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Parte do setor turístico na Chapada dos Veadeiros faz lockdown voluntário

Pôr do sol em Alto Paraíso de Goiás, Chapada dos Veadeiros - iStock/Getty Images
Pôr do sol em Alto Paraíso de Goiás, Chapada dos Veadeiros
Imagem: iStock/Getty Images

Mari Campos

Colaboração com Nossa

11/03/2021 04h00

Turismo responsável é um dos conceitos que ganharam ainda mais força nas discussões do setor no último ano. Afinal, a conduta de turistas, empreendedores e governos locais, regionais e nacionais é determinante para a recuperação de uma das indústrias mais afetadas pela pandemia.

Mas, na prática, nem sempre destinos podem contar com a colaboração de todos os envolvidos para isso. É o caso, por exemplo, da cidade de Alto Paraíso de Goiás, o principal destino da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Na última semana, diante da revogação do decreto de lockdown pela própria istração local e da ameaça cada vez maior do novo coronavírus, parte dos moradores e empreendedores do turismo local aderiram a restrições mais rígidas de circulação e protocolos voluntariamente.

Atualmente, além de moradores, 48 negócios diferentes (entre atrativos turísticos, restaurantes, hospedagens, operadoras, guias e lojas) já aderiram ao lockdown voluntário, com suas atividades temporariamente suspensas pelo menos até o próximo dia 21 de março, como forma de zelar pelo turismo responsável na região — e também para manter pressão popular para que a prefeitura decrete lockdown oficial na cidade.

Paralelo 14, um dos pontos mais visitados de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Paralelo 14, um dos pontos mais visitados de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros
Imagem: Getty Images/iStockphoto

E mais: pedem aos turistas que não visitem Alto Paraíso por enquanto.

"Seguindo todas as evidências da ciência, sabemos que o lockdown é necessário. Mas no Brasil isso é hoje algo muito delicado, sem a presença do governo federal nem auxílio emergencial", diz o fotográfo André Dib, que vive na cidade desde 2016.

As pessoas precisam levar comida para casa, e aqui na Chapada não é diferente. Mas, com o aumento das infecções e a região em alerta, entendemos que, mesmo perdendo trabalho nestas semanas, é importante parar para que os casos diminuam", afirma.

Os participantes da iniciativa acreditam que o fluxo de turistas também colabora para que o vírus se espalhe na região, carente de infraestrutura hospitalar adequada. Outros municípios dos arredores, como Cavalcante e Teresina de Goiás, já fecharam seus atrativos.

"Entendemos que ficar aberto nesse momento é contribuir para que a cidade tenha um grande fluxo de turistas. Permaneceremos fechados, com o intuito de resguardar clientes e a população. Somente após essas semanas fechados, reavaliaremos se reabrimos ou não as atividades, de acordo com o cenário local e regional da pandemia", defende André.

Cidade não tem UTI

Alto Paraíso, com cerca de sete mil habitantes, não possui sequer UTI no hospital local. E a região já se encontra em situação de calamidade, segundo o mapa da própria Secretaria da Saúde do Estado de Goiás. O lockdown voluntário de parte dos moradores e empresários espera conseguir frear os avanços da covid-19 por ali e proteger as comunidades locais.

"Temos apenas dois respiradores e atendimento muito precário. Pensei muito e decidi que nenhum dinheiro paga pela nossa vida", conta Vera Casarin, proprietária do Zu's Bistrô, que é parte do movimento.

Preciso ter responsabilidade não apenas comigo, mas também com minhas funcionárias, que têm famílias, filhos, e não serão demitidas. Decidi fechar e esperar ao menos até a primeira dose da vacina".

Antes da tempestade no vale do Rio São Miguel, em Alto Paraíso de Goiás -  iStock / Getty Images -  iStock / Getty Images
Antes da tempestade no vale do Rio São Miguel, em Alto Paraíso de Goiás
Imagem: iStock / Getty Images

Vera conta que fechou o restaurante no dia primeiro de março. Mesmo o espaço sendo aberto e bem ventilado, decidiu fechar em respeito às funcionárias, frente à situação local e nacional da pandemia. E também atendendo ao apelo dos próprios filhos, que desde a retomada do turismo no destino, no ano ado, não queriam a reabertura do restaurante.

"No primeiro lockdown, fiquei seis meses com o restaurante fechado. E não morri por isso. Foi difícil, foi apertado. Não consegui nenhuma ajuda do governo, e minhas funcionárias também não. Mas aguentamos firme e vamos aguentar novamente", diz Vera.

Com cerca de 7 mil habitantes, Alto Paraíso tem mais de 1.080 casos notificados de covid-19 (segundo balanço epidemiológico divulgado pela prefeitura, com 455 casos confirmados) e um óbito. Segundo alguns moradores, nesta terça (9), teria sido registrada a segunda morte pela doença na cidade.

Empatia x ameaças

"As pessoas estão se conscientizando agora que dinheiro não é tudo; é preciso ter empatia. Para mim seria muito fácil contratar funcionários mais jovens e seguir com o restaurante aberto. Mas não.", diz Vera.

Respeito também quem quer manter o negócio funcionando, mas eu preferi fechar minhas portas. Temos que lembrar que temos muito tempo pela frente. Apertar os cintos agora é poder comemorar mais tarde".

A disputa entre apoiadores do movimento e empresários contrários ao lockdown oficial tem sido acirrada e gerado até mesmo ameaças, segundo fontes ouvidas pela reportagem que não quiseram se identificar por medo de represálias. O próprio vice-prefeito, Fernando Couto (DEM), que também é empresário, aderiu ao lockdown voluntário. Fechou seu comércio no ramo de alimentos e uma cachoeira que fica em sua propriedade e é um dos principais atrativos turísticos da região.

Vale da Lua, em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Vale da Lua, em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Estes são os estabelecimentos que aderiram até agora ao movimento e já se encontram fechados:

  • Zus Bistrô
  • Pousada Veadeiros
  • Ecorotas Turismo
  • Patas da Chapada
  • Annas Pousada Hostel
  • Casa de Flats Urucum
  • Buddys Hostel
  • Tocas da Leão
  • Catavento Hostel
  • Paralelo 14 Turismo
  • Vendinha 1961
  • Camping e Chalé Yakecan
  • Cachoeira dos Cristais
  • Vale da Lua
  • Morena Loja Colaborativa
  • Arte Paradise Café
  • Loja Prabhuá
  • Confraria do Café
  • Cachoeira Loquinhas
  • Loja Salamandra
  • Camping do Paquito
  • Pousada Druids
  • Catarata dos Couros
  • Praia das Pedras
  • Encontro das Águas
  • Paraíso da Pamonha
  • Telinu's bar
  • Café iluminarte
  • Pousada Flor do Paraíso
  • De Tudo um Pouco
  • Chalés Gira Lua
  • Savana Hostel
  • Pousada Camarás
  • TripVeadeiros
  • Operadora Cerrado tour
  • Camping Casa da Jia
  • Hostel Jabuti
  • Cachoeira Simão Correa
  • Pousada Paralelo 14
  • Hostel Aventura
  • Cantinho Das Delícias
  • Espaço Aura
  • Pousada luz do sol
  • Camping rio preto
  • Guianna Hostel
  • Morada do Sol
  • Chapada Nativa Turismo
  • Vila Abaton
  • Santuário Volta da Serra
  • Toca da Onça
  • Cachoeira Anjos & Arcanjos
  • Hospedaria da Cris
  • Cachoeira São Bento
  • Cachoeira Bona Espero
  • Flor de Ouro
  • Operadora Circuito Central
  • Pousada Casa Rosa
  • Restaurante Nikaia
  • Restaurante Senhorita
  • Loja Âmbar
  • Cachoeira do Segredo
  • Cidade da Fraternidade- Fernando Ambrósio Trindade
  • Chapada Va'a
  • IssoéChapada Ecoturismo
  • Hugo Guia (ACVCV) - eio a cavalo
  • Jéssica Guia
Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do informado, outra cidade que adotou medidas voluntárias de restrição foi Teresina de Goiás. A informação foi corrigida.