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ANÁLISE

Com show de coadjuvantes, Celtics vencem Jogo 1 e saem na frente nas Finais

Os jogadores do Boston Celtics comemoram a vitória no Jogo 1 das Finais da NBA - NBA/Twitter
Os jogadores do Boston Celtics comemoram a vitória no Jogo 1 das Finais da NBA Imagem: NBA/Twitter

Vitor Camargo

03/06/2022 01h06

Se os Warriors são o time da NBA mais famosos pelas suas bolas de três pontos, você nunca diria isso vendo o Jogo 1 das Finais.

Na noite de quinta-feira, foi o Boston Celtics que acertou 21 bolas de três pontos com aproveitamento de 51% para vencer o Golden State Warriors em San Francisco - a primeira derrota em casa dos Warriors nesses playoffs - roubar mando de quadra e sair na frente nas Finais da NBA, 120 a 108. Em um duelo das duas melhores defesas da NBA, foi o ataque dos Celtics que pegou fogo de longa distância para virar uma desvantagem de 14 pontos com um quarto período magistral.

E, curiosamente, Boston conseguiu esse feito e essa vitória gigante apesar de partida apagada do seu melhor jogador. Jayson Tatum, MVP das Finais de Conferência e um dos melhores pontuadors do basquete, terminou o jogo com apenas 12 pontos em 3 de 17 nos arremessos, errando diversos chutes livres e bandejas fáceis. Mas, com a mão fria, Tatum mostrou porque é uma das grandes estrelas do esporte e ou a afetar o jogo de outras maneiras. Ele fez es espetaculares, rodou a bola e confiou nos companheiros, terminando com 13 assistências e dando o palco para outros jogadores brilharem.

E como brilharam esses coadjuvantes dos Celtics! Não que seja algo novo para Boston - um time que diversas vezes nos playoffs se viu contra a parede apenas para seus jogadores aparecerem nas horas críticas - mas o nível que o coletivo subiu de nível para compensar os 34 pontos de Stephen Curry e a noite ruim da sua própria estrela para virar não uma, mas duas desvantagens de dois dígitos no placar foi verdadeiramente inspirador.

O maior destaque nesse sentido talvez tenha sido Al Horford, que continuou sua temporada mágica com grande estilo. Até ontem, Horford detinha o duvidoso recorde de ser o jogador com mais partidas de playoffs na carreira sem nunca ter jogado as Finais (141). Aos 35, Big Al finalmente teve a chance de jogar no maior palco do esporte, e ele foi brilhante além das expectativas: foram 26 pontos em 9-12 nos arremessos, incluindo seis bolas de três pontos (recorde da NBA para um jogo fazendo sua estreia nas Finais) e uma avalanche de cestas decisivas no quarto período. Ele bateu de frente com Draymond Green no garrafão, acertou tudo do perímetro e foi uma das válvulas de escape da equipe nos momentos decisivos, além de comandar a pressão defensiva que sufocou o ataque dos Warriors e levou Golden State a anotar apenas 16 pontos no quarto período. Horford tem sido uma das melhores histórias de 2022, e escreveu mais um capítulo dessa volta por cima no Jogo 1.

Mas talvez o mais importante jogador de Boston tenha sido Jaylen Brown, a outra estrela do time que frequentemente fica à sombra de Jayson Tatum. Com Golden State liderando por 12 no começo do quarto período, Brown foi quem botou a bola embaixo do braço e dominou por completo os primeiros minutos do quarto derradeiro. Em um período de quatro minutos sem Tatum ou Curry - as duas grandes estrelas - em quadra, Brown explodiu para 10 pontos e duas assistências, jogando praticamente sozinho para derrubar a vantagem para três pontos nesses momentos decisivos. Boston então acertaria CINCO bolas de três pontos consecutivas a partir desse ponto para virar a partida e construir uma vantagem que não entregariam mais, mas é difícil imaginar isso acontecendo se não fosse Brown mantendo os Celtics vivos nesses quatro minutos cruciais.

E se duas dessas cinco bolas longas consecutivas vieram das mãos de Al Horford, duas vieram para talvez o grande herói improvável da noite: Derrick White. Depois de arremessar 31% nas bolas longas durante a temporada regular e 28% nos playoffs antes do Jogo 1, White explodiu para 21 pontos com CINCO bolas de três pontos, e mesmo esses números não fazem jus ao que eles representaram para Boston: todas elas, sem exceção, vieram em momentos críticos do jogo, primeiro para cortar sequências dominantes dos Warriors e manter os Celtics perto no placar, e as duas últimas para virar de vez o jogo e decidir o jogo para os Celtics. White também foi espetacular na defesa a Stephen Curry, ajudando a minimizar o impacto do armador no segundo tempo (na medida do possível).

E a lista dos jogadores de Boston que brilharam na ausência de um Tatum em forma não acaba mais: teve Marcus Smart, que anotou 18 pontos em 7-11 nos arremessos incluindo a bola de três que matou o jogo nos minutos finais; Payton Pritchard, cuja defesa em Curry e energia dos dois lados da quadra foi tão determinante no quarto período a ponto do técnico Ime Udoka deixar o reserva em quadra ao invés de Marcus Smart por longos minutos; até Robert Williams, que apesar de visivelmente limitado teve quatro tocos e fechou o garrafão para os Warriors.

Porque é isso que grandes times fazem: eles vencem como uma unidade, como um coletivo. Tatum não teve um bom jogo, então fez o papel de criador e permitiu ao resto da equipe brilhar, e esses coadjuvantes assumiram a responsabilidade e entregaram um jogo brilhante e um dos quartos mais dominantes que você vai ver em uma quadra de basquete. A temporada 2022 dos Celtics foi marcada por resiliência do começo ao fim, e esse Jogo 1 foi um exemplo de como cada parte é fundamental para que isso seja possível.

E, talvez ainda mais importante, foi simplesmente um EXCELENTE jogo de basquete, extremamente divertido e bem jogado. As Finais da NBA prometem muito, e Boston foi quem deu o primeiro golpe.