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Após acusações de pedofilia, Gentili explica: 'uma sátira ao moralismo'

Laysa Zanetti

De Splash, em São Paulo

14/03/2022 15h58Atualizada em 14/03/2022 17h40

Filme de 2017, "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola" amanheceu envolto em uma polêmica. A comédia de Danilo Gentili e dirigida por Fabrício Bittar foi associada mais uma vez a práticas de pedofilia, e tornou-se alvo sobretudo de perfis bolsonaristas nas redes sociais. O comediante, que tem orgulho de "conseguir desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista", defende a mensagem do longa.

"O propósito é óbvio: retratar o vilão como hipócrita e pedófilo", explica o apresentador e humorista, em entrevista a Splash. "Repito: o vilão. A frase que resume tanto o livro quanto o filme é 'questione antes de obedecer'. O vilão do filme que comete esse ato abjeto é uma sátira aos que posam de moralistas e politicamente corretos em público mas que escondido fazem essas coisas horríveis. O recado da cena é que não importa a sua idade, você deve sempre questionar antes de obedecer uma ordem. Se não tivessem cortado propositadamente a cena antes de compartilhar, daria para perceber com clareza."

Lançado em outubro de 2017, "Como se Tornar..." conta a história de Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel), dois estudantes com dificuldades para cumprirem as tarefas e seguirem as regras duras do diretor Ademar (Carlos Villagrán). No banheiro do colégio, Pedro acaba encontrando um diário com dicas para instaurar o caos sem ser notado.

Na época do lançamento do filme, a mãe de Munhoz já havia ficado preocupada com a cena, que envolve o filho colocando a mão no pênis de Cristiano, personagem de Fábio Porchat. Em entrevista, no entanto, ela amenizou esse descontentamento e justificou:

"Gostei, sim, lógico, mas foi uma surpresa. Nunca esperava que ele fosse atuar desse jeito, porque ele nunca disse que queria ser ator. Começou com uma brincadeira e foi indo até que conseguiu o papel (...) Qual me chocou mais? A cena do Porchat eu não tinha visto pronta, sabia mais ou menos como seria, mas depois de ver pronta foi mais tranquilo. Era uma cena que preocupava sim", itiu.

Agora disponível no catálogo da Netflix, o filme foi lançado nos cinemas na época, e já havia sofrido boicotes nas redes sociais, sendo um dos filmes brasileiros mais comentados e polêmicos do ano. Agora, Gentili considera as declarações oportunistas.

"As acusações são oportunistas. Ser atacado por ambos os lados mostra que não tenho político de estimação", pontua. "Humor não deve ter compromisso político. O humor é sempre do contra. Não existe humor a favor."

Para ele, o ato não é algo isolado. Esta não é a primeira vez que uma obra, seja filme ou série, é retirada de contexto para ser ressignificada dentro de debates políticos, muitas vezes conduzidos por detratores sem um conhecimento profundo do material em questão. "É uma prática deplorável", declara. "Ela foi criada pelo governo anterior e aprimorada neste governo."

Embora o assunto esteja em alta nas redes sociais, o apresentador do "The Noite" acredita que a controvérsia em torno do filme tenha outros objetivos:

"É oportunismo puro. Gente que elogiou o filme à época, hoje, está criticando. Diria que é até uma cortina de fumaça para encobrir assuntos mais sérios sobre nosso país no momento", constata.