Vasco diz que Franck Assunção não 'tocou violino' e prepara dispensa do diretor

Sem contrato assinado com o Vasco e trabalho questionável nos bastidores, o diretor executivo de futebol Franck Assunção está fora do clube e será comunicado o mais breve possível pela diretoria sobre a decisão. Assunção só apareceu em São Januário na apresentação, em 8 de março, e pouco tempo após a trágica entrevista coletiva.

José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol, lamentou a aposta sem resultados esperados. Inclusive, o dirigente fez uma analogia ao comentar o caso.

“Se a pessoa diz que toca violino e não sai som, não toca, não é? O clube imaginou uma coisa e apareceu outra. Não podemos ficar sentados e esperando. A diretoria está definindo os últimos detalhes dessa questão, mas no meu entendimento é uma coisa que se aproxima do desfecho”, afirmou Mandarino, ao UOL Esporte.

O vice-presidente confirmou ainda que houve a tentativa de unir interesses em busca de recursos e patrocínios, porém, Franck Assunção viajou para a Itália, pouco fez contato, não obteve resultados, e a paciência cruzmaltina terminou.

“Naturalmente, quando se buscou uma relação de trabalho geramos uma expectativa. E no decorrer de algum tempo o quadro se tornou indefinido. Nada se confirmou. Houve uma tentativa de união de interesses, mas nos convencemos que não progrediu. O Vasco não imagina possibilidade de modificar isso”, encerrou o dirigente.

Ao que tudo indica, a agem pelo Vasco foi rápida e ficou marcada pela confusão na chegada, o discurso ensaiado e até a idolatria pelos “Bananas de Pijamas”. A oposição planejou pedir esclarecimentos ao presidente Roberto Dinamite sobre a contratação, o que não deve ser mais preciso. Em termos de trabalho, Franck Assunção esgotou seu tempo na Colina Histórica.