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Aos 24 anos, jogador mais rico do mundo ainda persegue 1º gol da carreira
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O jogador de futebol mais rico do planeta é atacante, tem 24 anos e já completou cinco temporadas como profissional. Mesmo assim, ainda está em busca do primeiro gol da sua carreira em clubes.
Integrante da família real de Brunei, um minúsculo país insular localizado no sudeste asiático, que tem população de apenas 460 mil habitantes e enormes reservas de petróleo e gás natural, Faiq Bolkiah defende atualmente o Chonburi FC, sétimo colocado na última edição do Campeonato Tailandês.
E, pela primeira vez desde que decidiu investir em uma carreira nos gramados, está realmente vivenciando o que é ser um jogador de futebol.
Bolkiah desembarcou no Chonburi em janeiro e disputou 14 das últimas 15 partidas do seu time na liga nacional. Titular na maioria delas, distribuiu quatro assistências e foi duas vezes eleito o craque do jogo.
O bom desempenho até lhe rendeu uma extensão contratual. O primeiro vínculo do atacante na Tailândia tinha só um semestre de duração. Mas, como o camisa 11 deu resultado, assinou no final de maio um novo acordo válido até dezembro de 2024.
A situação de Bolkiah no Chonburi é bem diferente da vivida por ele em seus antigos clubes.
Antes de encontrar seu espaço no futebol asiático, o jogador mais rico do mundo defendeu o Leicester e o Marítimo. Em nenhum deles, chegou a ser utilizado em alguma partida da equipe principal -em Portugal, pelo menos foi relacionado uma vez, só uma vez, para o banco de reservas.
Pelo pequeno número de jogos disputados ao longo da carreira, não chega a ser uma grande surpresa que o atacante ainda persiga seu primeiro gol no futebol de clubes -balançou as redes uma vez pela seleção de Brunei, apenas.
Nascido nos Estados Unidos, mas com cidadania do país comandado por sua família paterna, o atacante do Chonburi acumula uma fortuna estimada em US$ 20 bilhões (R$ 105,1 bilhões). Isso equivale a mais ou menos 40 vezes a grana acumulada por Cristiano Ronaldo desde que ele estreou nos gramados.
Só que, diferente do astro português, seu dinheiro não veio dos gols marcados (até por que, né?), mas sim dos laços familiares.
O maior bilionário da bola é sobrinho de Hassanal Bolkiah, monarca que é famoso pela ostentação em que vive. Além da famosa coleção particular de carrões que possui, ele chegou a contratar Michael Jackson para cantar no seu aniversário de 50 anos, um evento público que reuniu 60 mil pessoas.
O pai do atacante também é poderoso. O jogador é filho do príncipe Jefri, que foi ministro da Economia do seu irmão mais velho durante mais de uma década.
Bolkiah aproveitou as ótimas conexões familiares para ter a melhor formação que um jogador de futebol pode conseguir. Durante o período em que estava nas categorias de base e antes de com o Leicester, ou por Southampton, Arsenal e Chelsea, todos da primeira divisão inglesa.
Nessa fase, o atacante chegou até mesmo a disputar partidas da Youth League, a versão para adolescentes da Liga dos Campeões da Europa.
Mas, para conseguir realmente ter uma experiência completa de atleta da modalidade, o atacante precisou abandonar o sonho de atuar na Europa (e talvez até de jogar a verdadeira Champions) e retornar para mais perto de casa.
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