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Rafael Reis

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Guerras tiraram Alemanha, Espanha e até 'geração de ouro' da Copa do Mundo

Iugoslávia foi campeã mundial sub-20 em 1987, mas não pode participar da Copa-1994 - Reprodução
Iugoslávia foi campeã mundial sub-20 em 1987, mas não pode participar da Copa-1994 Imagem: Reprodução

Rafael Reis

02/03/2022 04h20

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A invasão à Ucrânia, que completa uma semana amanhã, tirou da seleção russa o direito de disputar a repescagem do Qatar-2022 e talvez se classificar pela terceira vez consecutiva para uma Copa do Mundo.

Mas a Rússia está longe de ser o primeiro país a ser suspenso pela Fifa e ficar impedido de participar da competição mais importante de futebol do planeta por conta do envolvimento em alguma guerra.

Essas sanções já tiraram do páreo até mesmo potências que futuramente seriam campeãs mundiais, como Espanha e Alemanha. Também impediram que a "geração de ouro" da Iugoslávia pudesse tentar impedir a campanha do tetra do Brasil.

As questões geopolíticas começaram a ter efeito direto sobre as seleções participantes da Copa já na primeira década de vida da competição.

Em 1938, o terceiro Mundial da história ficou sem a Espanha porque o país estava envolvido na Guerra Civil que levou o ditador Francisco Franco ao poder. Já a Áustria até conseguiu a classificação nas eliminatórias, mas não pode disputar a competição porque foi invadida e anexada pela Alemanha nazista (que foi ao torneio normalmente, sem ser incomodada pela Fifa).

A entidade só suspende os germânicos em 1945, depois da derrota do governo de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. A sanção impediu a "Die Mannschaft" de participar do qualificatório da Copa-1950 e, consequentemente, tentar uma vaga para jogar no Brasil.

Quatro décadas mais tarde, foi a Iugoslávia quem acabou punida pela Fifa pelo comportamento bélico. Em meio às variadas guerras que levaram à sua desfragmentação, o país foi proibido de disputar competições internacionais durante dois anos (1992 a 1994).

A sanção impediu a "geração de ouro" iugoslava, que havia vencido o Mundial sub-20 de 1987 e sido essencial para o título do Estrela Vermelha na Liga dos Campeões de 1990/91, de exercer seu suposto favoritismo na Euro-1992 (já estava classificada e foi substituída pela Dinamarca, que acabou sendo a campeã) e também na Copa-1994, conquistada pelo Brasil.

Mas o país com quem a Fifa foi mais rigoroso até hoje foi a África do Sul. Por conta do apartheid, regime que legalizava a segregação racial contra a maioria negra na terra de Nelson Mandela, o país chegou a ficar 30 suspenso dos torneios realizados pela entidade e suas afiliadas continentais.

Foram dois períodos diferentes de suspensão. O primeiro, mais curto, durou entre 1961 e 1963. O segundo começou no ano seguinte e foi até 1992. Foi só na França-1998 que os sul-africanos conseguiram participar de uma Copa do Mundo pela primeira vez.

A decisão de suspender por tempo indeterminado a Rússia das competições internacionais de futebol foi anunciada pela Fifa na última segunda-feira, depois das três seleções que seriam suas adversárias na repescagem europeia das eliminatórias da Copa (Polônia, Suécia e República Tcheca) afirmarem que não aceitariam entrar em campo contra os agressores da Ucrânia.

A guerra no Leste Europeu também já teve alguns outros efeitos no cenário internacional do futebol. A decisão da Liga dos Campeões, que estava marcada para ser jogada em maio em São Petersburgo, foi tirada da Rússia e levada para o Stade de , nos arredores de Paris.

O Chelsea, atual vencedor da Champions e que no mês ado conquistou o título mundial, viu seu proprietário, Roman Abramovich, que é bastante próximo de Vladimir Putin, abdicar do comando do clube para que as sanções econômicas aplicadas pelo governo britânico aos oligarcas russos não afetem muito a vida da equipe londrina.