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Ricardo Feltrin

OPINIÃO

Análise: Após anos de "febre", realities culinários definham na TV

Erick Jacquin no "MasterChef", da Band - Reprodução/TV Bandeirantes
Erick Jacquin no "MasterChef", da Band Imagem: Reprodução/TV Bandeirantes

Colunista do UOL

19/07/2022 00h18

Oito anos atrás começou uma "febre" que alterou o ibope da TV em horário nobre. "Nascia" o "MasterChef BR", na Band.

A química perfeita entre uma apresentadora descolada e escolada (Ana Paula Padrão) e três jurados carismáticos, exigentes e sarcásticos (Fogaça, Carosella e Jacquin) transformou o programa num fenômeno raríssimo na TV aberta e também nas redes sociais.

A segunda temporada, em 2015, bateu mais de 10 pontos de média, e só perdia para a Globo. Dois anos depois, ainda com fôlego, a atração dava mais de 8 pontos e ainda beliscava a vice-liderança de ibope em São Paulo e no país.

Com o sucesso de "MasterChef BR", outras TVs, como Record, SBT e até Globo decidiram lançar suas próprias atrações gastronômicas.

De lá para cá, tanto a TV aberta como a por foram inundadas por esse tipo de reality. "Cake Boss" (hoje na RedeTV), "TopChef" (Record), "Mestre do Sabor" (Globo), "BBQ" (SBT), "Bake off Brasil" (SBT) foram surgindo ao longo dos anos.

Até que esse modelo começou a empapuçar o telespectador.

Overdose proteica

A Band, por exemplo, acabou "perdendo a mão" naquela que foi por anos sua maior audiência.

.Foram tantas edições, reprises, variações e mais edições do "Masterchef" (está na 9ª) que o programa não só deixou de ser um fenômeno, como cansou.

A prova: se há cinco anos o programa dava 8 pontos de ibope, hoje, quando dá 3 pontos, já há comemoração nos bastidores.

O mesmo agora se repete em todos os outros canais: com exceção do "Bake Off", os demais programas já acabaram. Não serão mais gravados.

Motivos

Pode-se apenas especular sobre as causas dessa decadência, já que nunca foi feita uma pesquisa qualitativa para identificá-las.

Porém, três hipóteses definitivamente podem ser aventadas:

1 - Como dito acima, a falta de criatividade das TVs, que não podem ver um programa dar muito certo que não param mais de torpedear o telespectador com ele;

2 - A explosão de canais e programas culinários na TV paga, YouTube, Tik Tok etc. O que não falta hoje é variedade e nichos sobre cada tipo de pessoa ou grupo alimentar;

3 - A pandemia de coronavírus. Sim, a pandemia, porque, com a quarentena, mais e mais pessoas começaram a se dedicar a cozinhar em casa (lembram da cansativa "febre" dos pães caseiros?). Talvez, de tanto cozinhar, uma pessoa se canse de também assistir a isso na TV.

De qualquer forma, esse é mais um exemplo que fica na história da TV, e não só no Brasil, mas mundialmente:

Como desgastar um produto de sucesso em poucos anos.

No caso dos reality shows gastronômicos da TV, a fórmula foi transformá-los em "carne de vaca". Com trocadilho.

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