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Marília Ruiz

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Marília Ruiz: Boicote 'amigo' inédito assusta cúpula da CBF

04/06/2021 13h28

O "desamor" da torcida pela Seleção nunca foi levado a sério pela CBF. Há anos, arrisco dizer décadas, que é crescente o desinteresse do torcedor de futebol pela camisa amarela. Sobraram (e sempre pareceu ser mais do que suficiente) o amor do torcedor menos fanático, aquele "que gosta de Copa do Mundo", a iração dos estrangeiros, as hordas dos fãs clubes dessa e daquela estrela brasileira que garantia o preço da nossa camisa (patrocínios) e dos nossos amistosos esdrúxulos.

O torcedor-raiz aqui torce pelo seu clube e contra os seus rivais. E a CBF tem se colocado como rival do futebol tupiniquim com seus calendários bizarros, com sua arbitragem grotesca, com sua falta de transparência e, finalmente, com suas Seleções que atrapalham os clubes daqui.

Em nenhum momento, entretanto, isso preocupou a cúpula da CBF (pode ter mudado o comando nos últimos anos por motivos que todos conhecemos, mas a ideologia é a mesmíssima). Esqueça. Mesmo com as chiadeiras das torcidas, com vaias aqui e ali (principalmente nas arquibancadas hostis do sudeste do país), os cofres da CBF jamais deixaram de ser enchidos. Ao contrário.

Nunca houve preocupação com a imagem. Nunca houve um "departamento de crise" para lidar com essa "ninharia".

Por isso também a possibilidade de boicote "amigo" dos jogadores brasileiros à Copa América deixou a cúpula da CBF atônita. Ao tratarem de "importar" o torneio sem relevância esportiva e que não classifica seleção nenhuma para absolutamente nada aos 45 do segundo tempo, os dirigentes nunca pensaram que enfrentariam tamanha resistência.

O susto de Rogério Caboclo pode se agravar depois dessa rodada das Eliminatórias.

Pressionado por acusações de comportamentos inapropriados com funcionários da CBF e com outros cartolas, irritado com o vazamento de reuniões e em "tour" para assegurar apoios de federações e políticos para se manter na cadeira de dirigente-mor do futebol brasileiro, Caboclo pela primeira vez se viu intimado a dar explicações a jogadores e comissão técnica em reuniões que aconteceram na Granja Comary. Pela primeira vez, um presidente da CBF foi a campo não para levantar a taça conquistada com o suor alheio para dar satisfações. Caboclo saiu do encontro surpreso com a união dos atletas (com o apoio da comissão técnica): não querem disputar a Copa América.

E não dá para não trazer política para o post: atletas e comissão técnica acreditam que estarão muito pressionados; que como cidadãos serão eles a darem entrevistas em dias que a vitórias/derrotas da Seleção vão coincidir com as tristes marcas da pandemia no país; que a Seleção está sendo usada para mudar o foco das manchetes políticas; e que nesta temporada "emendada", precisam de férias. A seu favor, neste último ponto, usou-se o argumento que Tite nunca sinalizou que time convocaria para a Copa América e que, antes mesmo do coronavírus assolar o planeta, o treinador havia dito que preferiria fazer testes nesta competição.

Hoje o Brasil enfrenta o Equador pelas Eliminatórias. Na semana que vem, o adversário é o Paraguai fora de casa. A folgada situação do Brasil na classificação não é uma preocupação no momento.

Ficar sem técnico deveria ser... O descontentamento de Tite, que já deixou isso claro para a cúpula da CBF, atingiu grau máximo.

A ver.

PS: Atenção às cenas dos próximos capítulos. Se os atletas que atuam fora do país forem dispensados, os clubes brasileiros (e os torcedores-raiz) serão as vítimas sem dó dessa decisão. Não pensem que os dirigentes de clubes, aqueles que ficam quietinhos na reunião vazada há dois meses, vão lutar para parar esse Brasileiro...