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PCC ordenou fim de brigas? Como criação da facção se cruza com o futebol

Manifestação do PCC em cadeia de São Paulo - Evelson de Freitas/Folhapress
Manifestação do PCC em cadeia de São Paulo Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Colaboração para o UOL

16/02/2023 12h25

O PCC tem uma ligação íntima com o futebol, já que sua criação remete aos campinhos de cadeia. Nesta semana, uma ordem atribuída à facção após a briga entre Mancha Verde e Gaviões da Fiel teria levado torcedores a proporem o fim dos conflitos no futebol paulista, por medo de punições.

Os 8 fundadores da organização cumpriam pena no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté e, por serem os únicos da cidade de São Paulo, eram chamados de "os da capital".

O time que formavam para jogar peladas foi batizado de Comando Capital. Fátima de Souza, autora do livro "PCC - A Facção", conta que o discurso de um dos integrantes, Cesinha, inflamou os companheiros a agirem além do futebol.

Cesinha disse que eles precisavam criar um sindicato, um comando para enfrentar o sistema. Ele queria enfrentar a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em vez de se limitar a ganhar troféus, e havia planos de trombar inimigos internos da cadeia nas peladas.

Os líderes adaptaram o nome da equipe ao batizarem a facção, em 1993: Primeiro Comando da Capital.

Naquela noite foi escrito o estatuto da facção e traçado o plano para tomar a cadeia, evento que anunciaria o nascimento do PCC à massa carcerária.

Bons de bola

Segundo Fátima, os fundadores do PCC tinham fama de serem maus no crime e bons na bola.

O craque do time era Cesinha. Ele ditava os rumos do PCC junto a Geleião.

Havia rivalidade entre eles como torcedores: Cesinha era corintiano, e Geleião torcia para o Palmeiras.

Do time para a 'matança'

O time também foi usado para tentar atrair inimigos. Geleião contou ao UOL em 2021 que um plano de matar rivais usando as peladas como desculpa acabou frustrado e que teve de contornar o empecilho.

"Em 1993, no Piranhão [Casa de Custória de Taubaté], havia entre nós os presos da capital e os do interior. O diretor autorizou que a gente criasse um campeonato de futebol. [Era] uma chance de pegar aqueles caras. Não deu certo, porque eles não jogavam com nós (sic), estavam em outra galeria (...). Colocamos outros sentenciados para sair em outro lugar e esperamos o pessoal da galeria de baixo, o pessoal que a gente queria pegar", relatou ele.

Chegou o dia, 31 de agosto de 1993. Saímos para o pátio. Soltaram os chefes da turma de baixo, assim que eles entraram no pátio, começou a matança. Quando tudo acabou, chamei todos no meio da quadra e falei: 'Aqui, neste momento, está fundado o PCC. Vamos combater os corruptos e os opressores do sistema prisional'. Geleião, em carta ao UOL.

Assista ao documentário do UOL "Primeiro Cartel da Capital: A história da maior facção do Brasil", que conta a história do PCC desde sua origem:

*Com informações de reportagem de Felipe Pereira, publicada em 24/01/2017