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Voos cancelados e protocolo da covid atrapalham volta de turistas a Noronha

Turistas chegam a Fernando de Noronha após a reabertura da ilha após meses fechada por conta da pandemia - Geórgia Kyrillos
Turistas chegam a Fernando de Noronha após a reabertura da ilha após meses fechada por conta da pandemia Imagem: Geórgia Kyrillos

Eduardo Vessoni

Colaboração para Nossa

20/10/2020 10h17

Era para ser uma segunda lua de mel, mas a tão sonhada viagem da mineira Larissa Santos para Fernando de Noronha tomou outros rumos.

Com agens adquiridas em março deste ano e remarcadas para novembro, por conta da pandemia de coronavírus, Larissa recebeu recentemente e-mail da Azul informando que seus voos (Natal-Noronha-Natal) tinham sido cancelados.

Mesmo com o voucher de R$ 500 oferecido pela companhia aérea e com a possibilidade de remarcação sem custos, a ageira ainda segue acumulando prejuízos.

"Isso está me trazendo outros problemas porque a pousada em Noronha está lotada e já não tem mais vagas [para o período sugerido pela Azul]. Até guia eu já tinha agendado", explica em entrevista para Nossa.

Além do marido só ter férias uma vez por ano, o casal mora em Araçuaí, cidade mineira a cerca de 600 quilômetros do aeroporto de Confins, o que exige planejamento de agens de ônibus e hospedagem em Belo Horizonte para chegar com antecedência para seu voo para Natal.

Procurada pela reportagem desde o meio-dia de ontem (segunda-feira), via e-mail e telefone, a Azul não retornou o contato até o fechamento deste texto, às 20h30.

Larissa comentou também que não consegue mais retorno nem pelo número de Whatsapp disponibilizado pela companhia.

Não é só pela perda da viagem, mas também pelos prejuízos emocionais. Estou com crise de ansiedade e estresse por conta disso".

Em pesquisa no site da companhia, a reportagem apurou que os trechos já não estão sendo oferecidos no período original da viagem de Larissa, mas há opções em datas alternativas, cujo voo de uma hora entre Noronha e Recife está sendo vendido por R$ 1.724,96, para apenas um trecho.

Outro problema apontado por Larissa, que pretendia ar quatro dias em Noronha e outros seis na capital potiguar, é que o seu retorno seria por outra companhia aérea, mas o embarque pode não acontecer devido às mudanças dos voos da Azul.

"Eu vou ter prejuízo também na GOL se eu cancelar ou alterar a data do retorno", conta a ageira, que adquiriu esses trechos com pontos acumulados em programa de fidelidade.

Desde a reabertura do arquipélago para turistas, em 10 de outubro, os voos para Noronha são limitados (sete voos semanais, em outubro; 17 em novembro; e expectativa de 24 voos regulares, semanalmente, a partir de dezembro).

Por telefone, a istração de Fernando de Noronha informou que o da ilha, Guilherme Rocha, não comentaria sobre os cancelamentos por parte das companhias aéreas.

Turistas chegam a Fernando de Noronha após a reabertura da ilha após meses fechada por conta da pandemia - Geórgia Kyrillos - Geórgia Kyrillos
Turistas chegam a Fernando de Noronha após a reabertura da ilha após meses fechada por conta da pandemia
Imagem: Geórgia Kyrillos

Mais cancelamentos

Com a goiana Paula de Morais Guimarães a frustração é semelhante.

Moradora de Brasília, Paula tinha programado ar a semana que vem em Noronha com mais cinco pessoas, com eios e pousada já pagos. Mas no início deste mês, um deles recebeu um e-mail da GOL, informando sobre o cancelamento dos voos de e para Noronha.

Procurada pela reportagem, a empresa informou que "a programação de voos da GOL tem ajustes constantes que visam garantir o equilíbrio entre o novo cenário de demanda e a qualidade e amplitude da nossa malha aérea".

É muito incoerente tudo isso. O atendente me deu como opção a remarcação para os próximos 360 dias, como se fosse fácil negociar férias e pegar reembolso dos hotéis já reservados", desabafa Paula.

Com relação à queixa da ageira, a GOL informou também que "realizou contato com a Sra. Paula Guimarães através do telefone e a cliente optou por efetuar o cancelamento, deixando o valor total de R$ 842,38 como crédito para remarcação dos voos sem custos adicionais até 25/10/2021, visto que no momento não há uma data prevista para informar".

Segundo a empresa, os cancelamentos dos voos G3 1919 e G3 1918, programados respectivamente para os dias 25 e 29 deste mês, "foram cancelados devido a ajuste na malha aérea".

Mas isso não é tudo.

Além de ter que refazer seu roteiro, que agora será uma viagem terrestre de Pernambuco a Alagoas, Paula comentou à reportagem que um hoteleiro da ilha relatou que o cancelamento de voos tem acontecido com frequência, "afetando a comunidade e o turismo [em Noronha]".

Ao solicitar o reembolso das diárias na pousada onde a turista ficaria hospedada, o proprietário pediu "pelo menos, 30 dias para fazer a devolução", pois o valor pago já estava comprometido com outros gastos.

Já o casal de amigos que se hospedaria em outra pousada informou que o estabelecimento não devolveria o dinheiro pago. "Eles deverão ficar com crédito ou então desistir do dinheiro".

Outras dúvidas

Morro do pico, em Fernando de Noronha - Getty Images - Getty Images
Morro do pico, em Fernando de Noronha
Imagem: Getty Images

No primeiro dia de reabertura, o arquipélago recebeu dois voos com 214 ageiros, dos quais 172 eram turistas.

De acordo com o protocolo adotado pelo Governo de Pernambuco, todos os visitantes precisam apresentar resultado negativo para o teste RT-PCR (nariz e garganta), realizado até 24 horas antes da chegada à ilha.

No entanto, nem sempre é possível ter o resultado em um tempo tão curto.

Em um dos depoimentos na página oficial de Noronha, uma turista de Fortaleza informa que são necessários cinco dias para ter resultado de um exame do gênero na capital cearense.

Nesse caso, a gerente de Comunicação de Fernando de Noronha, Georgia Kyrillus, recomenda que "se o resultado não sair até o desembarque, o turista fica em isolamento na pousada aguardando o resultado". Vale lembrar que os custos desse exame e da possível extensão da hospedagem são por conta do visitante.

No Rio de Janeiro, por exemplo, um exame do gênero custa R$ 300 e a entrega é feita em até 24 horas. Já em São Paulo, os preços variam de R$ 244 a R$ 470, com resultado em até 2 dias úteis.*

Os visitantes que já tenham tido a doença precisam anexar resultado do exame durante o processo de pagamento da taxa obrigatória no site https://www.sounoronha.com/. Serão aceitos apenas IgG positivo (sorológico) com menos de 90 dias da data do embarque ou o RT-PCR positivo (exame de nariz e garganta), com mais de 20 dias da data do embarque. Não serão aceitos testes rápidos.

Ao deixar a ilha, o visitante deve se submeter a outro exame, custeado pelo governo pernambucano. De acordo com a istração local, "a realização desse teste tem o objetivo de rastrear o novo coronavírus na ilha".

*Valores do laboratório carioca Laborlife e, em São Paulo, do Hospital São Camilo e do laboratório Fleury.