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Viajante trabalha por hospedagem e conhece 16 países gastando menos

Andrea Leonel, em viagem à Rússia - Arquivo pessoal
Andrea Leonel, em viagem à Rússia Imagem: Arquivo pessoal

Priscila Carvalho

Colaboração para Nossa

07/04/2021 04h00

Vivendo há quase nove anos longe do Brasil, Andrea Leonel, 29, nunca imaginou que uma das maneiras mais fáceis e baratas de explorar os países fosse trocar habilidades por hospedagem em quase qualquer lugar do mundo.

Uma das criadoras do podcast "Se Meu Mochilão Falasse" (@semeumochilaofalasse), começou a experimentar esse estilo de viagem depois de ser demitida da empresa que trabalhava em Manchester, na Inglaterra, por conta da crise do Brexit — a saída do Reino Unido da União Europeia, consolidada em janeiro de 2020.

Como não podia ficar sem visto no país e também não estava nos seus planos voltar ao Brasil, ela resolveu viajar pela Europa trabalhando remotamente e se tornou uma nômade digital.

Para baratear ainda mais os custos da viagem, ela se cadastrou em uma plataforma para garantir acomodação gratuita em cada país que visitava.

Geralmente, eu ficava de um a três meses em cada local. Só quando queria descansar um pouco, eu pagava por hospedagem", diz.

Da fazenda ao luxo

Desde o fim de 2019, em que começou a conhecer diferentes países, Andrea já ou por 12 atividades em hostels e espaços na Europa e Oriente Médio. Na França, pôde vivenciar como era cuidar de uma fazenda e ainda aprendeu sobre jardinagem. Na Estônia, vivenciou morar em um camping no meio de uma floresta.

Durante o acampamento na Estônia - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Durante o acampamento na Estônia
Imagem: Arquivo pessoal

Já no Líbano, ganhou hospedagem em um hotel cinco estrelas em troca da criação de um site para o espaço. No país, Andrea decidiu conhecer um pouco mais sua ancestralidade na capital Beirute. Porém, ao chegar lá, a pandemia estava no auge e ela não ia poder turistar tranquilamente.

Eu cheguei no hostel e perguntei o que tinha para fazer de bom por lá e a moça falou que em quatro dias eles iriam entrar em lockdown e que o aeroporto fecharia", relembra.

E o que era para ser uma estadia de poucas semanas, se estendeu por quatro meses. Nesse período, ela viajou pelas principais cidades do país e conheceu um pouco da cultura local. "Lembro que uma mulher que trabalhava no meu hostel não falava inglês direito e me chamou para ir para casa dela, conhecer sua família e ficamos lá conversando em árabe e fumando narguile."

No Líbano, onde morou por quatro meses e fez voluntariado em um hotel 5 estrelas  - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
No Líbano, onde morou por quatro meses e fez voluntariado em um hotel 5 estrelas
Imagem: Arquivo pessoal

A viajante ainda teve muita sorte, já que ao decidir ir embora do Líbano, conseguiu escapar da gigantesca explosão que aconteceu no país em agosto do ano ado. "Eu saí três semanas antes. O lugar em que eu morei em Beirute ficou no chão, todo destruído. Foi horrível e simplesmente muita gente teve que ir embora do país", diz.

Ser nômade não é perfeito

Quando Andrea ainda estava no Líbano, ela perdeu seu emprego remoto e precisou se virar para ganhar dinheiro. "Lembro que nessa época estava me preparando para ver a aurora boreal gastando 400 libras. Hoje não posso mais fazer isso", afirma.

Embora o voluntariado seja a maneira mais fácil de economizar durante as viagens, ainda há outros custos e gastos que precisam de dinheiro para se manter.

Vendo a aurora boreal na Noruega. Atração pode custar até 400 libras - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Vendo a aurora boreal na Noruega. Atração pode custar até 400 libras
Imagem: Arquivo pessoal

Nesse período, ela resolveu criar uma consultoria de inglês e hoje dá aulas. Além disso, ela também conseguiu um novo emprego em uma empresa que permite trabalhar de forma remota.

A nômade digital reforça que trabalhar e viajar virou seu estilo de vida, mas que para isso é necessário muito planejamento financeiro. "Eu fiquei sem trabalho e tive que economizar. Eu sempre tento ter uma reserva de emergência para esses casos. Também costumo separar o dinheiro em duas contas: uma para viagem e uma para os gastos imprevisíveis, que eu quase não mexo", diz.

A brasileira ainda derruba a ideia de que nomadismo digital é só trabalhar feliz e de frente à praia.

Eu acho que trabalhei na praia uma vez. Você tem que conectar o notebook e, às vezes, não tem tomada e internet. Não é prático", relembra rindo.

Ela ressalta ainda que a pessoa precisa estar aberta para mudanças e imprevisibilidades. "A qualquer momento você pode estar sem emprego. Sempre pergunte a parte ruim das coisas e também aprenda a lidar com a solidão".

Andrea na Grécia - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Andrea na Grécia
Imagem: Arquivo pessoal

Como trabalhar para viajar

É possível fazer seu cadastro nas plataformas famosas como Worldpackers (https://www.worldpackers.com/pt-BR), Workaway (https://www.workaway.info/) e até entrar em contato direto com o dono do local em que quer realizar as atividades.

Além disso, o viajante escolhe em quais habilidades tem mais interesse e afinidade para trabalhar. Elas podem ser mídias sociais, fotografia, limpeza, recepção, jardinagem, entre outras.

Segundo Andrea, o importante é testar e ver onde você mais se encaixa para determinada função.

Pesquise e escolha o seu jeito de viajar. Do que adianta você aparecer feliz no Instagram e estar infeliz por dentro", diz.