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Rodrigo Coutinho

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Derrota do Japão nos lembra a importância do contexto no futebol

Colunista do UOL

27/11/2022 08h54

Ao lado da Arábia Saudita, a seleção japonesa foi a grande sensação da 1ª rodada da Copa do Qatar ao bater a poderosa Alemanha. Diante da Costa Rica, que estreou sofrendo uma goleada da Espanha, se esperava uma vitória. Mas não foi isso o que aconteceu. O jogo lembrou a importância de entendermos o cenário de cada partida. Sem os espaços oferecidos pelos alemães, os Samurais sofreram para criar e acabaram derrotados.

O técnico Hajime Moriyasu fez cinco mexidas em relação ao time que iniciou contra a Alemanha. Curiosamente, apenas um dos atletas que entraram na virada histórica do 2º tempo foi titular: Ritsu Doan. O camisa 8 substituiu Junya Ito pelo lado direito. Yuki Soma foi o ponta pelo outro lado. Kubo ficou no banco. Yamane substituiu Sakai. Mitoma ficou com a vaga de Tanaka e Ayase Ueda foi o centroavante. Maeda saiu.

Já Luis Fernando Suárez trocou apenas dois nomes em relação ao vexame diante da Espanha. Mexeu também no esquema tático. Waston entrou na vaga de Carlos Martinez e o time se montou num 5-4-1. O jovem Bennette deu lugar a Gerson Torres. Campbell jogou pela direita da linha de meio-campo.

Ficar acordado durante o 1º tempo foi um desafio. Quem levantou antes das 07h da manhã no Brasil para assistir ao cativante Japão que bateu a Alemanha se decepcionou. O contexto do jogo foi diferente e os nipônicos decepcionaram antes do intervalo. Ficaram mais tempo com a bola, e não acharam soluções para furar a - desta vez - organizada defesa costa-riquenha. Los Ticos foram compactos e muito concentrados.

01 - Rodrigo Coutinho - Rodrigo Coutinho
Como Japão e Costa Rica iniciaram o duelo válido pela 2ª rodada do Grupo E
Imagem: Rodrigo Coutinho

Um comportamento totalmente diferente ao visto diante da Espanha. Isso garantiu a meta limpa de gols e até mesmo de finalizações perigosas do Japão. A movimentação asiática era insuficiente. Poucas linhas de e foram geradas, seja nas costas do meio-campo rival ou nos ataques à profundidade. Pouco jogo de aproximação pelos flancos também. Isso fazia com que a bola circulasse de forma lenta.

A Costa Rica conseguiu reter mais a bola a partir da metade da 1ª etapa, mas progrediu muito pouco. Tinha uma dinâmica diferente do comum pelos lados. Campbell e Torres recuavam, deixavam os alas buscarem a profundidade em cada flanco, mas a troca de es ficava muito restrita à intermediária, sem verticalidade, inócua. Os dois miolos de zaga foram muito seguros mas tiveram o serviço facilitado.

Moriyasu fez duas mexidas no intervalo. Hiroki Ito e Asano entraram nos lugares de Nagatomo e Ueda. Repetiu parcialmente o que fez contra o Alemanha. Três zagueiros e um atacante de ala. Soma ou a fazer esse papel pela esquerda. Kamada e Ritsu Doan ficaram mais próximos de Asano, que em dois minutos fez mais do que Ueda na 1ª etapa. Keylor Navas precisou trabalhar duas vezes em pouco tempo.

02 - picture alliance/dpa/picture alliance via Getty I - picture alliance/dpa/picture alliance via Getty I
Keylor Navas pratica a defesa após pressão de Daichi Kamada na partida entre Japão x Costa Rica
Imagem: picture alliance/dpa/picture alliance via Getty I

Mitoma e Junya Ito entraram logo depois nos lugares de Yamane e Ritsu Doan. O time tornou-se mais agressivo com a mesma estratégia do jogo com a Alemanha. Atacantes atuando como alas Um dos zagueiros, Hiroki Ito, tem ótimo e e se somava como ''elemento surpresa'' ao ataque pela esquerda. O problema é que os espaços encontrados contra um time alemão que atacava muito não aconteciam desta vez.

A Costa Rica teve mais dificuldades para encaixar a marcação. Celso Borges e Calvo levaram cartão amarelo, mas o time seguia fechado e contra-atacando sem perigo. Não criava nada. O Japão resolveu dar uma ''forcinha''. Num ataque totalmente despretensioso de Los Ticos, Yoshida e Morita cortaram mal, e Fuller recebeu de Tejeda para bater por cima do mal posicionado Gonda. Uma pane geral nos asiáticos.

Kamada, mal em campo, perdeu grande chance em linda jogada de Mitoma, a última dos japoneses no jogo. A Alemanha foi a maior beneficiada com o resultado. Pode se classificar até se for derrotada logo mais pela Espanha. Basta que a Fúria também vença o Japão na última rodada e ela, Alemanha, faça uma vitória com bom saldo de gols diante da Costa Rica. Um cenário muito provável.