Palmeiras investe uma década na base para criar fábrica de craques

O que hoje já virou natural para o palmeirense é fruto de um investimento que começou há dez anos. Em 2013, quando Paulo Nobre assumiu a presidência no lugar de Arnaldo Tirone, uma reformulação profunda na istração do clube foi iniciada, sendo a mudança na gestão de categoria de base um dos principais pilares que hoje viraram fonte de renda e de talentos para a Academia de Futebol.

Não é à toa que o time que ou tanto tempo sendo alvo de piada de rivais por não ter a Copinha agora ganha duas seguidas com campanhas arrasadoras e goleadas pelo caminho. E claro que os sucessores de Nobre também têm o mérito de manter essa estrutura de pé.

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Mas foi ali, em 2013, que o clube plantou a semente que hoje dá frutos em lotes. Como? Colocando dinheiro para a estrutura do Centro de Treinamento da base, mas também colocando profissionais que entendem do assunto, como é o caso de João Paulo Sampaio que chegou em 2015. Não só para formar os que ali já estavam, mas principalmente para observar pelo país os que despontam em times menores e podem virar joias no futuro.

Endrick é o jogador que resume tudo isso. Ele foi captado pelos observadores, foi lapidado no dia a dia palmeirense e consegue ter no currículo aquilo que o torcedor tanto se orgulha: ganhou em todas as categorias que disputou. De Paulista a Brasileirão, de Copinha a Copa do Brasil. Ele foi campeão no sub 11, no sub 13, no sub 15, no sub 17, no sub 20 e no profissional.

O atacante é o resumo do time que ou a frequentar pódios de maneira rotineira em todas as categorias de base. Em 2022, por exemplo, o time teve a tríplice coroa no sub 17 e no sub 20. Ao todo, foram 19 taças levantadas na temporada ada com os jovens palmeirenses.

Endrick já virou realidade ao menos financeiramente falando, mas ainda há muito pela frente. O Palmeiras já se anima com Estevão Messinho, que é alvo de propostas mesmo antes de completar 16 anos, e ainda tem outros nomes mais experientes como Kevin e Pedro Lima, destaques destas Copinha. Lá para frente já tem "Neymarzinho", garoto que não entrou em acordo com a base do Santos e agora já veste o verde.

Isso sem nem contar nomes como Vanderlan, Garcia, Naves, John John e Fabinho, que foram fundamentais nas conquistas do ano ado e neste ano já fazem parte da prancheta de Abel Ferreira.

Ou até mesmo para lembrar uma geração que já foi campeã pelo profissional e que também são Crias da Academia, como Veron, Gabriel Menino, Patrick de Paula e Danilo, vendido recentemente por 20 milhões de euros ao Nottingham Forest. Enquanto continuar nesse ciclo, o Palmeiras tem tudo para preocupar ano a ano os seus rivais.

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