Didi Wagner celebra reunião com Mion para o Lollapalooza: 'Renovação'

É dada a largada oficial do Lollapalooza 2022, e se o público está empolgado, os apresentadores da transmissão ao vivo na TV não ficam para trás.

Afinal, foram dois anos sem o festival, que volta neste fim de semana a São Paulo com direito a um gostinho de nostalgia para os saudosos da MTV: Didi Wagner e Marcos Mion vão fazer a cobertura juntinhos!

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"Estou muito animada para compartilhar essa transmissão com o Mion", declarou a VJ em entrevista a Splash.

"Vai ser muito especial, porque comecei minha carreira televisiva fazendo programas ao vivo ao lado do Mion. 22 anos depois, a gente se reencontra nesse momento em uma situação de renovação."

A apresentadora, veterana de Lolllapalooza pelo Multishow, revela ainda uma iração pelo momento profissional do colega:

"Sinto que tenho muito a aprender com o Mion, porque ele está em um momento brilhante de sua carreira. Se tem alguém que sabe falar com o público, é ele. Por outro lado, eu tenho muita experiência em transmissões ao vivo de festivais. Então eu acho que teremos uma troca muito legal quando pudermos estar juntos."

Volta com gostinho especial

Aos 46 anos, Didi declara que voltar ao Autódromo de Interlagos este ano tem um gosto especial, sobretudo considerando que a edição de 2020 foi cancelada às vésperas da data marcada:

"Naquele momento, além de toda a apreensão, foi um balde de água fria ver um festival deste porte ser cancelado tão próximo da data em que seria realizado. Agora, dois anos depois e com a vacina (...), eu me sinto realizada em poder participar de um evento que celebra a música e reúne as pessoas. Estou animada e também um pouquinho enferrujada; afinal, são dois anos sem fazer parte de nenhuma transmissão de um grande festival de música."

Carinho do público é bom, mas com segurança

Para Didi, mesmo com o retorno aos eventos presenciais e com a vacinação, ainda é prudente manter um distanciamento:

"Já recebi pedidos de selfies, já recebi abraços, beijos... Até determinado momento, fiquei apreensiva com a questão do contato, porque a pandemia ainda não acabou. Depois de algumas interações com pessoas que me abordaram, comecei a falar: 'Gente, vamos dar um oi mais de longe, acho que é mais sensato ainda nesse momento'."

Mesmo assim, ela reforça que gosta de receber o afeto das pessoas que acompanham seu trabalho:

"Fico muito honrada de ser reconhecida, acho que é uma grande demonstração de carinho pelo meu trabalho. Fico feliz e me sinto querida."

'Ano ado eu morri, mas esse ano eu não morro'

Didi confessa que a pergunta é dificil, mas elege alguns shows que considera imperdíveis na edição deste ano. Para ela, Doja Cat, Pabllo Vittar, que já está preparadíssima para protestos políticos, Matuê e Emicida são artistas que prometem muito.

"Doja Cat é uma cantora que vem fazendo sucesso mais recentemente, mas já tem muitos hits", explica. "É uma mulher divertida, que dança super bem e tem todo o aparato do showbiz por trás. Acho que vai trazer um show colorido, animado e bastante cativante."

Já das atrações nacionais, ela destaca seu gosto pelo trap nordestino do Matuê, que "não sai de sua playlist", e explica que o show do Emicida poderá ser catártico para o público:

"O Emicida lançou em 2019 o 'Amarelo', que tem canções incríveis sobre ativismo social e positivismo. Não aquele positivismo tóxico, e sim de engajamento e luta. E, sem querer, lançou uma das músicas desse disco acabou virando hino da pandemia. Acredito que a canção que ele fez usando o sample do Belchior será o hino do Lollapalooza 2022."

Nova profissão?

Com os boatos de Rihanna vindo ao Brasil acompanhar A$AP Rocky, Didi revela o que diria à cantora, que está grávida, caso a encontrasse pelos bastidores:

"Se eu trombasse com a Rihanna aqui, acho que o que eu perguntaria para ela é: posso ser sua babá?"