nacional da indiferença

Gabriel Barbosa e Felipe Melo disputam bola em Palmeiras x Flamengo disputado em dezembro de 2019 - Bruno Ulivieri/AGIF
Gabriel Barbosa e Felipe Melo disputam bola em Palmeiras x Flamengo disputado em dezembro de 2019 Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF

Colunista do UOL Esporte

25/09/2020 09h38

Até o fechamento desta coluna, o Flamengo divulgou um total de 32 infectados da delegação que viajou ao Equador para dois jogos da Libertadores. Mais testes de Covid-19 serão feitos hoje, sexta-feira (25).

Com 16 atletas impossibilitados de atuar, o clube solicitou o adiamento da partida contra o Palmeiras no Allianz Parque, mas a CBF negou alegando que há no elenco disponível, incluindo os requisitados no sub-20, mais de 13 jogadores, número mínimo para entrar em campo. Os rubro-negros esperam agora a decisão do STJD.

O clube paulista defende a realização do jogo, inclusive com manifestação dos próprios jogadores se posicionando contra o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo, que também pediu o adiamento da partida. Palmeiras que usou a defesa da vida como argumento lá atrás para não retomar as atividades na mesma época que o Flamengo.

Em paralelo, uma reunião em videoconferência na CBF definia a possibilidade do retorno do público aos estádios em outubro. O Flamengo, junto com o presidente da FFERJ, defendia a ideia, mesmo com o exemplo dentro de casa do poder de propagação do vírus.

Preocupação menor do time paulista, que parece estar focado totalmente na possibilidade de vencer em casa um concorrente direto a título ou vaga no G-4 do Brasileiro. Sem se importar muito com a saúde dos próprios atletas e, como consequência natural, do funcionário mais humilde que possa entrar em contato com os jogadores e no estádio, com os do adversário.

Mais uma vez são os que estão longe dos holofotes os mais expostos. Circulam em transportes públicos, sem possibilidade de isolamento social e, ainda com todos os cuidados, podem contrair a doença por conta de decisões de seus chefes. Mas quem se importa com os que não são os "artistas do espetáculo"?

Mesmo entre os que carregam algum protagonismo a preocupação não é maior. Até os potencialmente mais vulneráveis ao coronavirus, como Domènec Torrent e Marcos Braz, são tratados como mais dois no "bolo", como se fossem atletas. Como se enfrentassem uma "gripezinha" e não uma enfermidade que matou milhares de pessoas pelo país.

O Flamengo já faz contas para ter jogadores liberados para o duelo com o Independiente del Valle na quarta-feira pela Libertadores. Aproveitando a brecha deixada pela Conmebol no caso do Boca Juniors contra o Libertad: dez dias depois do teste positivo, porém assintomático, o atleta, em tese, não teria mais capacidade de transmitir o virus.

Só por isso a intenção é adiar o jogo de domingo, mas não o de quarta. Questão sanitária? Nada! O que importa são os três pontos. O mesmo para o Palmeiras, que quer vencer um rival estropiado, mesmo que contamine jogadores e funcionários do clube. Ou a equipe de arbitragem, que também ficará exposta.

A CBF lava as mãos, não quer abrir precedente, nem correr o risco de sofrer ações de times que entraram em campo mesmo muito desfalcados, especialmente o Goiás. O jogo deste adiado contra o São Paulo pela primeira rodada não conta, já que o protocolo foi elaborado depois.

Protocolo. Argumento usado pelo Flamengo para defender a volta do futebol lá atrás e agora do público. Mas bastou uma viagem internacional para perceber que não há defesa perfeita contra uma doença ainda sem vacina. Nem isso, porém, é capaz de dobrar uma direção que já mostrou tanta falta de empatia. Mesmo com o presidente Rodolfo Landim também infectado.

O show tem que continuar e a vida se transforma em um detalhe. Por isso, se acontecer mesmo no domingo, Palmeiras x Flamengo será o clássico nacional da indiferença.