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Brasileiras contam como foi viajar pelo verão europeu durante a pandemia

A pandemia não impediu muita gente de aproveitar o verão europeu. Na foto, banhistas praia de Mallorca, na Espanha - dpa/picture alliance via Getty Images
A pandemia não impediu muita gente de aproveitar o verão europeu. Na foto, banhistas praia de Mallorca, na Espanha Imagem: dpa/picture alliance via Getty Images

Marcel Vincenti

Colaboração com Nossa

06/10/2020 04h00

O verão europeu terminou oficialmente neste mês de setembro. Mesmo com a covid-19 assustando o mundo, as altas temperaturas levaram muitos turistas às praias, cidades históricas e capitais do Velho Continente.

Mas como foi aproveitar o calor e a alta temporada de viagens na Europa durante a pandemia? E o que mudou na maneira de fazer turismo por lá por causa do coronavírus?

Para saber isso, Nossa conversou com três brasileiras que realizaram jornadas em solo europeu durante o verão local.

Juliana Koszka em Toulouse - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Juliana Koszka em Toulouse
Imagem: Arquivo pessoal

Juliana Koszka, moradora de Paris (França)

Para onde viajou: Normandia e Toulouse (França)

Como foi a viagem: Recebeu férias de sua empresa em agosto e resolveu fazer uma viagem para sair um pouco da capital sa, onde ou por diversos momentos de confinamento. "Tinha planos de visitar um amigo na Irlanda, mas com toda a questão do coronavírus, fiquei preocupada em pegar avião e cruzar fronteiras internacionais. Então, decidi viajar de trem pela França mesmo".

Primeiramente, ela foi para a região da Normandia (no noroeste do território francês), onde se hospedou em Airbnb e explorou praias e centros urbanos como Le Havre e Rouen. Depois, desceu para Toulouse, no sul do país, para ficar na casa de uma amiga que mora na cidade.

O que mudou na maneira de viajar: Juliana conta que, por causa do coronavírus, ficou apreensiva em alguns momentos da jornada.

Na viagem entre Paris e a Normandia, achei que haveria regras de distanciamento social no trem. Mas isso não aconteceu. No vagão, viajei com um ageiro bem ao meu lado", lembra.

A brasileira também relata que, hoje, há a necessidade de fazer reserva para visitar muitos museus na França, pois estes lugares estão controlando o número de turistas que podem visitá-los diariamente.

Juliana Koszka em Étretat, na Normandia - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Juliana Koszka em Étretat, na Normandia
Imagem: Arquivo pessoal
Juliana Koszka em Le Havre, na Normandia - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Juliana Koszka em Le Havre, na Normandia
Imagem: Arquivo pessoal

Como se cuidou: Além de usar máscara constantemente, evitou locais tomados por multidões.

Na Normandia, Juliana fez muitos eios ao ar livre. Visitou, por exemplo, o destino litorâneo de Étretat, famoso por exibir uma orla marcada por lindas falésias, e caminhou bastante por áreas abertas de Le Havre, que oferece amplos espaços públicos.

Valeu a pena? Mesmo com momentos de apreensão, Juliana diz que foi benéfico viajar.

"Foi uma sensação de volta à normalidade, mesmo com estas novas configurações de viagem", avalia. "Morando na Europa, a gente está acostumado a viajar bastante, mesmo que seja só de fim de semana. Depois de ficar tanto tempo fechada em casa, foi ótimo respirar um ar diferente e aproveitar o verão ao ar livre. Havia a sensação de que o ano estava sendo perdido".

Ana Cristina Goes em Malta - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Ana Cristina Goes em Malta
Imagem: Arquivo pessoal

Ana Cristina Goes, moradora de Londres (Inglaterra)

Para onde viajou: Malta

Como foi a viagem: Tirou folga do trabalho e quis viajar para algum destino litorâneo fora do Reino Unido.

"Estava com a ideia de ir de férias ao Brasil em novembro e dezembro, mas, por causa da covid, é provável que eu não vá. Então, viajar agora na Europa era a única maneira de aproveitar o verão neste ano", conta. Ela considerou ir para a Itália, mas acabou voando até Malta, país insular no mar Mediterrâneo.

O que mudou na maneira de viajar: Para Ana, a grande mudança ocorreu na sensação de fazer uma viagem aérea.

"A minha primeira preocupação foi com o aeroporto e com o avião", explica, dizendo ter ficado aflita em ar por estes espaços fechados e frequentemente cheios de gente. Ela conta que, na aeronave rumo a Malta, não havia nenhum tipo de distanciamento imposto entre os ageiros, o que a incomodou.

Quando Nossa conversou com Ana, ela ainda estava no território maltês, nos últimos dias de sua viagem. A brasileira contou que terá que fazer uma quarentena de duas semanas em sua casa assim que retornar para Londres.

Ana Cristina Goes em Malta - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Ana Cristina Goes em Malta
Imagem: Arquivo pessoal

Como se cuidou: A brasileira evitou aglomerações e usou máscara - e diz que se sentiu extremamente segura em Malta.

"Fiquei impressionada com os cuidados que eles estão tomando por aqui. Em todos os lugares, seja em lojas ou restaurantes, os atendentes estão de máscara. Em alguns dos locais, é medida a temperatura dos clientes.

Existe muito controle aqui, mas, ao mesmo tempo, não há um clima de paranoia. Todo mundo está consciente do que tem que fazer".

E grande parte de seus eios foi ao ar livre, como tours de barco e ida às praias paradisíacas locais.

Valeu a pena? A brasileira afirma ter sido extremamente importante realizar uma viagem no verão europeu. "Este ano, eu ainda não havia conseguido viajar. O confinamento foi difícil e, apesar de morar na Inglaterra há mais de dez anos, detesto o frio. Para mim, é vital poder curtir um pouco de verão e praia. Ir a Malta foi uma maneira de recarregar as baterias", avalia.

Clarissa Sivolella, moradora de Londres (Inglaterra)

Clarissa Sivolella e namorado na Itália - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Clarissa Sivolella e namorado na Itália
Imagem: Arquivo pessoal

Para onde viajou: Itália

Como foi a viagem: Foi à Itália para visitar os pais do namorado, que vivem perto da cidade de Florença. O casal aproveitou para explorar algumas praias, cachoeiras e áreas rurais da região da Toscana, além de realizar um eio de veleiro pelo mar Mediterrâneo.

O que mudou na maneira de viajar: Clarissa relata que a experiência de comer fora na Itália sofreu alterações por causa da pandemia, com muitos restaurantes locais concentrando todos os clientes em mesas em áreas externas.

"Ninguém estava topando comer em ambientes fechados. E, com os garçons usando máscara, tudo ficou muito mais impessoal", diz ela. "E ao entrar em lojas, eu evitava tocar em itens que não ia levar".

A brasileira, por outro lado, percebeu que o comportamento de muitos frequentadores do litoral da Toscana quase não mudou.

Nas praias, era como se a pandemia não estivesse acontecendo. Quase não havia gente de máscara e vimos aglomerações. Zero proteção", relembra.

Como se cuidou: Tirando o encontro com multidões nas praias, a brasileira afirma ter se sentido segura na Itália.

Durante boa parte da viagem, ficou hospedada na casa dos sogros e conseguiu realizar atividades com distanciamento social, como velejar pelo mar Mediterrâneo.

Clarissa Sivolella e namorado no eio de veleiro na Itália - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Clarissa Sivolella e namorado no eio de veleiro na Itália
Imagem: Arquivo pessoal

"O veleiro, por exemplo, foi um lugar onde me senti muito isolada", afirma. "Havia poucas pessoas a bordo e tínhamos pouquíssima interação com gente que estava fora da embarcação. No mar, houve momentos em que não tínhamos contato com o resto do mundo. Nem dava para lembrar da existência da pandemia. Viagem de veleiro é algo muito interessante para fazer neste momento".

Valeu a pena? "Para mim, esta viagem foi uma oportunidade de curtir o verão em um lugar com um clima muito mais agradável do que Londres. E eu sou do Rio de Janeiro. Preciso de um verão com temperaturas mais altas".