Marrocos atropela a mentirosa, superestimada e perdedora 'geração belga'

Jogadores de Marrocos festejam gol de Sabiri, o primeiro da justa vitória sobre a "geração belga" por 2 a 0 - Elsa/Getty Images — Jogadores de Marrocos festejam gol de Sabiri, o primeiro da justa vitória sobre a "geração belga" por 2 a 0 Imagem: Elsa/Getty Images

Colunista do UOL

27/11/2022 11h55Atualizada em 27/11/2022 12h06

A "geração belga" (termo afetado usado para espancar os fatos e sobrevalorizar quem nunca venceu absolutamente nada no futebol) apanhou de Marrocos: 2 a 0. E ficou barato!

A derrota, em mais uma exibição pobre de marré-marré, veio após a Bélgica já ter merecido apanhar na estreia quando fez 1 a 0 apesar de ter sido inferior ao Canadá: na ocasião, o time da Concacaf perdeu um pênalti e teve outras duas penalidades claríssimas sonegadas pelo apito, lixo do VAR incluso.

Marrocos, contando com a boa atuação dos pontas Ziyech e Boufal, foi mais objetivos e perigoso o tempo todo, especialmente na etapa final, quando fez os gols. A Bélgica não fez nada com a inútil e estéril posse de bola, outra bobagem pós-moderna que não serve para absolutamente nada!

No acréscimo da primeira etapa, os africanos até foram à rede em falta cobrada por Ziyech, mas o VAR interferiu, viu impedimento pela participação de Saiss e recomendou a anulação do gol para o obediente juiz. No segundo tempo, em lance muito parecido em que Saiss se movimentou à frente de Courtois, o gol de Sabiri valeu. E, desta vez, não teve o maldito VAR nem juiz para caçar irregularidade. Aboukhlal , nos acréscimos, ampliou, 2 a 0!

A Bélgica ainda pode se classificar, mas ficou provado, pela enésima vez, que a tal "geração belga" é uma mentira quando o termo usado para fingir se tratar de uma potência futebolística que é candidata ao título. Não era em 2018, quando não ganhou (e ficou atrás da vice-campeã Croácia), e é menos ainda agora, quando não vai ganhar nada além de elogios de quem valoriza o nada absoluto.

Ah, mas a Bélgica eliminou o Brasil em 2018... É verdade: 2 a 1, incontestável, apear da superioridade brasileira na segunda etapa! Desde a lazarenta seleção brasileira de 1990, quando o Brasil não foi campeão (1994 e 2002), a seleção da CBF sempre foi eliminada por um finalista, pelo campeão ou, na pior das hipóteses, pelo vice-campeão. A única exceção é a "geração belga"-2018, que, após tirar a equipe de Tite, parou na França na semifinal!

Recordemos: em 1990, o Brasil perdeu para a vice-campeã Argentina (1990) nas oitavas; em 1998, o Brasil foi vice ao perder a final para a França; em 2006, novamente perdeu para a França, que seria a vice-campeã; em 2010, também nas quartas, foi tirada da Copa pela vice-campeã Holanda; em 2014, a família Scolari ficou na semifinal ao tomar 7 a 1 da campeã Alemanha.... A Bélgica foi o adversário mais fraco e que foi menos longe após eliminar o Brasil.

Não, a Bélgica não é um horror, o pior time do mundo. Mas não é nada demais. A "geração croata", por exemplo, é a atual vice-campeã e já fez mais do que os belgas! De Bruyne joga muita bola? Muita, mas Haaland, seu companheiro de Manchester City também, e a "geração norueguesa" nem sequer foi à Copa.

A última rodada do Grupo F é na quinta-feira (1º/12), às 12h: Bélgica x Croácia e Marrocos x Canadá.

Leia as colunas dos jogos da Copa do Mundo do Qatar

Japão 0 x 1 Costa Rica

Argentina 2 x 0 México

França 2 x 1 Dinamarca

Polônia 2 x 0 Arábia Saudita

Tunísia 0 x 1 Austrália

Inglaterra 0 x 0 Estados Unidos

Holanda 1 x 1 Equador

Qatar 1 x 3 Senegal

País de Gales 0 x 2 Irã

Brasil 2 x 0 Sérvia