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Rodrigo Coutinho

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Como foi a estratégia de Abel para Palmeiras bater de frente com Chelsea

Colunista do UOL

12/02/2022 16h11

Mais uma vez não deu para um time brasileiro vencer o Mundial de Clubes. Novamente, porém, houve momentos de superioridade e competitividade alta diante de um adversário mais poderoso técnica e economicamente. O Palmeiras, diferente da edição ada, deu orgulho a seu torcedor e, se tivesse um pouco mais de precisão em alguns contra-ataques no 1º tempo, poderia sair vencedor nos Emirados Árabes. Confira o que Abel Ferreira fez para sua equipe realizar um bom jogo.

Thomas Tuchel surpreendeu ao sacar Marcos Alonso da equipe e colocar Hudson-Odoi na ala esquerda. Quem também perdeu espaço foi o brasileiro Jorginho. Kovacic e Kanté formaram a dupla de volantes. Mount, Havertz e Lukaku foram o trio de frente no 3-4-3 montado pelo alemão.

No Palmeiras, Abel Ferreira escalou novamente, em um jogo decisivo, a linha de cinco com Gustavo Scarpa como ala no momento defensivo. Piquerez foi zagueiro ao lado de Gustavo Gómez e Luan. A novidade foi a função de Rony. O camisa 10 voltou marcando Hudson-Odoi pelo flanco direito. Veiga e Dudu foram os homens mais avançados.

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Como as equipes começaram o jogo
Imagem: Rodrigo Coutinho

Era um Verdão montado para repetir a estratégia que anulou Flamengo e Atlético Mineiro em boa parte dos confrontos pela Libertadores. Encaixes definidos de marcação em cada setor e perseguições dentro da zona para inibir a movimentação inglesa. E conseguiu! Considerando o ritmo baixo apresentado, o Chelsea não conseguiu criar na 1ª etapa. Ficou preso na marcação alviverde.

Além de Rony em Hudson-Odoi, Scarpa acompanhava Azpilicueta. Gómez era o homem da sobra. Luan pegava Lukaku, Marcos Rocha fazia o mesmo com Havertz e Piquerez ia em Mount. Zé Rafael e Danilo cuidavam de Kanté e Kovacic. E Dudu e Veiga davam combate em Christensen e Rudiger.

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Retrato dos encaixes de marcação quando o Palmeiras defendia. Gustavo Gómez era o homem da ''sobra''na maioria das vezes
Imagem: Rodrigo Coutinho

Sobrava Thiago Silva. E o zagueiro brasileiro era o ''armador'' dos Blues. Teve liberdade para conduzir a bola e executar es no campo de ataque, mas como a movimentação dos seus companheiros não era boa, e o Palmeiras protegia muito bem a área, havia dificuldade de produzir algo efetivo. Um chute desferido pelo defensor aos 45 minutos foi a jogada de maior perigo dos europeus antes do intervalo.

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Thiago Silva com a bola e espaço para agir no 1º tempo. Algo natural pelos encaixes de marcação e a necessidade de uma ''sobra'' na defesa, vai restar um livre do time adversário, mas faltou a Dudu e Veiga uma divisão melhor deste combate quando o zagueiro entrava no campo de ataque
Imagem: Rodrigo Coutinho

Mesmo com menos posse, o Palmeiras chegou mais perto de abrir o placar. Acionou Dudu em dois contra-ataques bem armados e o camisa 7 bateu para fora em ambas. Rony e Zé Rafael foram outras importantes vias de contragolpear. O Verdão tentou trocar mais es e ficar com a bola para equilibrar as ações, e até conseguiu em alguns momentos, mas não teve tanta regularidade nessas ações. Encontrou dificuldades quando o Chelsea adiantou o bloco de marcação, principalmente no setor de Piquerez e Gustavo Scarpa.

Toda estratégia no futebol tem pontos positivos e negativos. O principal deles para o lado ruim em uma marcação por encaixes, é quando algum jogador é vencido individualmente. Isso aconteceu no duelo entre Kovacic e Danilo aos nove minutos. O meia croata ou pelo volante palmeirense e abriu para Hudson-Odoi cruzar. Lukaku ganhou o duelo com Luan e marcou de cabeça.

O Palmeiras sofreu por alguns minutos e quase levou o segundo de Pulisic, mas se reequilibrou emocionalmente e chegou ao empate em uma de suas especialidades: a bola aérea ofensiva. Marcos Rocha bateu um lateral na área visando Gustavo Gómez, e Thiago Silva incompreensívelmente meteu a mão na bola. Raphael Veiga cobrou com perfeição a penalidade para deixar tudo igual.

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Raphael Veiga converte a cobrança de pênalti na final do Mundial de Clubes entre Palmeiras e Chelsea
Imagem: Matthew Childs/UOL

O empate fez o Verdão crescer muito anímicamente. O time até adiantou o bloco de marcação em alguns momentos e rondou perigosamente a área inglesa nos minutos seguintes. Aos poucos o jogo retomou a característica inicial. O Palmeiras se fechou e os Blues não conseguiram penetrar na defesa brasileira. Na prorrogação, Tuchel desfez a linha de três atrás com a saída de Christensen para a entrada de Ziyech.

Já sem Lukaku em campo, o Chelsea perdeu bastante poder de fogo, o que de certa forma deixava a missão da retaguarda palmeirense tranquila. O time brasileiro se fechou ainda mais, e os londrinos tocavam a bola sem velocidade de um lado a outro, sem executar também movimentos mais intensos para furar a defesa alviverde. O time paulista perdeu muita força de contra-ataque sem Dudu, Rony e Raphael Veiga.

A disputa de pênaltis parecia inevitável, mas já no 2º tempo da prorrogação, em um lance de pressão do Chelsea na base do ''abafa'', Azpilicueta emendou de primeira um cruzamento e a bola explodiu na mão de Luan. Havertz cobrou para dar o título ao Chelsea. Um castigo duro no fim, mas que acabou refletindo a pouquíssima agressividade do Palmeiras na prorrogação.