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Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Como é a proposta da La Liga aos clubes para reestruturar o Brasileiro

Fred Luz, da Alvarez & Marsal no Brasil, Javier Tebas, presidente da LaLiga e Pedro Mesquita, head do Investment Banking da XP - Vivian Koblinsky/XP
Fred Luz, da Alvarez & Marsal no Brasil, Javier Tebas, presidente da LaLiga e Pedro Mesquita, head do Investment Banking da XP Imagem: Vivian Koblinsky/XP

15/03/2022 16h32

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Em reunião em São Paulo, nesta terça-feira, o presidente da La Liga, Javier Tebas, apresentou uma proposta aos clubes das Séries A e B para ajudar na organização da Liga em reestruturar o Brasileiro. Não é um modelo fechado, mas uma série de premissas para a construção da Liga. Entre os pontos necessários: todos terão de fazer concessões, centralização e padrão na venda do campeonato aumenta o valor, necessidade de Fair Play financeiro e definir como será gerida a Liga.

A reunião ocorreu em São Paulo. Estiveram presentes em torno de 35 clubes das Série A e B. Entre os grandes, apenas o Palmeiras não participou do encontro.

O objetivo do encontro foi apresentar uma proposta da La Liga, da consultoria Alvarez & Marsal e da XP Investimentos. A ideia é que a La Liga funcione como uma consultoria para a Liga do Brasileiro, construindo o projeto junto com a Alvarez. Já a XP está atrás de investidores para comprar um percentual da Liga.

"Na LaLiga, temos o objetivo de ajudar o desenvolvimento do futebol e sua indústria. Com a proposta que estamos fazendo em conjunto com XP e a Alvarez & Marsal, queremos oferecer, no Brasil, todo o conhecimento que adquirimos ao longo dos anos para propor um modelo de negócio que seja financeira e istrativamente adequado para apostar no crescimento do futebol no Brasil. Hoje apresentamos aos clubes brasileiros uma proposta que inclui as melhores práticas da LaLiga e a forma como conseguimos ser uma das competições desportivas mais eficazes em termos de desenvolvimento de negócios e de estabilidade financeira", disse Javier Tebas, presidente da LaLiga, por meio da assessoria do grupo.

Reunião dos clubes brasileiros com La Liga e XP, em São Paulo - Vivian Koblinsky/XP - Vivian Koblinsky/XP
Reunião dos clubes brasileiros com La Liga e XP, em São Paulo
Imagem: Vivian Koblinsky/XP

Tebas explicou como funciona o modelo de gestão da La Liga. Entre outros pontos, destacou a governanças e uma necessidade de compliance para verificar onde o dinheiro está sendo investido. Assim, você teria uma organização para o campeonato, ao mesmo tempo em que o investidor teria a garantia de que o seu dinheiro não seria desviado.

Em paralelo, apontou a necessidade de um controle financeiro dos clubes para além até do Fair Play Financeiro. A La Liga tem uma das ligas que impõe maior limite de gastos aos seus times.

Não é apenas uma questão de evitar endividamentos e controlar os custos do futebol dentro do orçamento, mas também de direcionar o dinheiro a ser investido. Ou seja, uma parte do dinheiro arrecadado com a Liga teria de obrigatoriamente ir para pagar investimento em gramados e infraestrutura, pagar dívidas, dinheiro para marketing. O clube que não seguisse, seria penalizado.

"Na nossa visão, há seis pontos: 1) Governança da Liga 2) como será Relação com a CBF, estabelecer o papel de cada um 3) controle financeiro dos próprios clubes 4) a gestão dos ativos dos clubes, o que vai entrar na venda 5) divisão de dinheiro, quanto vai para desenvolver a Liga, quanto vai para os clubes e como é dividido 6) Serviços que os clubes vão querer comprar da La Liga", completou o executivo da área de esportes da Alvarez & Marsal, Fred Luz.

Na exposição, Tebas foi questionado sobre a venda centralizada e padronização porque Real Madrid e Barcelona não aceitaram a proposta feita por ele para compra de parte da La Liga, um percentual de 8%. Ele explicou que, mesmo que nem todos tenham aceito o acordo, o ganho foi maior para todos por centralizar a venda.

Esse é um ponto delicado da discussão da Liga: a divisão de dinheiro. Foi apresentado o modelo da La Liga que, no momento, estabelece uma diferença de 3,5x1 entre o clube que mais ganha e o que menos ganha com receita do campeonato espanhol. Há critérios por audiência e até público no estádio.

O grupo da La Liga/Alvarez & Marsal deixou claro que essa divisão terá de ser discutida pelos próprios clubes. Mas Tebas usou uma frase para definir um acordo: incomodado satisfeito. Seria a sensação dos clubes ao aderir a Liga por ganharem mais, mesmo sabendo que o acordo final nunca é o perfeito para todos.

A proposta da La Liga foca em acelerar o processo de estruturar a Liga brasileira por ter um método para importar. Mas Tebas deixou claro que seria um consultor, não um sócio da liga brasileira.

Ao final, o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, disse ter ficado satisfeito com a qualidade do projeto apresentado. O Corinthians é um dos clubes que já am com a empresa Codajas Sports Kapital e o BTG para desenvolver a Liga, juntamente com o Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino.

Agora, os clubes se comprometeram a se estruturarem para poderem analisar as duas propostas, e outras que venham a surgir para desenvolver a Liga. Com a La Liga, agora são dois grupos interessados em gerir a Liga e captar investimentos para o Brasileiro.