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Atitudes de Caboclo geram insatisfação na CBF e conspiração por seu cargo

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Danilo Lavieri, Marcel Rizzo, Pedro Lopes, Ricardo Perrone e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro e em São Paulo

13/05/2021 04h00

Há uma insatisfação generalizada entre funcionários e dirigentes de federações, da CBF e de clubes com as atitudes do presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro, Rogério Caboclo. Esse movimento gerou uma conspiração dentro da própria confederação que ameaça sua permanência no cargo.

Durante os últimos três dias, a reportagem ouviu dez fontes diferentes entre clubes, federações, CBF e empresas parceiras. Todos apontaram diferentes atitudes de Caboclo que geraram desagrado e mostram incapacidade de dirigir a entidade, tanto internamente quanto externamente. Um dos ouvidos fez a seguinte analogia: se o futebol fosse um BBB, Caboclo teria mais votos do que a Karol Conká para sair.

Irritação não costuma ser o suficiente para derrubar um dirigente. No último mês, entretanto, a ebulição na CBF aumentou por conta de comportamentos considerados inapropriados do mandatário. Há ainda um envolvimento político do ex-presidente da confederação Marco Polo Del Nero.

Dentro da CBF, há relatos sobre Caboclo soltar grosserias, ordens sem sentido e aparentar instabilidade emocional. Às vezes, o presidente se apresenta em um estado descrito por várias fontes ouvidas como "alterado". Funcionários têm evitado a presença de Caboclo quando percebem que está neste estado alterado. Houve tratamento considerado agressivo e arrogante até com empregados de alto escalão na entidade.

Externamente, Caboclo foi flagrado em transmissão de uma reunião de clubes tendo atitudes grosseiras com os presentes, entre eles o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte. Fora das câmeras, em outras reuniões, o comportamento errático já tinha sido percebido. O vazamento das imagens da reunião demonstra que há, na estrutura do futebol brasileiro, intenção de prejudicar o dirigente, pois foram trechos editados para acentuar sua falta de tato na reunião.

Embora insatisfeitos, dirigentes de clubes não se organizaram para questionar Caboclo ou para fazer uma oposição ao dirigente. O movimento para miná-lo é interno na CBF e em sua esfera de influência.

Banido pela Fifa de quaisquer atividades relacionadas ao futebol, o ex-presidente Marco Polo Del Nero continua com influência na entidade e com várias pessoas em cargos-chave, além de fazer reuniões de lazer em sua casa com pessoas do futebol. Del Nero tinha ficado irritado com Caboclo durante um período em que este se aproximou mais do presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, mas, recentemente voltou a estreitar laços com o atual presidente da CBF. Neste processo, até fez movimentos para abafar a insatisfação com Caboclo.

Del Nero é, entretanto, conhecido por ser pragmático: abandonará o aliado se achar que sua situação não é mais viável e buscará alternativas. O movimento de oposição ao presidente da CBF tem crescido internamente também pela falta de tato político. Frágil, ele chegou a falar com o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira em busca de apoio - Teixeira está afastado da entidade desde 2012 e é desafeto de Del Nero.

Nenhum desses movimentos abafou até agora a fogueira na CBF. Há questionamentos de federações e de dirigentes da confederação sobre a capacidade de Caboclo de se manter no poder.

Por isso, há discussões inclusive sobre a sucessão de Caboclo caso sua situação se torne insustentável. Há duas hipóteses: 1) uma licença que empossaria o vice mais velho, Coronel Nunes, como presidente temporário. Isso ajudaria na manutenção do status quo, já que Del Nero e Caboclo mandariam nele. 2) uma saída forçada por renúncia, que levaria a uma eleição com todos os oito vices como candidatos. Aí haveria uma disputa aberta pelo poder.

Os próximos os de Caboclo na CBF vão depender do surgimento de novos fatos e da sua capacidade de gerir a crise na entidade. Consultada, a assessoria da CBF informou que não falaria sobre acusações anônimas. A reportagem também tentou contato com Marco Polo Del Nero, que não respondeu até a publicação da matéria.