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André Rocha

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Rocha: Que Palmeiras x Flamengo não seja mais um desperdício de qualidade

Rony e Willian Arão disputam lance em jogo entre Palmeiras e Flamengo - Marcello Zambrana/AGIF
Rony e Willian Arão disputam lance em jogo entre Palmeiras e Flamengo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colunista do UOL Esporte

26/11/2021 07h04

Enfim, chegou a hora. Depois de quase dois meses desde os jogos de volta da semifinal da Libertadores, Palmeiras e Flamengo decidirão a edição 2021 no mítico Estádio Centenário.

Os times oscilaram no desempenho, se alternaram como o "favorito" da semana e chegam para um duelo único. Esqueça o que produziram antes, também os quatro anos, ou nove partidas, de invencibilidade dos rubro-negros no confronto - cinco vitórias, quatro empates, 17 gols a favor, sete contra.

Serão 90 ou 120 minutos de "universo paralelo". Ainda mais com o conceito cada vez mais arraigado de que "final não se joga, se ganha". A decisão vira um caldeirão de tensão, de briga com arbitragem, de um querendo provar ser mais macho que o adversário e "quanto mais sofrido, melhor".

Uma bobagem do tamanho da tolice de copiar na América do Sul essa cultura de partida única da Europa. Erro logístico, que desconsidera problemas estruturais e econômicos do continente, além de subaproveitar a qualidade dos times.

Em 2019, Flamengo e River Plate poderiam ter realizado dois jogos épicos no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, mas protagonizaram uma partida emocionante, mas apenas razoável, considerando o potencial das equipes, em Lima. Na temporada ada, mas já em 2021, Palmeiras e Santos fizeram uma final de nível técnico indigente no Maracanã.

Sim, o duelo derradeiro sempre tem um componente emocional diferente, mas não precisa ser uma pelada bizarra. É possível olhar fora da bolha de fanatismo e pensar também no produto de entretenimento que vai entregar para quem se interessa.

Completo, o Flamengo tem, ao menos no papel, o "dream team" dentro da realidade da América do Sul. Oito jogadores da conquista de 2019, mais Isla, lateral rodado e bicampeão da Copa América com o Chile em 2015/16, além de David Luiz e Andreas Pereira, que há pouco tempo estavam disputando Premier League e são jogadores de nível técnico muito acima da média.

Mas há Renato Gaúcho, treinador com mais vitórias na história da Libertadores, porém um profissional que sempre deixou a impressão de não explorar todo potencial do elenco que tem em mãos. Do outro lado, Abel Ferreira. Português que não acrescenta nada de novo ou especial no futebol brasileiro, como Jorge Jesus fez há dois anos, mas em termos táticos e estratégicos se impõe sobre a maioria dos técnicos no país.

O Flamengo até acrescentou o contragolpe ao repertório desde a mudança no comando técnico, mas deve tentar ficar com a bola e se instalar no campo de ataque. Com Arrascaeta, Bruno Henrique ocupa mais o setor esquerdo. Caso Renato opte por Michael, guardando o meia uruguaio com pouco ritmo de jogo para o segundo tempo, o camisa 27 volta a formar dupla de ataque com Gabigol.

O perde-pressiona bem coordenado será fundamental para buscar protagonismo e também um gol rapidamente, ou até dois, como aconteceu contra São Paulo e Internacional recentemente. O time carioca pode surpreender pela jogada inesperada, pelo ataque inspirado. Pela ascendência técnica. Ou no improviso de Michael para cima do desfalcado setor direito do oponente.

Porque certamente Abel debruçou-se sobre as virtudes e defeitos do adversário desde o dia 29 de setembro; Projetando enfrentar justamente o Flamengo que deve ir a campo. Discípulo de José Mourinho, pode ter ado todo esse tempo fazendo experiências, mas arriscar algo novo, ou não utilizado nas muitas partidas pelo Brasileiro tratadas como "laboratório", que treinou secretamente no CT.

Com linha de quatro ou cinco atrás, Felipe Melo como volante ou zagueiro, improvisando ou não na lateral direita por conta da suspensão de Marcos Rocha, o Palmeiras será um incógnita. Pode armar ferrolho e jogar por uma bola, confiando em Rony, Dudu e Veiga na frente, ou adiantar linhas e se arriscar, como fez na Supercopa do Brasil.

A bola parada é trunfo importante, sempre com cobranças fechadas que buscam os melhores cabeceadores por dentro ou um desvio na primeira trave antes da finalização. O tricampeonato alviverde, com dois títulos consecutivos, pode vir desta forma. Abel não descarta nada e confia na força mental para vencer a batalha final.

O Flamengo tem o talento. Se entrar no clima de guerra, só tem a perder. E caso a disputa saia do roteiro esperado por Renato Gaúcho, talvez os costumeiros equívocos nas substituições - empilhando atacantes e desorganizando o time, por exemplo - sejam um duro golpe em quem teve facilidade nos cruzamentos, mas cumpriu a obrigação com 100% de aproveitamento e 18 a 3 nos placares agregados contra Defensa y Justicia, Olimpia e Barcelona de Guayaquil.

O Palmeiras enfrentou verdadeiras guerras contra São Paulo e Atlético Mineiro. Chega com mais "casca", incluindo o sofrimento na temporada ada, contra River Plate e também na decisão. Parece mais preparado para enfrentar qualquer cenário, até o mais hostil. Não se sente desconfortável no sofrimento, Abel Ferreira até prefere para reforçar a narrativa do "contra tudo e contra todos".

Duelo sem favorito, por tudo que envolve. São os dois grandes vencedores nos últimos anos no Brasil. Por isso a esperança que contrariem a nova ordem e repitam o que fizeram no Mané Garrincha, em abril: proporcionem um bom espetáculo para quem ainda olha para o nosso continente. Que não seja mais um desperdício de qualidade.