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Deyverson: 'Amo o Palmeiras, mesmo a parte da torcida que não me ama'

Deyverson durante evento no Allianz Parque  - Beatriz Sardinha/ UOL
Deyverson durante evento no Allianz Parque Imagem: Beatriz Sardinha/ UOL

Beatriz Sardinha e Diego Iwata Lima

Do UOL, em São Paulo

05/07/2022 12h47

Deyverson foi um pedido de Cuca, ainda em 2017. De volta ao clube, o técnico não confiava em Borja, o reforço trazido a preço de diamante para ser o homem gol da equipe que defendia o título nacional. E mandou buscar um centroavante grandalhão e desconhecido no Málaga, da Espanha.

No currículo, o grande feito dele era ter anotado gols contra Barcelona e Real Madrid. Mas o começo foi complicado. Mesmo balançado a rede no seu segundo jogo, o atacante levantava desconfianças na torcida, que já tinha se decepcionado com Borja, que não era nem de longe o que o seu DVD mostrava.

A relação de Deyverson com a torcida foi sempre sinuosa. A alegria de gols importantes contrastava com o desperdício de chances claras e expulsões sem sentido, quando o time mais precisava dele. Mas nada disso ou a ter importância depois de 27 de novembro de 2021.

O gol que abateu o Flamengo na final da Libertadores, em Montevidéu, e deu o bicampeonato consecutivo ao Verdão ava, naquele momento, a ser "O" motivo pelo qual Deyverson jamais seria esquecido na História do Palmeiras. Muito embora ele tenha itido ao UOL Esporte ainda não ter noção do tamanho de seu feito.

Em entrevista exclusiva, antes de um evento no qual 231 palmeirenses pagaram até R$ 650 para estar perto do jogador, no Allianz Parque, Deyverson falou mais de amor do que futebol. Até porque, Deyverson é assim mesmo, muito mais emoção do que qualquer outra coisa.

Confira os principais trechos da entrevista de Deyverson ao UOL

Por que você acha que as pessoas no clube, seus colegas, gostam tanto de você? A gente conversa com os outros jogadores, e eles sempre falam que você é um cara sensacional

É muito bom ouvir esse tipo de coisa da gente, né? Quando, de verdade, isso vem acompanhado deu um abraço, né? Você gosta de alguém e aí você ouve que também gostam de você, é emocionante. Porque tu não acha que vai ter amigo na profissão, tá ligado? Acha que vai ter colega. Mas o Jorge é um irmão pra mim. O Wesley, Danilo, Mayke, Luan. O Jorge é demais. A torcida está pegando no no pé dele, eu fico até triste, porque ele é um cara sensacional. Tem que ter paciência com ele, como tiveram comigo, para dar a volta por cima.

Eu conversei com seu irmão, ele me disse que você fez questão de vir para o Palmeiras, no meio do ano ado. Por qual motivo?

Alguns motivos. Tenho minhas filhas, né? Você só sabe o que é amor verdadeiro quando tem filhos, minha mãe sempre me dizia isso. Eu queria estar mais perto, poder participar da vida delas, e lá da Espanha, não dava. Aqui também não dá muito, pela correria, viaja, joga, concentra. E tem o Palmeiras, minha família, minha cultura, meu português. Então, são essas coisas que me fizeram voltar. E eu sabia que ia fazer alguma coisa especial na Libertadores. Eu sabia que Deus tinha algo para mim, já que eu recebi essa palavra, né?

Quem te disse que você faria algo especial na Libertadores?

A minha pastora, Andréa, tinha me falado. Ela falou que Deus tinha algo para mim muito importante quando eu voltasse para o Palmeiras. Ela ora sempre comigo, com a minha família. E ela tinha me falado isso.

Você já entendeu o que aconteceu em Montevidéu, o seu impacto na História do Palmeiras?

Não. Eu não tenho noção. Quando fui na ESPN, o Lugano [ex-jogador e comentarista do canal] me falou: "Daqui uns dez anos, você olhar para trás e falar, caramba, eu ganhei aquela Libertadores". E contra o Flamengo. O Palmeiras jogava e só levava "taca, taca, taca" do Flamengo. E aí, um cara que ninguém imaginava, que ninguém esperava, vai lá e faz o gol na decisão.

E um cara vascaíno, ainda por cima.

Vascaíno e palmeirense. Para mim, Vasco e Palmeiras são uma carne só. É como marido e mulher, uma carne só.

O [ex-jogador de Palmeiras e Vasco] Edmundo costumava falar que o Vasco era o amor de mãe e o Palmeiras, o amor de mulher, esposa.

É isso, faço das suas palavras, das palavras do Edmundo, as minhas. O Vasco é o amor de mãe, o Palmeiras o amor de mulher.

Como foi comunicada sua saída do clube? Você entendeu porque não ia ter seu contrato renovado?

Eu entendi. Fui chamado numa sala pelo Anderson Barros [diretor de futebol do Palmeiras], ele me explicou que eu não fazia parte dos planos dele, e tá tudo certo, também. "São ciclos".

Você considera que sai do Palmeiras melhor do que chegou?

Saio não só como um jogador, mas como um ser humano que é o mais importante. Saio de cabeça erguida, pela porta da frente, eu acho. É a minha opinião e espero que seja assim também para o clube. Se é para sair, que seja pela porta da frente, né? É um até logo né, essa despedida. Até logo. A gente não sabe o dia de amanhã. Como vários jogadores já voltaram a jogar aqui novamente. Quem sabe, né, um dia eu volto aqui.

Eu amo muito o Palmeiras. Mesmo a parte da torcida não me ama, eu também amo, não tem problema.

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