Karina Bacchi se desculpa após criticar reação de Ewbank a ataque racista

Karina Bacchi, 45 anos, se desculpou após criticar a reação de Giovanna Ewbank, 35, aos ataques racistas de uma mulher aos seus filhos, Titi e Bless, em Portugal.

Nos stories do Instagram, a atriz disse "não compactuar ou apoiar" atitudes racistas:

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"Jamais sentirei a dor de muitos, mesmo desejando diariamente ajudar a curar feridas. Apesar de também sentir minhas dores e as dores alheias muitas vezes não compartilhadas", iniciou ela.

"Minha intenção jamais será ferir, pois ainda desejo sim ver mais paz no mundo. Mesmo também recebendo insultos daqueles que distorcem minhas palavras ou creem em algo que não sabem a fundo", continuou.

Mesmo assim, mesmo também agredida, não reagirei na mesma medida, continuarei desejando paz, paz, paz. Por um mundo melhor, por todos nós. Sei que jamais serei agredida por ser negra, jamais serei ofendida por minha raça, por pessoas sem coração, por quem não sabe que a cor da pele não define quem somos, mesmo tendo uma bisavó negra e outros familiares também. Karina Bacchi

"Mas já fui chamada de branca nojenta, imunda, entre outros milhares de insultos nos comentários das redes sociais, destilados por pessoas que desejam respeito", se defendeu a atriz. "Sinto sim, dor em ver alguém ando por isso, até mais do que quando eu mesma o. Sinto a dor de ser mulher, a dor de ser mãe, a cruz de ser cristã. Que sejamos mais pacíficos, mais brandos, mais amorosos", concluiu.

"Exemplo?"

Ontem, em seu podcast "Positivamente", Karina Bacchi citou o caso de racismo sem mencionar o nome de Giovanna Ewbank e se mostrou contrariada pela atriz ter sido exaltada por ter confrontado a mulher.

"Ela para defender os filhos, xingou muito aquela pessoa, cuspiu, bateu e todo mundo a favor daquela pessoa. 'Poxa, que máximo! Ela fez é pouco porque uma mãe leoa faz isso, tem que fazer isso para defender o filho'. [...] Eu concordo que a gente tem que defender os nossos filhos, mas eu não acredito que a defesa esteja em cuspir, em xingar, em bater, em agredir e o povo achando que a pessoa fez pouco", criticou.

Em suas redes sociais, Giovanna Ewbank reagiu à "indireta": "O fato de incomodar mais eu ter revidado agressão racista, mostra como se ignora a violência que meus filhos e os angolanos sofreram. Diz muito mais sobre ela e quem concorda com ela [do] que sobre mim!", disse a mulher de Bruno Gagliasso.