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Mayra Aguiar conquista o bronze para o Brasil no judô das Olimpíadas

Beatriz Cesarini

Do UOL, em Tóquio

29/07/2021 06h27

Mayra Aguiar conquistou mais uma medalha para sua carreira. Hoje (29), na lendária arena Nippon Budokan, ela derrotou a sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon após imobilização, na categoria até 78kg, e subiu ao pódio das Olimpíadas de Tóquio para receber o bronze e se tornar a única brasileira dos esportes individuais a ganhar três medalhas olímpicas.

Muito emocionada após a conquista histórica, ela lembrou das dificuldades que enfrentou, principalmente em relação às sete cirurgias que ou ao longo da carreira, sendo a mais recente em novembro do ano ado, que colocou em risco sua participação nos Jogos da capital japonesa.

"Desculpa, não estou conseguindo falar muito bem agora. Estou bem emocionada. Acho que é a conquista mais importante para mim. Foram bem difíceis esses últimos anos, estes últimos tempos. Bem difíceis! E tem de superar, tem de superar de novo. Eu não aguentava mais fazer cirurgia, estava muito cansada. É muito desgastante ar por tudo isso, ainda mais no momento em que estávamos vivendo. Tive medo, tive angústia, e continuei, sabe? Eu acreditei, continuei. Por pior que estivesse, a gente tenta dar o nosso melhor, fazer nosso melhor, fazer valer a pena. Estou realmente bem emocionada", declarou à TV Globo.

A judoca se classificou para a repescagem do judô até 78 kg nas Olimpíadas de Tóquio-2020 após ser derrotada pela alemã Anna-Maria Wagner, atual campeã do mundo, nas quartas de final. Assim, ela deu adeus ao sonho de conquistar seu primeiro ouro. Anteriormente, nas oitavas, a brasileira havia vencido por ippon a israelense Inbar Lanir.

Apesar disso, a gaúcha de 29 anos se concentrou para voltar com tudo na repescagem, onde enfrentou a russa Aleksandra Babintseva. Ela venceu no tempo regulamentar após sua adversária receber três punições (shido) da arbitragem e ser eliminada.

Na disputa do bronze, a brasileira e a sul-coreana foram punidas com um shido com menos de um minuto por falta de combatividade. Em seguida, Mayra foi para o ataque e aplicou uma imobilização em sua adversária, segurando-a por 20 segundos e configurando um ippon.

Mayra foi a primeira atleta brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em disputas individuais; ela conseguiu o bronze nas edições de Londres, em 2012, e Rio de Janeiro, em 2016. Agora, ela faz história novamente com sua terceira premiação em Olimpíadas.

Trajetória de Mayra

Mayra começou muito bem sua caminhada ao bronze. A gaúcha venceu com tranquilidade a israelense Inbar Lanir. Ela dominou desde o início da luta e, com apenas 40 segundos, aplicou um ippon sem dar chances de defesa à adversária.

Nas quartas de final, a brasileira acabou derrotada pela alemã Anna-Maria Wagner. Mayra propôs o confronto a todo momento. Wagner não conseguia revidar os golpes da gaúcha, que a todo momento tinha o controle segurando as mangas do judogui da adversária.

Entretanto, a brasileira acabou recebendo uma advertência. No golden score, Wagner começou melhor, anulando os golpes de Mayra. As duas acabaram recebendo punição por falta de combatividade, sendo a segunda da brasileira, que ficou pendurada. Com um wazari da alemã após os 3 minutos da etapa complementar, a luta foi decidida após muito tempo de igualdade.

Na repescagem, enfrentou a russa Aleksandra Babintseva. O início da luta foi de grande iniciativa de Mayra, que a todo momento agarrou o judoqui da adversária. Babintseva, por sua vez, tomou punição por falta de combatividade no começo.

Após o acontecido, o duelo continuou sem iniciativa dos dois lados, gerando nova advertência para ambas. Isso fez a russa ficar pendurada. Com uma nova punição de Babintseva, Mayra venceu sua segunda luta e se classificou para a disputa do bronze.

Mayra pode lutar por medalha em competição por equipes

Após conquistar a medalha de bronze no judô das Olimpíadas de Tóquio e se tornar a primeira atleta brasileira a acumular três premiações olímpicas em competições individuais, Mayra Aguiar ainda tem a chance de superar outra marca nestes Jogos.

A gaúcha pode fazer sua estreia na competição por equipes do judô. Se a comissão técnica realmente optar por Mayra e o grupo garantir uma medalha, ela vai superar a ex-jogadora de vôlei Fofão e se tornará a maior medalhista olímpica do Brasil. Sua participação, porém, ainda não está garantida.

"Eu luto bem na categoria pesado, mas é difícil, precisa estar com corpo bom, firme. A competição não acabou, tenho que continuar no foco, voltar para a Vila (Olímpica), tomar banho, descansar, recuperar o corpo, tratar o que tiver que tratar, porque vou estar, sim, com a equipe dando apoio, dando o melhor de mim e no que puder estar ajudando, vou estar ajudando"",declarou na zona mista após o bronze.

Judô é quem mais deu medalhas ao Brasil na história

O judô segue se mantendo soberano como o esporte que mais conquistou medalhas para o Brasil na história das Olimpíadas. Com as duas conquistadas pela modalidade até aqui em Tóquio, já são 24, sendo quatro de ouro, três de pratas e 17 de bronze.

Antes de Mayra Aguiar, a equipe brasileira havia conquistado um bronze nos Jogos na capital do Japão com o gaúcho Daniel Cargnin, na categoria até 66kg.

Desde 1984 o Brasil conquista ao menos uma medalha na modalidade em todas as Olimpíadas. O ano mais vitorioso foi em 2012, em Londres (ING), com quatro (um ouro e três bronzes). Na Rio-2016 foram três (um ouro e dois bronzes).