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Tiago Leifert quer alterar lei para evitar 'sentença de morte' por câncer

Tiago Leifert e Daiana Garbin criaram uma campanha de conscientização sobre o retinoblastoma, câncer raro nos olhos  - Reprodução/Instagram
Tiago Leifert e Daiana Garbin criaram uma campanha de conscientização sobre o retinoblastoma, câncer raro nos olhos Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

15/09/2022 19h48

Tiago Leifert, de 42 anos, afirmou que se tornou ativista e resolveu trabalhar para mudar a lei e evitar a "sentença de morte" por câncer. Um ano após receber o diagnóstico da filha, Lua, o apresentador disse que pretende atuar para que a legislação brasileira seja modificada e possibilite atendimento rápido aos doentes.

"Em breve quero também conversar com as pessoas necessárias sobre mudanças em algumas leis, tentar a criação de outras. No SUS, por exemplo, tem a lei dos 30 e 60 dias para o câncer. Você precisa começar a ser tratado até os 60 dias e ter um diagnóstico em 30 dias. O fato dessa lei existir já dói, porque em muitos casos, além dela não ser cumprida, em um tratamento de câncer, 60 dias pode ser uma sentença de morte", disse ele, em entrevista ao jornal O Globo.

Dessa forma, o apresentador afirmou que tentará agilizar os processos para o paciente ter um diagnóstico o quanto antes e poder ser salvo.

Com o tratamento ao longo desse ano, Tiago disse que se inspirou para a criação de uma campanha de conscientização sobre o retinoblastoma, câncer raro nos olhos que foi diagnosticado em Lua, intitulada "De Olho nos Olhinhos".

"Esse desejo surgiu porque no caso da Lua descobrimos quase tarde demais. Os médicos dividem a retinoblastoma em graus de A ao E, sendo A o menor e o E, maior e pior localizado. A Lua tinha o câncer nos dois olhos e no estágio E. Se uma família chegar no hospital por conta do que falamos publicamente, por conta de nosso projeto, em um estágio menor do que o da Lua, já valeu para mim. Esse evento é uma declaração de guerra, não queremos que essa doença faça mais nenhuma família chorar", contou.

No sábado (17), o apresentador e a mulher, Daiana Garbin, realizarão um evento no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para a conscientização sobre a doença, com a presença de médicos voluntários que vão tirar dúvidas.

Em relação ao tratamento da filha, Tiago disse que a família ainda está na batalha, mas é muito otimista de que a filha irá superar esse obstáculo. "Sempre cheguei no hospital achando que iríamos receber a melhor notícia de todas, energia positiva e a Lua precisa disso também. Ela está lá, firme e forte. Vamos fazer exames de novo daqui duas semanas, estamos indo com muito realismo, mas sempre otimistas", disse.

Na entrevista, ele contou que Lua realizou sete sessões, recebeu quimio nos dois olhos, com uma técnica disponível no SUS (Sistema Único de Saúde), mas que nem todas as crianças podem usá-la, pois precisa ter no mínimo seis meses e um peso certo para o o do cateter e não danificar nenhuma artéria ou vaso sanguíneo do bebê.

"Sem contar que ainda é uma quimio, ou seja, machuca o olho, a retina e não deixa de ser um veneno, precisa ter um equilíbrio. Um dos bebês que estamos acompanhando tem sete meses, e não pode fazer essa quimio porque é muito pequeno para o cateter e vai precisar fazer a sistêmica", destacou o apresentador.

Ao longo desse um ano, ele afirmou que a menina acorda às cinco da manhã e quer correr e ir para a sala assistir desenho. "Falo com ela: filha, você é linda e maravilhosa, mas acorda às cinco da manhã! Durante a quimioterapia no hospital, ficávamos lá o dia inteiro, chegávamos em casa perto das 22h, estávamos mortos", contou.

"Ela acordava a milhão querendo fazer tudo. E depois das sessões, ela acordava da anestesia e sempre pedia uma coisa: batata frita. Estava sempre com muita fome. Os médicos falaram que as crianças têm uma capacidade de recuperação muito melhor que a de um adulto. É impressionante e inacreditável", acrescentou.

Questionado se já é possível falar sobre uma possível cura, Tiago disse que tem uma opinião diferente da mulher, porque acredita que ainda pode demorar bastante.

"Não quero subestimar nosso adversário, porque ele é muito difícil e traiçoeiro. Não dá para relaxar. Todas às vezes que tivemos opção, escolhemos o mais agressivo para combatê-lo e ir para cima contra ele", avaliou.

Já Daiana diz que conversa com Deus e tem certeza de que Lua já está curada, mas ressalta que não é bem assim, pois terão muitos anos pela frente de muita tensão. "É uma doença que de fato vai estar sempre perigoso de ela se manifestar, mas no meu coração eu já agradeço a Deus todos os dias pela cura dela", concluiu.