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REPORTAGEM

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Wild brilha, supera apagão e elimina Medvedev de virada em Roland Garros

Alexandre Cossenza, com colaboração de Rubens Lisboa

Colunista do UOL

30/05/2023 12h52

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Quando perdeu dois sets points no fim da segunda parcial, Thiago Wild parecia rumar para uma derrota de virada, desperdiçando uma grande atuação diante do número 2 do mundo, Daniil Medvedev, na quadra Philippe Chatrier, a principal de Roland Garros. O brasileiro de 23 anos, contudo, se recuperou do apagão, conquistou a torcida, forçou o quinto set e foi implacável nos momentos decisivos. No fim, anotou uma vitória memorável por 7/6(5), 6/7(6), 2/6, 6/3 e 6/4 em mais de 4h de partida.

É a primeira vitória de um brasileiro sobre um top 5 em Roland Garros desde 2004, quando Gustavo Kuerten, lesionado, superou Roger Federer nas oitavas de final. Ao triunfar nesta terça, Wild também se torna o primeiro homem brasileiro a furar o qualifying e vencer um jogo no slam do saibro desde Fernando Meligeni, em 1993.

A vitória também é a primeira da carreira de Wild, atual número 172 do ranking mundial, em torneios do Grand Slam. Até hoje, o paranaense só havia disputado uma chave principal, no US Open de 2020, mas saiu derrotado em três sets. Agora, seu próximo adversário será o vencedor do jogo entre o argentino Guido Pella (#423) e o francês Quentin Halys (#88).

"Vi Daniil jogar durante toda minha carreira de juvenil. Sempre sonhei jogar nessas quadras contra esse tipo de jogador. É um sonho que se torna realidade", disse o brasileiro na entrevista dentro de quadra, diante do público. "Ao entrar em quadra, eu só queria conseguir usar os ângulos e usar o meu forehand contra o dele, e funcionou bastante bem", destacou.

Para Medvedev, que vinha do título do Masters 1000 de Roma, também no saibro, a derrota significa o fim de uma série de seis vitórias. Até o início de sua participação em Roland Garros, o russo era o líder da ATP em títulos (5), finais (6) e vitórias (40) nesta temporada.

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Como aconteceu

O brasileiro exagerou na agressividade no primeiro game e teve seu saque quebrado imediatamente, após quatro erros não forçados. Medvedev abriu 2/0, mas não demorou a evidenciar que seu tênis não estava tão calibrado assim. Enquanto isso, Wild encontrou seu tênis e ou a agredir mais, disparando um winner atrás do outro. Foi assim, com três bolas vencedoras, que devolveu a quebra e igualou o placar em 2/2. A partir daí, o brasileiro ou a ser o melhor tenista em quadra, ameaçando mais o saque do oponente. Wild teve três break points no sexto game e mais dois no oitavo, mas não conseguiu converter. A decisão do set só veio mesmo no tie-break, e a superioridade do brasileiro, que seguiu agredindo, mas agora sem exageros, foi recompensada. Por 7/5, fechou o game e o set.

A segunda parcial começou equilibrada, com Medvedev tendo menos problemas para confirmar seus serviços. O russo, porém, ainda se mostrava desconfortável em quadra, sem conseguir dar a profundidade ideal a seus golpes. Assim, Wild tinha mais possibilidades de atacar e seguia fazendo isso com eficiência. Os primeiros break points só apareceram no oitavo e no nono games, mas os dois se salvaram. Mais uma vez, um tie-break foi necessário.

Erros bobos anulam chance rara

Desta vez, Wild saiu atrás, cedendo um mini-break ao errar uma curtinha, mas recuperou a igualdade ao vencer um rali espetacular, saindo da defesa para o ataque. Medvedev, então, vacilou. Com o placar em 4/4, errou uma direita simples perto da rede e deu ao brasileiro a chance de sacar em 5/4. Wild ganhou o ponto seguinte com uma curtinha, mas errou uma direita fácil na sequência, no primeiro set point. No segundo, errou outra direita, deixando o game igual em 6/6. O russo, então, conquistou seu primeiro set point com uma linda combinação de curtinha e lob para fazer 7/6. Wild, então, errou um smash fácil, colado na rede, e cedeu o set ao russo.

Em vez de abrir 2 a 0, Wild se viu empatado em sets com o número 2 do mundo após 2h15min de partida, diante da necessidade de jogar pelo menos mais outras duas parciais no altíssimo nível que vinha mostrando. Medvedev se aproveitou de um abalo mental do brasileiro e começou o terceiro set sem arriscar. Logo no primeiro game, Thiago cometeu quatro erros e perdeu seu saque. O número 2 do mundo, porém, seguia sem brilhar, jogando abaixo de seu melhor, e não aproveitou a vantagem por muito tempo. No quarto game, cometeu três erros não forçados e cedeu a quebra de volta com uma dupla falta. O placar ficou igualado em 2/2, mas Wild não conseguia o nível nem a consistência dos sets anteriores. Quando perdeu break points no sexto game, pareceu ter perdido também o ânimo. Medvedev disparou até abrir 6/2 e tomar a dianteira por 2 sets a 1.

O quarto set teve altos e baixos de ambos tenistas e, desta vez, Thiago aproveitou para abrir vantagem. Após duas quebras, Medvedev teve o saque para empatar em 3/3, mas errou uma direita fácil junto à rede e viu o brasileiro encaixar uma ótima devolução para quebrar novamente e abrir 4/2. Desta vez, Wild não vacilou. Enquanto a torcida vaiava seu rival (veja acima), o paranaense aproveitou a vantagem e manteve seu saque até fazer 6/3 e forçar o quinto set.

Wild foi com moral para a parcial decisiva e logo no primeiro game, depois Medvedev abrir 40/0, conseguiu uma quebra de vantagem. No quarto game, porém, aconteceu o oporto. Thiago abriu 40/15, mas cometeu uma dupla falta e dois erros não forçados e perdeu o saque ao levar uma ada, o que deixou o set igualado em 2/2.

O número 2 do mundo, contudo, não conseguia manter um nível consistente e seguia dando chances ao brasileiro, que levava a melhor na maioria das trocas de bola longas. Foi assim, com uma direita vencedora ao alcançar uma curtinha do russo, que Wild anotou nova quebra e abriu 3/2. Os dois seguiam oscilando e, mais duas quebras depois, o brasileiro tinha a vantagem de sacar com 4/3 no placar. Desta vez, o brasileiro não deixou a oportunidade escapar. Converteu o serviço para abrir 5/3 e, dois games depois, confirmou a enorme zebra.

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