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Alison 'Piu' fatura medalha de bronze em final contra melhores da história

Demétrio Vecchioli

Do UOL, em Tóquio

03/08/2021 00h25

Com tempo de 46s72, Alison dos Santos conquistou hoje, no Estádio Olímpico de Tóquio, a medalha de bronze na prova de 400m com barreiras. Foi a primeira medalha do atletismo brasileiro nessa edição das Olimpíadas. Essa foi a prova mais forte da história da prova. O norueguês Karsten Warholm fez o tempo de 45s94 e bateu recorde mundial. O americano Rai Benjamin chegou em segundo com tempo de 46s17.

Toda medalha conquistada pelo Brasil nas Olimpíadas de Tóquio tem sua história, mas a conquistada hoje por Alison dos Santos, é a mais longa delas. Foi nos 400m com barreiras que, exatamente em um dia como hoje, 3 de agosto, o Brasil se classificava pela primeira vez fez uma final olímpica no atletismo, em Berlim, há 85 anos, com Sylvio de Magalhães Padilha. Foram oito décadas e meia esperando por um pódio, que finalmente veio, com um tempo a 2 centésimos do recorde mundial, que só valeu bronze.

O Brasil não tem grande tradição nas provas individuais de pista no atletismo, mas formou um dos maiores corredores da história, Joaquim Cruz, ouro em Los Angeles e prata em Seul nos 800m. Até hoje o atletismo se lembra das pernas longas, do correr clássico do brasileiro.

Ao correr metros 400 metros e saltar 10 barreiras em 46s72 no Estádio Olímpico de Tóquio, Alison dos Santos fez o Brasil se lembrar da emoção de torcer por um corredor que não tem medo de ninguém, não deve nada a ninguém. Na prova mais forte da história olímpica dos 400m com barreiras, talvez a mais forte da história do atletismo, contra o primeiro, o terceiro e o quarto melhores de todos os tempos, o brasileiro conquistou uma justa medalha de bronze.

O nível foi absurdo. O norueguês Warlhol baixou absurdos 76 centésimos o recorde mundial que já era dele, vencendo com 45s94, um tempo que se alguém dissesse que era possível há um minuto todos diriam que era balela. O segundo, o americano Rai Benjamin, com 46s17, também mais de meio segundo abaixo do antigo recorde mundial.

Depois da prova, Piu brincou com o desempenho do norueguês e disse que, ao ver o tempo no telão, achou que estava na prova errada.

"Sinceramente, acabou a prova, ei a linha chegada e olhei para o telão. Eu vi que tinha ficado em terceiro, olhei pro tela, vi 45, pensei que tava na prova errada. Falei 'Não é possível que seja o 400m com barreiras'", brincou o brasileiro. "Mas sim ele fez, ele era o homem que tava recebendo a pressão, ele veio, e quebrou o recorde mundial mais uma vez, fez o que todos acharam que era impossível".

Alison dos Santos, de 21 anos, já desponta como uma força no atletismo há algum tempo. Ainda muito jovem, Alison foi campeão pan-americano em Lima-2019 e, naquele ano, no Mundial de Doha, alcançou o 7º lugar.

Com o ar dos anos, Alison, ou Piu, como é chamado, tem colocado seu nome entre os favoritos na categoria e, hoje, está entre os três melhores dentro da sua prova.

"Somos medalhistas olímpicos"

Piu fez questão de celebrar sua conquista com todos que o ajudaram a chegar onde ele está hoje. Desde familiares até torcedores, todos foram citados pelo atleta brasileiro.

"Não to aqui só por mim, corro por outras pessoas também. Meu treinador, minha família, meus patrocinadores que estão me ajudando, todo mundo que gritou e torceu por mim. Eu não represento só o Alison, o atletismo, eu represento uma nação", disse.

O brasileiro disse estar "muito feliz" com todo o apoio e afirmou que só voltaria para casa depois de "cumprir a missão".

"Eu conversei com meu pai e minha mãe antes da prova, dias antes, e falei que to correndo por eles", disse. "Como eu tava falando, eu só voltaria para a casa depois de cumprir a missão que foi dada. Hoje entramos na pista e cumprimos ela", concluiu.

Desempenho em Tóquio

Alison dos Santos chegou em Tóquio como uma das grandes esperanças de medalha no atletismo do Brasil. Durante as qualificatórias dos 400m com barreiras, na última quinta-feira, Piu mostrou o motivo de ter sido criada tanta expectativa.

Em sua estreia na competição, o barreirista conseguiu classificação tranquila para a semifinal e fez um tempo de 48,42s. Foi a segunda melhor marca de sua bateria, que foi vencida por Abderrahman Samba, do Catar.

Na semifinal, de novo conseguiu um bom desempenho: foi o melhor de sua bateria, com 47s,31, e quebrou o recorde sul-americano que ele mesmo tinha batido na Liga Diamante em julho.