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"Podem me esperar, que vou estar lá", diz Mayra sobre Olimpíadas em Paris

Beatriz Cesarini

Do UOL, em Tóquio

29/07/2021 12h00

Medalhista olímpica por três vezes consecutivas, Mayra Aguiar já avisou que as adversárias podem esperar por ela nas próximas Olimpíadas em Paris. A brasileira conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio após vencer a sul-coreana Hyunji Yoon com ippon por imobilização, na manhã de hoje (29), no horário de Brasília.

"Quero muito estar nos próximos Jogos. Voltei desta cirurgia [no ligamento cruzado do joelho esquerdo - em novembro] sem fazer competição. Então, são sete, oito meses. Estou há muito tempo fora dos tatames e sinto muito falta disso: das viagens, até dos perrengues, como tirar peso... Para tirar peso é a pior coisa do mundo, é horrível. Parecia que estava tudo mais difícil", disse.

"Poder ter ado por isso, estes momentos, me deu um gás para dizer que de tudo que ei, sei que dá mais, chegar muito mais. São três anos, a rápido. Estou com muita gana de voltar a competir. Pode esperar que vou estar lá incomodando todo mundo para buscar mais uma medalha", completou Mayra em entrevista aos jornalistas na zona mista.

Mayra ainda volta a lutar no sábado, na competição de judô por equipes. Assim, ela terá a chance de levar mais uma medalha para casa.

"Não vou sair nem a pau"

Na disputa pelo bronze, Mayra imobilizou a sul-coreana Hyunji Yoon no chão e conseguiu a vitória. Segundo a brasileira, esse era um estilo de luta que ela tinha mais dificuldade, e os treinamentos de jiu-jitsu a ajudaram muito neste momento.

"Não vai dar para falar as exatas palavras, que é feio (risos), mas foi tipo: 'Não vou sair daqui nem a pau'. Foi tipo isso. E na hora me vieram também os treinamentos de jiu, que estamos fazendo com o Moacir. Isso foi muito importante para mim. Eu perdia muita luta no chão e hoje ganho uma medalha olímpica no chão. Lembrei das frases dele [treinador de jiu-jitsu], falando: 'Quadril para baixo'. E ali eu falei: 'Eu vou dar a vida aqui'. Foi, mais ou menos, isso que veio à minha cabeça: as frases do treino, e deu certo. Fiquei muito feliz pela forma como foi. É muito difícil de ganhar luta no chão e poder conquistar uma medalha olímpica. Fiquei muito feliz"

"Não desisti nos momentos ruins"

Para chegar nas Olimpíadas de Tóquio, Mayra lidou com a recuperação de uma cirurgia no ligamento cruzado do joelho esquerdo, em novembro, que a afastou do tatame por nove meses. A família foi o que sustentou nos dias complicados.

"A parte fácil do processo é chegar aqui e lutar. Porque toda a parte de dor, dor mental também... É um estresse físico, mental de estar chegando parte de competição, todo mundo competindo, e você em casa tratando. Foi bem difícil, mas esse apoio que tive foi muito importante. Não teria conseguido sem eles. Foram ondas, você começa a melhorar, daqui a pouco pior, melhora, piora... Agora vai, agora não vai. O que mais me senti bem foi que não desisti nos momentos ruins e nem me exaltei nos momentos bons. Consegui manter aquele foco do objetivo que tinha e consegui trilhar ele, ar por tudo isso com a cabeça mais fortalecida."

Mayra mais experiente e alegre também

A gaúcha de 29 anos é a primeira atleta brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em disputas individuais; ela conseguiu o bronze nas edições de Londres, em 2012, e Rio de Janeiro, em 2016. Agora, ela faz história novamente com sua terceira premiação em Olimpíadas.

"Mudou muito [de 2012 para cá]. Hoje tenho uma consciência muito maior do que é o judô, do que é o esporte. Essa conquista, claro que é muito gostosa, mas o gostinho das pessoas, sabe? Hoje consigo aproveitar. Por mais difícil que tenha sido, tive momentos muito bons também, de alegria. E hoje sou mais leve fazendo o que eu faço. Eu colocava uma pressão gigante em mim, ainda boto, ainda me cobro, mas consigo aproveitar mais. Eu aproveitando, estando feliz onde estou... Minha mãe sempre fala: 'Te diverte, vai lá e faz o que você ama, {você] faz isso desde os seis anos'. Eu amo judô, amo esporte e tento curtir esse momento. Hoje a Mayra é mais experiente, mais forte mentalmente e é mais alegre, mais feliz também", comentou.