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Libertadores e Sul-Americana não param; brasileiros podem jogar no Paraguai

Representantes da Conmebol avisaram que seus torneios não vão parar e que os participantes brasileiros na Libertadores e na Sul-Americana terão que arrumar onde jogar caso as autoridades proíbam o futebol no Brasil.
O aumento de infectados e mortos por covid-19 no país pode fazer com que governadores vetem jogos de futebol, o que impactaria nos campeonatos estaduais, regionais e nacionais principalmente, mas também nos internacionais. Paraná, Santa Catarina e Ceará, este parcialmente (somente em Fortaleza), já colocaram barreiras para partidas em março. São Paulo avalia endurecer suas medidas restritivas e o futebol pode ser impactado. Na avaliação da cartolagem São Paulo é o termômetro e uma proibição paulista geraria efeito cascata pelo país.
Os grupos da Libertadores e da Sul-Americana para ao menos 12 brasileiros (seis em cada torneio) só começam no meio de semana de 21 de abril, mas dia 7 de abril Grêmio e Santos ainda podem jogar em casa pela terceira fase preliminar da Libertadores e o Palmeiras recebe o Defensa Y Justicia (ARG) em 14 de abril, pela Recopa, torneio que reúne os atuais campeões dos torneios da Conmebol.
O protocolo da Conmebol prevê que os clubes indiquem estádios reservas dentro do próprio país e fora dele no caso de proibições para mandar partidas em sua casa. O blog apurou que os brasileiros têm optado por indicar Assunção (PAR) caso o Brasil proíba o futebol ou clubes visitantes não possam entrar no país por medidas sanitárias.
A sede da Conmebol fica em Luque, próxima da capital paraguaia, portanto a confederação tem indicado Assunção como um "porto seguro" para receber jogos de seus torneios. Inter e Grêmio também indicaram Montevidéu.
O acordo que a Conmebol fez em meados de 2020 com os dez governos dos países filiados com exceções sanitárias às delegações de futebol para o aos países continua valendo, mas alguns países estão aumentando restrições, o que tem criado problemas. O peruano Ayacucho, por exemplo, terá que receber o Grêmio na semana que vem em Quito, no Equador, e não em sua casa porque o governo peruano tornou mais rígido o protocolo a brasileiros.
A cúpula da Conmebol mantém o plano de não adiar jogos, a não ser em casos extremos — na semifinal da Sul-Americana 2020, em janeiro de 2021, houve adiamento de Coquimbo x Defensa Y Justicia porque as autoridades chilenas proibiram de última hora a entrada dos argentinos sem uma quarentena de dez dias. O jogo ocorreu dias depois em Assunção.
A orientação continua a de que se uma nação fechar fronteiras, o mandante tem que jogar no estádio que deu como opção em outro país. Surtos de covid em elencos também não serão considerados pela Conmebol para adiamentos e a entidade garante que aqueles que não se apresentarem perderão por WO (3 a 0). A lista de inscritos foi mantida em 50 jogadores, 20 a mais do que o usual para evitar que times não tenham atletas disponíveis.
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