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Ganso quebra silêncio, se vê atacante e quer 'retribuir' o Flu com títulos

Ganso quer voltar a sorrir em 2021: "Meu sonho é conquistar títulos pelo Fluminense" - Lucas Mercon/Fluminense FC
Ganso quer voltar a sorrir em 2021: 'Meu sonho é conquistar títulos pelo Fluminense" Imagem: Lucas Mercon/Fluminense FC

Caio Blois

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/03/2021 04h00

Paulo Henrique Ganso esteve longe dos holofotes na última temporada. Lesões, covid-19, banco de reservas e até uma apendicite tiraram o camisa 10 do centro das atenções no Fluminense. De volta aos campos em 2021, o jogador de 31 anos quebrou o silêncio em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, falou sobre sua agem no Tricolor, projetou jogar como atacante e quer "retribuir" o e recebido pelo clube com títulos.

Em pouco mais de 30 minutos de conversa com a reportagem por videoconferência, Ganso se disse "melhor do que estava" fisicamente após um 2020 de muito mais baixos do que altos. Nada que tenha tirado a alegria do jogador, que exaltou a grande temporada do Flu e o retorno à Libertadores.

"Quando estava me sentindo bem fisicamente e treinando bem, o time estava muito bem, ganhando jogos, subindo na classificação, então é difícil mexer no time. O treinador sabe disso. É aquela história de 'time que está ganhando não se mexe', é por isso mesmo. O time fez uma grande temporada, é realmente difícil mexer para colocar algum jogador, mudar esquema, jeito de jogar. Encarei como normal e fiquei muito feliz com a ótima temporada que o grupo fez. Conseguimos voltar à Libertadores após oito anos, o grupo mereceu", disse.

Em sua avaliação individual da temporada que ou, Ganso itiu certa dificuldade em assistir de fora. Mas também diz ter aprendido muito observando diversas situações, enquanto líder do elenco, mesmo no banco de reservas.

"Foi um ano complicado para mim, difícil. Eu me cobro bastante para estar bem e dar o meu melhor dentro de campo, mas eu tinha que pensar no grupo. Meu papel era também de incentivar os companheiros, ar um pouco de experiência quando necessário e seguir com a autocobrança alta. Foi diferente, mas o que importa no final das contas é sempre o coletivo", opinou.

Ganso substituindo Nenê: camisa 10 ou 2020 todo no banco do Fluminense - Mailson Santana/Fluminense FC - Mailson Santana/Fluminense FC
Ganso substituindo Nenê: camisa 10 ou 2020 todo no banco do Fluminense
Imagem: Mailson Santana/Fluminense FC

Totalmente recuperado da cirurgia para retirada do apêndice, o meia planejou a temporada 2021 bem melhor para ele e também para o clube. "Sem dúvida, 2021 vai ser um ano muito melhor para mim e para o Fluminense, que também tem melhorado muito. Minha expectativa é a melhor possível. Principalmente poder jogar. Quero estar em campo. Eu vou ajudar muito mais o Fluminense dentro de campo do que de fora. Precisamos muito ter essa conexão, de um ajudar o outro. O Fluminense me ajudou muito, segue me ajudando, então quero retribuir", afirmou.

No bate-papo, Paulo Henrique fez um balanço de sua agem pelo Flu, que considera positiva, mas que "pode ser muito melhor". Desde 2019 no Tricolor, o jogador fez seis gols e deu dez assistências em 80 jogos.

"Quero fazer esse 2021 muito melhor para que o clube alcance títulos nessa temporada. Ainda não alcancei o que imaginava. Falta jogar mais, estar dentro de campo, ganhar mais confiança, ficar mais solto. Quando eu tiver sequência com o time encaixado, tudo vai caminhar melhor. Estou me dedicando muito para isso".

Nas lembranças, dois momentos especiais ficaram marcados para Ganso: a chegada, com o aeroporto Santos Dumont lotado, e o retorno à Libertadores pelo Fluminense, ainda que estivesse fora do time titular. Ele só lamenta que a torcida ainda esteja impedida de assistir aos jogos em função da pandemia de coronavírus.

"A maior dificuldade e o mais gostoso não vai estar presente: os torcedores. A gente vai jogar fora, evidentemente que não é certo jogar pedra, cerveja no ônibus, mas a gente saber que o clima é de rivalidade, pressão, isso é Libertadores, Essa torcida fanática contra que faz a gente se sentir jogando contra os melhores do continente. A ausência da torcida a nosso favor, claro, também vai fazer muita falta", opinou, para seguir:

No Fluminense, PH Ganso discutiu com torcida da Chapecoense em 2019 - Reprodução/SporTV - Reprodução/SporTV
No Fluminense, PH Ganso discutiu com torcida da Chapecoense em 2019
Imagem: Reprodução/SporTV

Muito ruim jogar sem torcida. Às vezes, parece até treino. Até a corneta faz falta. Às vezes, você não está bem no começo do jogo, erra um pouco, chega aquela cornetada e a gente se liga mais no jogo, presta mais atenção."

Ganso foi recebido com festa da torcida do Fluminense no Santos Dumont em 2019 - Mailson Santana/Fluminense - Mailson Santana/Fluminense
Ganso foi recebido com festa da torcida do Fluminense no Santos Dumont em 2019
Imagem: Mailson Santana/Fluminense

A saudade até das críticas não faz o camisa 10 mudar de tom. Questionado sobre alguma avaliação que tenha considerado equivocada em seus tempos de Tricolor, Paulo Henrique Ganso aprova o lado "ional" dos torcedores, e garante que ninguém o cobra tanto quanto ele mesmo.

"Crítica é normal, sempre vai ter. Me criticaram até agora que voltei a jogar um jogo inteiro após quase um ano, quase fiz um golaço e dei uma assistência que não vai para a estatística porque, infelizmente, o gol não saiu. Enfim, torcedor é ional. O pensamento tem que ser de melhorar e tentar ajudar o clube, independentemente de ser o camisa 10, de ter um salário alto, eu tenho que me cobrar a ser melhor sempre, mesmo quando estou bem. Se eu jogar bem, no outro jogo quero estar dez vezes melhor", disse.

Olhando para seus 13 anos de carreira, entre taças, grandes momentos, críticas, agem apagada pela Europa e retorno ao Brasil, Ganso também faz uma avaliação positiva. O camisa 10 do Fluminense sabe que pode melhorar, mas garante, enfim, poder desfrutar um pouco do que construiu no futebol, com mais uma meta especial: levantar uma taça pelo Tricolor.

Posso melhorar muito mais, como todo mundo na sua profissão. Mas para mim, foi lucro. Tudo o que conquistei e alcancei foi lucro, ter participado de grandes times, acontecer tudo o que aconteceu na minha vida. Agora, estou só desfrutando, mas continuo me dedicando e quero melhorar. Meu sonho agora é ser campeão pelo Fluzão. Deixa para essa temporada."

Ganso no ataque? Camisa 10 quer atuar assim

No ataque? Paulo Henrique Ganso quer jogar mais avançado no Fluminense - Lucas Mercon/Fluminense FC - Lucas Mercon/Fluminense FC
No ataque? Paulo Henrique Ganso quer jogar mais avançado no Fluminense
Imagem: Lucas Mercon/Fluminense FC

A nova temporada pode ter também uma nova função para o jogador, acostumado ao papel de camisa 10 desde o início de sua carreira. Em vez de meia, Paulo Henrique Ganso quer atuar mais avançado, perto do centroavante, participando mais da finalização das jogadas para além da construção de jogo.

Prefiro jogar como um segundo atacante, sempre presente na área. Perto do gol adversário é onde vou criar chance de gols para a gente, vou criar, posso fazer os gols e sempre levar perigo ao adversário. Ali do lado do nosso camisa 9, como um segundo atacante, sempre pisando na área, mais perto do gol."

Ainda se adaptando ao trabalho de Roger Machado, que tem seus primeiros dias à frente do Fluminense, Ganso já se vê mais avançado. Para o camisa 10, sua função agora será ainda mais à frente do que na estreia contra a Portuguesa pelo Carioca. Sem atuar 90 minutos desde outubro de 2020, o jogador ainda se sentiu longe do ideal.

"Atuei nessa posição, mas acho que posso chegar ainda mais à frente. Ainda preciso melhorar, não cheguei tanto dentro da área, mas é a posição onde me sinto mais cômodo, é onde posso render e ajudar mais o clube. Me senti um pouco preso, fazia muito tempo que eu não atuava 90 minutos, é só com ritmo de jogo, entrando em campo a cada rodada que vou me sentir mais solto e confiante. Tenho certeza que assim poderei ajudar o Fluminense", disse.

Ganso comemora gol pelo Fluminense; jogador de 31 anos quer ser segundo atacante - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C. - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Ganso comemora gol pelo Fluminense; jogador de 31 anos quer ser segundo atacante
Imagem: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Para Ganso, o primeiro contato com Roger foi positivo. O meia elogiou os treinamentos do técnico e acredita que o "casamento" tem tudo para dar certo.

"Ele tem conversado muito com todo mundo até para conhecer mais de cada um. Tem feito bons trabalhos, ótimos treinamentos, temos um grupo muito forte, ainda mais quando o pessoal que está de folga voltar. Acredito que vai dar tudo muito certo, vamos trabalhar e tentar entender o que o Roger quer para a equipe taticamente", disse.

O próximo desafio será justamente contra o maior rival, o Flamengo. Ainda sem balançar as redes no clássico, Ganso quer deixar o dele no Rubro-Negro.

"Independente de ser com alguns jogadores reservas, considerados assim, mas que podem virar titulares quando estiverem com os times completos, é Fla-Flu. Não tem favorito, sempre um grande jogo. Vou fazer de tudo para que saia esse primeiro gol contra o Flamengo nesse clássico", projetou.

Confira mais tópicos da entrevista de Ganso:

Coronavírus

Não senti tanto, porque eu não joguei muito depois disso. Nos treinamentos atuava tranquilo, me sentia bem. Tem uma grande diferença de treino e jogo, no ritmo, não me afetou tanto a covid-19. Mas jogando toda hora 90 minutos, um jogo atrás do outro, é pesado. Por um lado foi bom porque pude me recuperar bem, mas o lado ruim foi justamente ficar sem jogar. Todos os clubes sofreram, tiveram esse surto, perderam jogadores em algumas partidas. O Fluminense lidou bem, usando a garotada, tendo apoio de todos os lados, superando essas adversidades e fazendo uma grande campanha.

Carreira como jogador

Quando comecei, ainda no futsal, meu pensamento era ser um grande profissional. Se eu ia chegar a ser o craque de um grande clube, se ia jogar na seleção brasileira... Eu não sabia. Não dava para ter a dimensão. Mas tudo o que eu mais queria era ser jogador profissional. Eu consegui, e tudo o que veio junto, as conquistas, é só agradecer Papai do Céu.

Relação com Neymar

A gente se fala bem menos pela distância e correria do dia a dia. Estou sempre assistindo aos jogos dele. Difícil ele jogar mal, né? (risos). Quando a gente pode, sempre nos falamos. Ficamos um tempo, às vezes, sem se falar, mas a gente conversa um dia e parece que estamos sempre perto. Com certeza, ele pode ser o melhor do mundo. A qualidade é incrível, o que ele faz dentro de campo é absurdo. Eu torço muito para que ele seja o melhor do mundo, é o que eu mais torço.

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