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Rafael Reis

Rafael Reis

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Com escalação de R$ 3,8 bilhões, Brasil tem a 3ª seleção mais cara do mundo

Neymar em ação durante amistoso da seleção brasileira contra Senegal - Pedro Martins/Mowa
Neymar em ação durante amistoso da seleção brasileira contra Senegal Imagem: Pedro Martins/Mowa
Rafael Reis

24/04/2020 04h00

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Alisson; Emerson, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro e Arthur; Rodrygo, Philippe Coutinho e Neymar; Roberto Firmino.

Se Tite montasse a seleção brasileira a partir das estimativas de valor de mercado dos seus jogadores, essa seria a equipe que vestiria a camisa amarelinha no próximo compromisso do único país pentacampeão mundial de futebol.

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De acordo com o "Transfermarkt", site especializado na cobertura do Mercado da Bola, a seleção ideal do Brasil é a terceira mais cara do planeta. Só fica atrás da Inglaterra e da França, atual campeã mundial.

Os 11 titulares da equipe da CBF valem juntos 639 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões), contra 769,5 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões) do English Team e 729,5 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões) dos Bleus.

Dentro do continente sul-americano, o Brasil sobra. Quem mais se aproxima do seu valor de mercado é a Argentina, décima colocada no ranking geral, que tem uma equipe avaliada em 406 milhões de euros (R$ 2,4 bilhões).

Uruguai e Colômbia, respectivamente o terceiro e o quarto times nacionais mais caros dentre as afiliadas à Conmebol, não chegam nem à casa dos 300 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão).

O domínio do ranking das seleções mais valiosas da atualidade é mesmo da Europa, continente que ganhou as últimas quatro edições da Copa do Mundo: Itália-2006, Espanha-2010, Alemanha-2014 e França-2018.

Brasil e Argentina são os únicos intrusos na lista, que ainda tem alemães, espanhóis, belgas, italianos, holandeses e portugueses. Isso sem contar, é claro, Inglaterra e França, que encabeçam o ranking.

A hegemonia europeia também pode ser vista na montagem da seleção dos jogadores mais caros do planeta, feita pelo "Transfermakt" há cerca de um mês. Dos 12 titulares da equipe (houve empate em uma posição), nada menos que dez defendem países do Velho Continente. O brasileiro Neymar (Paris Saint-Germain) e o egípcio Mohamed Salah (Liverpool) foram as exceções.

Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), que já contaminou mais de 2,5 milhões de pessoas em quase todos os países do mundo e provocou pelo menos 170 mil mortes, a seleção brasileira não deve estrear em 2020 antes de setembro.

É nesse mês que, por enquanto, está previsto o início das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022. O torneio classificatório tinha início previsto para março, mas foi adiado por conta da proliferação do vírus.

A Copa América, que seria disputada entre junho e julho, na Colômbia e na Argentina, também precisou ter sua data alterada e acabou transferida para o próximo ano.

As dez seleções mais caras do planeta

1 - Inglaterra - 769,5 milhões de euros
2 - França - 729,5 milhões de euros
3 - Brasil - 639 milhões de euros
4 - Alemanha - 601 milhões de euros
5 - Espanha - 482,5 milhões de euros
6 - Bélgica - 466 milhões de euros
7 - Itália - 450 milhões de euros
8 - Holanda - 428 milhões de euros
9 - Portugal - 415,5 milhões de euros
10 - Argentina - 406 milhões de euros

Fonte: Transfermarkt

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