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'Não cura dor': fã que não pôde ver Marília Mendonça sobre ganhar R$ 15 mil

Caíque Costa perdeu a chance de conhecer Marília Mendonça - Arquivo pessoal; Reprodução/Instagram
Caíque Costa perdeu a chance de conhecer Marília Mendonça Imagem: Arquivo pessoal; Reprodução/Instagram

Júlia Marques

Do UOL, em São Paulo

13/10/2022 04h00

Em abril de 2018, o consultor de vendas Caíque Costa, 29, voltava de um show da cantora sertaneja Marília Mendonça aos prantos, segundo conta. Não era emoção. Ele havia sido sorteado para conhecer a cantora, falou para parentes e amigos que veria Marília, mas diz não ter sido chamado ao camarim pela empresa que organizou o sorteio.

"Perdi minha única oportunidade." O caso teve um desfecho neste mês: Costa ganhou na Justiça de São Paulo direito a uma indenização de R$ 15 mil por ter perdido a chance de conhecer Marília Mendonça. A ação foi contra a organizadora do sorteio, a Expo Águas Sumaré. A empresa ainda pode recorrer a instâncias superiores.

Caíque conta que juntou parentes e amigos para apoiá-lo no sorteio online que o levaria ao camarim da cantora. Quando o resultado da promoção foi publicado na página de Facebook da empresa ele até ou mal de emoção, segundo conta.

O ingresso para o show, em Sumaré, no interior paulista, não estava incluso no sorteio e Costa comprou o bilhete à parte, mesmo sem ter dinheiro na época.

No dia do show, o combinado era de que seria chamado pelo celular para conhecer Marília no camarim antes da apresentação da cantora. Ele diz que chegou cedo, não desgrudou do celular e até tirou poucas fotos do evento para não ficar sem bateria.

Costa planejava levar para Marília Mendonça um terço que ele havia comprado em Aparecida do Norte, no interior paulista. Queria entregar a lembrança a Marília e falar para a cantora que as músicas faziam parte de momentos importantes da vida dele.

O contato para conhecer o camarim, porém, jamais ocorreu, segundo Costa. Ele diz que esperou até 7 horas da manhã no local do show, na expectativa de alguém que pudesse dar alguma explicação. Quando percebeu que já não tinha mais jeito e que Marília Mendonça não estava mais lá, voltou para casa.

"Vim embora chorando. Todo mundo estava na expectativa. Comecei a receber mensagens de pessoas perguntando se tinha dado certo e fiquei meio em choque. Nem conseguia responder", conta ele. O show de abril de 2018 foi o último de Marília Mendonça em que Caíque esteve presente.

Naquele ano, ele resolveu entrar com uma ação na Justiça contra a Expo Águas Sumaré por danos morais. No início, tinha esperança de um acordo para uma nova oportunidade de conhecer Marília — o que não ocorreu. A cantora sertaneja morreu em um acidente aéreo em novembro do ano ado.

Sorteio para show de Marília Mendonça - Reprodução - Reprodução
Resultado de sorteio para conhecer Marília Mendonça
Imagem: Reprodução

"Ainda existia uma chance de, em algum momento, ter uma nova oportunidade. Nunca perdi essa fé até saber que ela faleceu. Me veio na cabeça na hora o que aconteceu comigo. Era uma oportunidade única", conta ele.

Segundo a advogada Mariana Torres, que defendeu Costa, ficou provado que ele era fã da cantora e que a situação causou sofrimento — o que justifica o pedido de indenização.

A empresa, por sua vez, argumentou no processo que fez contato Costa pelo celular e no sistema de som do palco, mas ele não apareceu. Disse também que não havia provas de que Costa foi mesmo ao show de Marília e afirmou ainda que outras pessoas sorteadas estiveram no camarim.

"A conclusão óbvia, é de que, muito provavelmente o requerente [Costa] não ouviu a convocação", afirmou a defesa da empresa à Justiça. Costa venceu o processo na primeira instância. A empresa recorreu e foi novamente derrotada. Para o desembargador do caso, a Expo Águas Sumaré não conseguiu provar que fez contato com o jovem e, por isso, manteve a indenização de R$ 15 mil.

Terço - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Caíque Costa levava um terço para Marília Mendonça
Imagem: Arquivo pessoal

Segundo Costa, apesar da indenização, não há como reparar o dano. "Houve justiça, mas a reparação seria se eu tivesse a oportunidade de concluir o que tinha no meu pensamento", diz ele, que destaca ter processado a empresa organizadora do sorteio — e não a equipe de Marília Mendonça.

"Vou levar meu amor por ela para sempre e hoje e não tem mais o que ser feito. Esse dinheiro não vai curar a dor."

Procurada, a defesa da Expo Águas Sumaré informou que não se manifestaria. A reportagem também tentou contato diretamente com a Expo Águas Sumaré, mas não obteve retorno.