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Naviraiense agradece Neymar por fama nacional após 10 x 0 e agora quer façanha positiva em SP

Três anos após goleada na Vila, Naviraiense enfrenta a Lusa nesta terça no Canindé - Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Três anos após goleada na Vila, Naviraiense enfrenta a Lusa nesta terça no Canindé Imagem: Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Bruno Freitas

Do UOL, em São Paulo

16/04/2013 12h00

Um dia, quando contarem a história do Santos de Neymar, a narrativa provavelmente ará no começo pelo Clube Esportivo Naviraiense. Mesmo de uma forma inicialmente incômoda, o clube do Mato Grosso do Sul entrou para o folclore do futebol nacional com a goleada de 10 a 0 sofrida em 2010. Hoje, três anos depois, o time do Centro-Oeste agradece a fama na carona dos "Meninos da Vila", mas quer mudar a imagem com uma façanha na Copa do Brasil.

A equipe sul-matogrossense enfrenta a Portuguesa na noite desta terça-feira no Canindé, às 21h50 (de Brasília), pelo sonho de avançar à segunda fase da Copa do Brasil, um feito inédito em três participações do time no torneio. Os paulistas são favoritos, mas precisam da vitória, já que vêm do empate sem gols no Mato Grosso do Sul.

Por onde quer que jogue no Brasil nos últimos três anos, os homens do Naviraiense precisam escutar a lembrança irônica do massacre na Vila Belmiro. Naquela noite de 10 de março de 2010, os sul-mato-grossenses foram batidos com o incomum placar de dois dígitos, com seis gols no primeiro tempo e quatro na etapa complementar. Mas não há motivos para vergonha deste ado, segundo o treinador Paulinho Rezende, que segue no comando do time desde aquela época.

"As pessoas lembram. Pelo lado da gente, tem a parte negativa. Mas temos o lado positivo de fazer a segunda partida com um Santos que naquele momento era a melhor equipe do Brasil. Então muita gente teria que ar vergonha, teve equipe grande que ou quase aquilo. Eu vi Ituano ar aquilo, vi o Guarani ar, vi o São Paulo tomar quatro. Minha equipe foi modesta, sem temer o Santos em momento nenhum. Foi um placar elástico, mas vivemos outros tempos. Conquistamos nosso espaço de novo", afirma o treinador.

Para o diretor de futebol José Roberto Alves, a derrota aparentemente vexatória hoje em dia serve como publicidade para o clube e o estado. Tudo graças às ocasionais lembranças respeitosas dos ídolos santistas.

"As coisas na vida acontecem, e muitas vezes você não consegue entender. Se a gente perde de dois ou três do Santos, talvez não estivesse na história, que todo mundo conhece, de ter perdido por esse placar. E orgulho a gente tem, do Neymar jogando um Mundial e falando por duas ou três vezes o nome do Naviraiense. Há um mês estava no Jô Soares falando o nome da nossa cidade. A diretoria do Santos nos pediu permissão para colocar o Naviraiense na história lá, acho que eles estão fazendo um filme. Na cidade todo mundo tem orgulho", diz o cartola.

GIOVANNI TERIA PEDIDO PARA NAVIRAIENSE RECUAR EM 2010 

Durante o célebre massacre que marcou a arrancada do Santos ao título da Copa do Brasil de 2010, o veterano Giovanni teria pedido para o técnico do Naviraiense recuar seu time, para os visitantes se defenderem do jeito que podiam. Segundo o jogador, os moleques que estavam buscando espaço no time não iriam tirar o pé. O ídolo santista ainda teria relatado que pediu no intervalo para os meninos desacelerassem, mas sem sucesso.

No jogo, Neymar fez dois gols, sendo um deles ando por toda a defesa do Naviraiense, deixando o goleiro Aldo no chão. Madson também marcou em duas oportunidades, enquanto que André deixou três bolas na rede. Ganso, Robinho e Marquinhos anotaram os seus.

Um dos poucos remanescentes do time de 2010, Jean Batatais foi um dos dois jogadores do Naviraiense expulsos naquela noite na Vila Belmiro [Buru, Washington e Adriano Chuva também seguem no elenco]. Para o meio-campista, apesar do placar, a lembrança sobre o episódio pode ser positiva.

"Foi uma partida histórica para mim, como atleta, representando o Estado, com atenção nacional para Naviraí. Levar o segundo jogo para a Vila Belmiro foi uma coisa inédita. Foi uma experiência incrível, jogar contra jogadores de seleção brasileira, muitos vão disputar a Copa de 2014. O Naviraiense não tem nada que abaixar a cabeça e pensar nisso", argumenta o meia.

Jogadores do Santos comemoram gol de Ganso na vitória por 10 a 0 sobre o Naviraiense em 2010

FUNDADOR DE ORGANIZADA, PREFEITO ESTARÁ NA TORCIDA

Um ônibus com cerca de 50 torcedores do Naviraiense saiu da cidade sul-mato-grossense na tarde de segunda-feira. Um dos integrantes da caravana de mil quilômetros é Léo Matos, nada menos do que o prefeito da cidade, que também é fundador da torcida organizada CEN Loucura.

"Sou um torcedor que virou prefeito. É uma paixão muito diferente", relatou o prefeito do Partido Verde em conversa com o UOL Esporte por telefone.

Segundo o político, a prefeitura de Naviraí praticamente bancou a temporada do time em 2013. Foram injetados R$ 450 mil no time profissional e R$ 150 mil nas categorias de base. Matos ainda diz ter trabalhado para angariar mais R$ 300 mil em patrocínios. Os salários do elenco giram entre R$ 2,5 mil e 3,5 mil.

Apesar do dinheiro, o Naviraiense economizou e viajou a São Paulo de ônibus, encarando cerca de mil quilômetros de estrada e quase 15 horas até o destino final. Na maior metrópole do país, o time ainda ou apuros para conseguir local de treino. Os dirigentes conseguiram a cessão de um campo de grama sintética do Nacional, na Barra Funda, apenas começo da tarde de segunda.

NAVIRAIENSE DESAFIA UMA LUSA EM CRISE

Depois da derrota por 7 a 0 para o Comercial, pela Série A-2 do Paulista, a Portuguesa demitiu o técnico Péricles Chamusca na última segunda-feira. O interino Edson Pimenta acabou efetivado pela diretoria até o fim do Estadual e já comanda o time diante do Naviraiense nesta terça.

Depois do empate por 0 a 0 na ida no Mato Grosso do Sul, o Naviraiense conseguirá a façanha da classificação se vencer no Canindé, ou então se empatar com gols. Pelo menos no discurso, os visitantes prometem dificuldades aos favoritos da Portuguesa.

"O objetivo é classificar. A gente não veio aqui para ear, como tem dito nosso treinador. A gente vem para classificar. Nossa equipe tem condições e qualidade para sair daqui com o resultado", diz o meia Jean Batatais.

A equipe sul-mato-grossense vem embalada por nove partidas de invencibilidade. Depois do jogo desta terça volta imediatamente para casa, pensando na decisão com o Itaporã no Estadual. O Naviraiense precisa só de um empate para ir à quinta final local em apenas seis anos de existência.