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'Bola de praia' gigante vira aposta para explorar espaço e prover internet

Satélite de telecomunicações em forma de bola de praia, desenvolvido pela empresa FreeFall - Divulgação/FreeFall
Satélite de telecomunicações em forma de bola de praia, desenvolvido pela empresa FreeFall Imagem: Divulgação/FreeFall

Helton Simões Gomes

Do UOL, em São Paulo

15/06/2019 17h23

Um professor de astronomia norte-americano tem uma solução para não só baratear a exploração espacial como criar um jeito diferente de transmitir internet banda larga para a Terra.

Chris Walker, da Universidade do Arizona, criou telescópios e satélites que são mais baratos e mais fáceis de controlar do que os convencionais. O que chama atenção, porém, é o formato desses equipamentos: parecem gigantescas bolas de praia -- grandes mesmo, pois podem chegar a 40 metros de diâmetro.

Radiotelescópios tradicionais usam antenas parabólicas parar refletir radiação e orientá-la a um ponto específico do espaço. Quando querem que o equipamento mire outra direção, os astrônomos têm que mover toda a estrutura. Na Terra, isso não chega a ser um problema, mas, no espaço, a logística da operação vira uma complicação.

Walker contou à Wired que seu telescópio funciona diferente. É a antena, que fica dentro da esfera, que se move. E, por ser esférico, o telescópio oferece um grande campo de visão, o que permite visualizar áreas extensas do Universo sem ter de ser movido.

A grande bola de praia é chamada de Telescópio Espacial Terahertz. Ela é inflada com nitrogênio ou neon por apresentarem baixas temperaturas de congelamento. Segundo Walker, a baixa pressão de gás do espaço permite ainda que o telescópio seja inflado com uma menor quantidade de massa desses gastes do que seria necessário na Terra.

O professor diz ainda que meteoritos e outras partículas espaciais, ainda que sejam um problema para qualquer equipamento em órbita, não tiram seu sono - mesmo que um deles fure o telescópio. Ele conta que, caso a bola de praia espacial seja perfurada, a baixa difusão de gás no espaço faria com que levasse anos até a estrutura murchar de vez.

satélite - Divulgação/FreeFall - Divulgação/FreeFall
Satélite de telecomunicações em forma de bola de praia, desenvolvido pela empresa FreeFall
Imagem: Divulgação/FreeFall

Ainda que possa chegar a 40 metros, o diâmetro efetivo do Terahertz ficaria em torno de 25 metro. Mesmo longe de sua máxima capacidade, a criação de Walker seria algumas vezes maior que o telescópio espacial James Webb, o mais sensível construído até agora e que possui abertura de 6,5 metros.

Outra vantagem é o preço. Com lançamento programado para 2021, o James Webb terá custado US$ 10 bilhões até lá, segundo estimativas. Já o preço do Terahertz é de cerca de US$ 200 milhões, diz Walker.

Se você acha que ninguém seria louco de colocar uma bola de praia no espaço, pense de novo. A Nasa avalia fazer um investimento na iniciativa. Até agora, o Terahertz já conduziu dois experimentos. Um deles foi enviado à estratosfera pegando carona em um lançamento da agência espacial norte-americana.

Walker também é o fundador da Freefall Aerospace, uma empresa que pretende usar as bolas de praia espacial de outra forma. A ideia é que elas sejam satélites voltados a enviar para a Terra sinal de 5G, a tecnologia de conexão móvel que deve substituir o 4G.

Agora, a missão de Walker é convencer a Nasa a financiar seu projeto. Não seria, entretanto, a primeira vez que a agência faria isso, já que chegou a estudar no começo dos anos 1960 enviar para o espaço refletores parabólicos infláveis.

O argumento de Walker para convencer os burocratas norte-americanos do espaço é sedutor: os telescópios infláveis poderiam ajudar a descobrir como é a superfície de exoplanetas em Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo do Sistema Solar. Se ele conseguir, pode preparar os memes, porque a exploração espacial contará com uma ajudazinha de bolas de praia gigantes.