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Marcel Rizzo

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Futebol na Olimpíada vai mudar se a Copa do Mundo ocorrer a cada dois anos

Jogadores da seleção brasileira comemoram gol de Richarlison contra a Alemanha na estreia dos Jogos de Tóquio - Julio César Guimarães / COB
Jogadores da seleção brasileira comemoram gol de Richarlison contra a Alemanha na estreia dos Jogos de Tóquio Imagem: Julio César Guimarães / COB

Colunista do UOL

22/07/2021 10h25

Em toda Olimpíada se repete o debate sobre o futebol masculino: deveria ser retirado do programa olímpico? Reformulado, talvez com foco em atletas ainda mais jovens do que o limite de 23 anos (24 em Tóquio devido ao adiamento em 12 meses causado pela pandemia)? O que fazer com a exceção de três veteranos na lista se convocados, acabar de vez ou ampliar? Qualquer discussão tem sido vazia nos últimos anos, mas isso pode mudar agora.

A possibilidade de a Copa do Mundo ocorrer a cada dois anos, plano que ganha força dentro da Fifa e que já conta com o apoio de dezenas de federações nacionais, obrigará o tema a ser tratado definitivamente. Se a ideia do presidente da federação internacional, Gianni Infantino, vingar a partir de 2028, a Copa e a Olimpíada coincidirão sempre: em 28, por exemplo, teríamos os Jogos de Los Angeles e o Mundial de futebol em algum lugar do mundo. Não nos mesmos meses, mas num curto espaço de tempo que obrigue a se decidir o que fazer com o futebol masculino na Olimpíada.

Nesta quinta-feira (22) começou no Japão o torneio masculino de futebol. É um evento que é tratado dentro da Fifa como de base — são as federações que organizam os torneios de suas modalidades dentro de uma Olimpíada, definindo as regras. O limite de 23 anos é feito para evitar que os Jogos concorram com a Copa do Mundo e que as principais estrelas estejam em campo nos anos pares entre os Mundiais. A exceção para três veteranos foi incluída na edição de 1996, em Atlanta (EUA), para tornar a competição um pouco mais atrativa. Foi um pedido de patrocinadores e detentores de direitos de transmissão da Olimpíada, muitos também parceiros da Fifa.

Com limite de idade, e antes proibição de atletas profissionais, a Olimpíada se tornou uma competição mais equilibrada. A Copa do Mundo, em 21 edições, teve apenas oito campeões, de duas confederações, Uefa e Conmebol: Brasil, Argentina, Uruguai, Alemanha, Itália, França, Inglaterra e Espanha.

Em 24 participações do futebol masculino nos Jogos, foram 18 seleções com a medalha de ouro, de quatro confederações, Uefa, Conmebol, CAF (Africana) e Concacaf (das Américas do Norte e Central): Brasil, México, Argentina, Camarões, Nigéria, Espanha, União Soviética, França, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Itália, Suécia, Uruguai, Bélgica e Grã-Bretanha.

O grupo criado pela Fifa para discutir mudanças no calendário, que tem como chefe o ex-técnico do Arsenal Arsène Wenger, discute, além da Copa do Mundo bienal, tornar anual os torneios de base de seleções, hoje realizados a cada dois anos. Além disso, poderia haver acréscimo de categorias e mudança no limite de idades, hoje em sub-17 e o sub-20: a coluna apurou que estudam três faixas, que seriam sub-16, sub-18 e sub-20.

Se esse formato vingar, a Fifa poderia usar uma dessas categorias, a sub-20, na Olimpíada, que seria a edição anual equivalente ao Mundial. Não teríamos mais, portanto, a exceção à regra com três veteranos, o que será impossível de se concretizar se a Copa e os Jogos Olímpicos ocorrerem no mesmo ano. Como o principal torneio de seleções ocorrerá com menor intervalo de tempo, a Fifa avalia que patrocinadores e detentores de direito não se importariam com um torneio masculino de futebol menos atraente a cada quatro anos.

Se a Copa do Mundo feminina acompanhar a masculina e for realizada a cada dois anos, não deverá impactar na presença das principais estrelas na Olimpíada já que o Mundial das mulheres é disputado em anos ímpares, não coincidindo portanto com os Jogos Olímpicos.