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Bárbara Coelho volta a ser repórter e revela tensão em chegada ao Japão
Você provavelmente se acostumou a acordar domingo cedo e acompanhar Bárbara Coelho no "Esporte Espetacular". Mas, nos últimos tempos, deve ter notado a ausência dela nas manhãs da Globo. O grande lance é que, nas próximas semanas, ela voltará às origens: a reportagem.
Bárbara é um dos nomes da Globo que estarão acompanhando os Jogos Olímpicos de Tóquio. E já está no Japão para ar pelo processo de quarentena, trancada em um quarto de hotel. Ainda que esteja tranquila e fazendo brincadeiras em suas redes sociais, a chegada gerou uma certa tensão —como você já deve ter ado se encarou, alguma vez, a imigração em outro país.
"O teste de saliva me deixou apreensiva. Cuspia no potinho, levavam o potinho para o responsável pela área, e ele falava que não estava bom. Eu não conseguia mais cuspir, não saía mais, só tinha espuma. Tive que fazer teste do cotonete e me incomodou muito. Já tinha feito várias vezes no Brasil, mas, desta vez, me incomodou", conta a jornalista.
"Quando saiu o resultado, saiu o de todo o mundo, menos o meu. Fui a última a fazer, demorou, e ainda foi diferente de toda a equipe. Fiquei apreensiva, mas fiquei bem, porque eles são educados", completa.
Velha experiência
Bárbara voltará aos tempos de repórter, como na época do SporTV, e acompanhará diversas modalidades, principalmente os eventos de maior expectativa a cada dia. Isso até poderia gerar desconforto, já que vive a vida de apresentadora há anos. Não é o caso.
"Estava com muita saudade [de ser repórter]. Eu falo que estou apresentadora, não sou apresentadora. Sou jornalista. Eu amo participar das coberturas. A última vez que participei da cobertura foi na Copa América de 2019, quando matei a saudade. Tem o gostinho de estar na rua, apurar, entrar ao vivo, ter informação quente para dar."
"Me preparei muito, tirei férias antes de viajar. Acabei ficando em casa por causa da pandemia e aproveitei para estudar. Me sinto preparada por isso, tive bastante tempo para me organizar. Me preparei assistindo à cobertura da Globo, na última Olimpíada."
Vida no Japão
Bárbara chegou ao Japão no último fim de semana e está na reta final da primeira quarentena, presa no quarto de hotel por quatro dias. Depois, a quarentena de mais dez dias limita seu deslocamento do hotel para as arenas oficiais dos Jogos.
"Ficar no hotel é difícil, e estou aproveitando para estudar e terminar anotações. Já fiz entrevista por Zoom, me ocupado com trabalho durante o dia. Coloquei meditação como prática frequente na minha quarentena, no Brasil, e trouxe para o Japão. Medito três vezes ao dia, aqui no quarto mesmo, e pratico yoga para relaxar".
Mas também tem tempo para a diversão, principalmente quando o assunto é o vaso sanitário do Japão.
"Não é só uma paixão minha. Brincadeiras à parte, está todo o mundo encantado. Ele tem vários botões para mudar a dinâmica. Ficar mais quentinho, acionar o jato de água. Dá descarga sozinho. Sei que no Brasil já tem essa tecnologia, mas não é comum. Então, a gente dá muita risada", finaliza.
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