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Mauricio Stycer

CNN Brasil é vítima da "síndrome do pior debate possível"

Daniela Lima, Mario Vitor Rodrigues, Igor Gadelha, Leandro Narloch e Tais Lopes na CNN Brasil  - Reprodução
Daniela Lima, Mario Vitor Rodrigues, Igor Gadelha, Leandro Narloch e Tais Lopes na CNN Brasil Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

15/06/2020 05h01

Na sua preocupação em ser a mais pluralista possível e não ter lado no debate político, a CNN Brasil frequentemente incorre no pecado da omissão, ao silenciar diante de absurdos ditos no ar, e se expõe a piadas, ao exibir posições caricaturais. Podemos chamar esse problema de "síndrome do pior debate possível" — a conversa pode seguir os mais variados caminhos, mas sempre escolhe o pior rumo, e é este que será lembrado depois.

Isso ocorre no dia a dia do canal, quando dá espaço a vozes extremadas, que defendem posições que negam a realidade e, não raro, recorrem à falsa equivalência de argumentos. Ou quando os seus comentaristas fazem malabarismo para sugerir isenção ou apresentam contrapontos claramente forçados no esforço de dar aparência de equilíbrio a determinados debates.

O problema, é preciso dizer, não ocorre exclusivamente na CNN Brasil. Canais de notícias concorrentes também sofrem desta síndrome. No último sábado (13), por exemplo, a GloboNews promoveu um debate sobre fake news com um deputado condenado por divulgar notícia falsa e uma deputada acusada de usar deste expediente contra rivais.

Mas, no novo canal de notícias, talvez pelo entusiasmo com que abraçou a missão do "equilíbrio" e da "pluralidade", o problema tem aparecido com maior frequência.

E voltou a ser visto na tarde deste domingo (14), quando um dos analistas do canal, Leandro Narloch, tentou defender a tese de que o presidente Jair Bolsonaro pode estar sendo vítima de um erro de interpretação após ter incentivado os seus apoiadores a entrarem em hospitais para filmar se estão com os leitos ocupados.

Bolsonaro disse textualmente numa live: "Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tá fazendo isso, mas mais gente tem que fazer, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não. Isso nos ajuda".

A entrada nas unidades de saúde não é permitida sem autorização e pode expor as pessoas ao risco de contaminação pelo coronavírus.

A fala do presidente mereceu repúdio e condenação quase unânime, de governadores, parlamentares e membros do Judiciário, entre outros. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que estimular a invasão e invadir hospitais é crime.

Três dias após a fala, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu em ofício enviado às unidades do Ministério Público nos estados que sejam investigadas as tentativas de invasão a hospitais durante a pandemia do novo coronavírus.

Neste domingo, Narloch procurou relativizar a frase de Bolsonaro e tentou convencer os espectadores que o presidente pode não ter estimulado os seus apoiadores a entrarem em hospitais sem autorização. "Concordo com o Mario Vitor (Rodrigues) que 'arrumar um jeito' é muito próximo de 'invadir', mas enfim está aberto a interpretações dos dois lados."

Segundo Narloch, as frases de Bolsonaro costumam não ser claras e geram "uma guerra de interpretação". "O presidente dá um discurso ou fala alguma coisa que não está muito bem clara, e daí os seus opositores e parte da imprensa interpretam com aquela técnica, aquele método, que chamam de 'síndrome da pior interpretação possível'. E logo em seguida o presidente ou seus apoiadores dizem 'não foi bem assim'. E a gente fica nesta guerra de interpretação."

Um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, parece concordar com Narloch. Segundo ele, "só um bandido ou um doente mental para minimamente crer que o Presidente incentivou invasão a hospitais ao invés de entender que o citado foi para que cidadãos cumpram seu direito de fiscalizar os gastos públicos!"