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Documentário brasileiro 'A Última Floresta' vence prêmio ibero-americano

Documentário brasileiro saiu premiado no evento de hoje - Antonio Torres/Divulgação
Documentário brasileiro saiu premiado no evento de hoje Imagem: Antonio Torres/Divulgação

Flavia Guerra

Colaboração para Splash, em Madri

01/05/2022 21h31

"A Última Floresta" sua forma original de revelar o universo, o imaginário, as lendas, a luta e a resistência dos Yanomamis para defender suas terras do garimpo ilegal e das invasões constantes conquistaram os votantes dos Prêmios Platino 2022, dedicado aos melhores filmes e séries ibero-americanas.

Entregues na noite de hoje em Madri, os Platinos lançaram um olhar contundente às questões do mundo contemporâneo e não por acaso a questão indígena no Brasil, que preocupa a opinião internacional, ganhou lugar de destaque.

Dirigido por Luiz Bolognesi, que escreveu o roteiro do filme em parceria com Davi Kopenawa Yanomami, xamã e líder não só de seu povo, mas um dos nomes mais importantes do Brasil. "A Última Floresta" revela como xamã Davi Kopenawa Yanomani luta para manter vivos os espíritos da floresta e as suas tradições. Em paralelo, garimpeiros chegam com cada vez mais agressividade, trazendo morte e doenças para a comunidade, localizada em um território yanomami, isolado na Amazônia. Enquanto os jovens se encantam pelos bens que os brancos levam e com os quais tentam ganhar sua confiança, a indígena?Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos.

Com linguagem que mistura documentário de observação (ou cinema direto, sem entrevistas) com encenações dos mitos e lendas yanomami protagonizadas e criadas pelos próprios indígenas, "A Última Floresta" não retrata o povo yanomami de forma resignada ou com enfoque somente nas violências que enfrentam. O filme, como Kopenawa fez questão que assim fosse, traz a beleza, o que é preservado, um dos últimos bastiões de nossos povos originários e de nossa cultura ancestral. Em vez de mostrar somente o que se perdeu, emociona ao nos revelar o que ainda podemos perder se algo não for feito, e muito rápido, para proteger a "última floresta".

Quando questionado por Splash sobre os desafios de filmar de forma sútil, poética, mas contundente os yanomami, o diretor de fotografia espanhol Pedro Márquez, afirmou: "Foi um grande desafio, claro, mas foi questão de estar atento, de querer aprender com eles, de observar, mais que dirigir. Foi questão de construirmos juntos esta história."

Ao subir ao palco para receber o prêmio, Caio Gullane, produtor de "A Última Floresta", dedicou o prêmio aos yanomami e ressaltou que se tratava de um filme brasileiro e yanomami. "Fizemos juntos com os yanomamis, com quem temos muito o que aprender. No Brasil por muitos anos, e ainda hoje, os yanomamis são ameaçados todos os dias pelo garimpo ilegal e pelos madeireiros, que exploram violentamente sua terra. Temos que parar com isso. Graças a todo o povo yanomami e a Davi Kopenawa Yanomami, que é um grande líder de seu povo e também escreveu o roteiro do filme com Bolognesi, e também a Pedro Márquez (diretor de fotografia do filme), o filme é o que é", agradeceu o produtor.

"Se por um lado estamos muito felizes com o prêmio, por outro não temos o que comemorar porque hoje os yanomami estão sofrendo abuso e violência, mas nosso trabalho é com cinema. A gente entende que hoje é mais uma vez celebrado a luz que damos a este tema. Viva o cinema brasileiro. Que a gente continue iluminado estes temas importantes. E como dizem os yanomamis, auê! ", comentou Gullane.

Em cartaz na Netflix, "A Última Floresta" vem conquistando prêmios e crítica desde o início de sua carreira no Festival de Berlim 2021, em que recebeu o concorrido Prêmio do Público.

Sobre a importância do prêmio, o produtor ressaltou que foram mais de 600 filmes para que se chegasse aos finalistas do Platino 2022. "Todos os países ibero-americanos estão aqui unidos. A gente ganha um prêmio aqui pela primeira vez. E ganhar com um filme yanomami é maravilhoso, pois os povos originários são cruciais para a história da Ibero-América. Nós, que somos ou europeus ou descendentes de europeus, somos apenas os que chegaram depois. E não os que devem mandar e continuar com a narrativa e a cultura que massifica toda a ibero-américa. Então, 'A Última Floresta' é também uma esperança de que a nossa cultura fique cada vez mais plural e respeitosa para que a gente acabe com a violência a diversos povos da Ibero-América", concluiu Caio Gullane.