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ANÁLISE

NBA: Boston sobrevive ao "terceiro quarto da morte" e abre 2 a 1 nas Finais

Jaylen Brown vibra durante vitória dos Celtics no Jogo 3 das Finais da NBA - NBA/Twitter
Jaylen Brown vibra durante vitória dos Celtics no Jogo 3 das Finais da NBA Imagem: NBA/Twitter

Vitor Camargo

09/06/2022 01h08

Morte, impostos, e o terceiro quarto dos Warriors.

A essa altura, a questão não é SE os Warriors vão vencer o terceiro período, e sim por quanto. No Jogo 1, foi por 38 a 24 para transformar uma desvantagem de 2 pontos no intervalo em uma vantagem de 12 antes do período decisivo. No Jogo 2, a arrancada de 35 a 14 definiu o jogo de uma vez por todas para empurrar Golden State à vitória. E, no Jogo 3, novamente os Warriors venceram o terceiro período por 33 a 25 para derrubar a vantagem que era de 12 pontos para apenas 4, chegando até mesmo a liderar a partida no processo.

Mas um jogo de basquete é feito de quatro períodos, não só de um. E se Boston venceu o Jogo 3 e agora lidera as Finais da NBA por 2 a 1, é porque os Celtics não estão se deixando abater pelas sequências dominantes dos Warriors. No Jogo 1, Boston respondeu com 40-16 no quarto decisivo para eliminar a desvantagem e sair com a vitória. E, no Jogo 3, mais uma vez essa resiliência esteve em destaque: após Golden State virar a partida no terceiro quarto, Jayson Tatum e Grant Williams fizeram uma série de cestas importantes para recuperar a vantagem nos minutos finais, e novamente os Celtics pisaram no acelerador no quarto final, segurando Golden State a apenas 11 pontos (e anotando 23 seus) para dar números finais à partida.

A inevitabilidade das arrancadas de Golden State no terceiro período criam um clima peculiar nos quartos precedentes da partida. Boston começou o jogo com tudo, com Jaylen Brown encapetado anotando 17 pontos só no primeiro quarto para carregar Boston a uma vantagem de 11 apesar de outra excelente partida de Steph Curry. Ao contrário do Jogo 2, onde Boston se contentou em arremessar de fora, os Celtics aram o primeiro tempo inteiro dentro do garrafão, atacando a cesta e desafiando a falta de proteção de aro dos Warriors. Golden State, assim como no Jogo 2, optou por tirar de quadra Kevon Looney e jogar mais baixo, e os Celtics souberam aproveitar essa falta de altura no garrafão do adversário para chegar até o aro e finalizar a vontade. Com Draymond Green em mais um jogo ruim e inteligentemente neutralizado pelo ataque de Boston, a equipe celta aproveitou esse contexto para dominar a área pintada.

Os Celtics continuaram dominando no segundo quarto, mas dessa vez os Warriors conseguiram responder à altura em grande parte graças a Klay Thompson, que finalmente chegou para a série e acertou uma série de arremessos difíceis para manter Golden State perto no placar. Boston chegou a abrir 17 pontos de frente e teve dois lances livres com Al Horford para aumentar a dianteira para 19, mas Horford errou os lances livres e os Warriors responderam com uma sequência de 12 pontos para cortar a vantagem para apenas cinco. Quando parecia que o terceiro período da morte tinha chegado mais cedo e que os Warriors iriam ar à frente, Derrick White - sempre com as cestas nas horas importantes - respondeu com uma linda cesta-e-falta para estancar o sangramento e recuperar o controle do jogo. Boston recuperaria uma vantagem de 12 pontos antes da saída para o intervalo.

E, a esse ponto, a questão que ava pela cabeça de todo mundo assistindo era: será que essa vantagem que Boston conseguiu abrir quando dominou o jogo é suficiente para aguentar o terceiro quarto dos Warriors? E, de fato, quando o terceiro período chegou de fato, ficou claro que não era nenhum absurdo fazer essa pergunta e tratar a vantagem de Boston como uma gordura antes da inevitável reação dos Warriors... e que afinal os Celtics tinham, sim, criado uma vantagem grande o suficiente.

Como de praxe, os Warriors mostraram seu melhor nível no terceiro período, e em especial Steph Curry. A estrela dos Warriors teve mais uma noite espetacular: foram 18 pontos só no terceiro período, incluindo uma série de maravilhosas bolas longas (e uma posse de 7 pontos) contra um Boston Celtics que inexplicavelmente insistiu na defesa recuando os pivôs para o garrafão contra o pick-and-roll de Curry, dando ao camisa 30 todo o espaço que ele precisava para fazer chover fogo. Quando Curry acertou sua quarta bola de três do período para colocar Golden State na frente, 83 a 82, parecia que a partida havia virado de forma definitiva.

Mas Marcus Smart imediatamente respondeu com uma gigantesca bola de três pontos para recolocar Boston à frente, e então Steve Kerr tomou a fatídica decisão de colocar Stephen Curry - com 4 faltas, sendo 2 delas inexistentes - no banco para preservar sua estrela para o quarto período. E isso acabou se provando um erro: os Celtics dominaram os minutos sem Steph para devolver a vantagem em quatro pontos antes do fim do período, e quando Steph voltou à quadra ele tinha esfriado e perdido o embalo que tinha recolocado quase sozinho os Warriors no jogo. Boston ajustou sua cobertura para voltar a sufocar Steph no perímetro e obrigar o resto da equipe a vencer o jogo, o que não conseguiram fazer. Para piorar, Curry ainda saiu mancando de quadra nos minutos finais após Al Horford cair sobre sua perna em uma disputa pela bola, e sua situação fica no ar para o Jogo 4 de sexta-feira.

Tirando alguns momentos da já conhecida falta de concentração e tomada ruim de decisões dos Celtics no terceiro período, Boston teve um jogo quase perfeito em todas as frentes. Jayson Tatum novamente foi dominante com 26 pontos, 9 assistências e 6 rebotes, enquanto Jaylen Brown liderou o time com 27 pontos, além de 9 rebotes e 5 assistências. Quem também apareceu muito bem na partida foi Robert Williams, o Timelord, que pegou 10 rebotes, distribuiu 4 tocos e em geral dominou o garrafão dos dois lados da quadra com sua energia e capacidade atlética, contra a qual os Warriors não tiveram resposta. Williams foi particularmente dominante no quarto período, com dois roubos e um toco nos minutos iniciais quando Boston reconstruiu sua vantagem de dois dígitos que não entregaria mais.

Do lado dos Warriors, além de mais um grande jogo de Steph, muito pouco a se comemorar. Klay Thompson, péssimo na série, finalmente explodiu para 25 pontos, a maioria deles nos segundos e terceiros quartos, mas novamente desapareceu no quarto período, enquanto Jordan Poole teve mais uma partida ruim. Draymond Green continuou uma série tenebrosa com outra atuação para se esquecer, e Kevon Looney - que tão dominante foi contra os Mavericks nas finais do Oeste - ou apenas 17 minutos em quadra, enquanto Boston totalizava 15 rebotes ofensivos no jogo. Curry tem sido com folgas o melhor jogador das Finais até aqui, mas tem recebido pouquíssima ajuda dos seus companheiros, e o coletivo mais completo dos Celtics está fazendo a diferença. Fez no Jogo 1, e agora faz de novo para dar a Boston a vantagem de 2-1.

E, no Jogo 4 disputado sexta feira no mesmo TD Garden, Boston vai tentar abrir a fatídica diferença de 3-1 para colocar uma mão na taça que não conquista desde 2008.