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Rappi coleta tantos dados que faz olhos de investidores brilharem; entenda

De Tilt, em São Paulo

16/02/2020 04h00

"Vamos ajudar vocês a entender suas oportunidades perdidas", disse o chefe do aplicativo de entregas Rappi a restaurantes e marcas de alimentos. "Por que quarta-feira talvez não seja o melhor dia para você, ou por que o almoço é melhor que o jantar." A proposta de Sebastian Mejia ajuda a explicar por que a Rappi está investindo pesado em uma acelerada expansão na América Latina. Ela está desenvolvendo munição de sua arma: os dados.

A empresa, cujas mochilas laranjas dos entregadores tornaram-se características familiares de cidades como São Paulo, Bogotá e Cidade do México, ainda não obteve lucro após cinco anos de existência. No entanto, três executivos disseram à Reuters que, nos bastidores, a Rappi está coletando dados sobre clientes e vendas, cobiçados por marcas que variam do grupo de alimentos Nestlé à cervejaria Anhe-Busch InBev, além de restaurantes, supermercados e lojas.

"Parte da visão da Rappi é construir um ecossistema", disse o co-fundador de 35 anos, Mejia, à Reuters. "É muito mais do que uma empresa de entregas."

A startup, avaliada em US$ 3,5 bilhões e apoiada pelo SoftBank, está presente em nove países desde 2015. Oferece de tudo, desde compras de supermercados e refeições de restaurantes a medicamentos e móveis, e entrou no setor de aluguel de patinetes, viagens e serviços bancários básicos. Toda transação gera dados sobre os clientes, como onde eles moram, o que querem e quando precisam.

A Rappi procura atrair cada vez mais pessoas para o aplicativo, uma medida que enriquecerá ainda mais sua base de informações. Mejia disse que não transfere dados de clientes individuais aos comerciantes vinculados a seu sistema, mas analisa as tendências de compras.

A empresa planeja avançar em mais cidades da América Latina que tenham pelo menos 500 mil pessoas, enquanto trabalha na adição de mais serviços bancários digitais, acrescentou Mejia, que é da Colômbia. Mas a rápida expansão da empresa pode ser uma estratégia de alto risco e depende da manutenção da entrada de capital novo dos investidores até que os lucros se concretizem.

O SoftBank investiu cerca de US$ 1 bilhão na Rappi em abril do ano ado, tornando o aplicativo a sua maior aposta na América Latina. Há pressão sobre o investidor japonês para fazer da Rappi um sucesso após grandes perdas em dois de seus outros grandes investimentos, WeWork e Uber. Representantes do SoftBank não comentaram a estratégia da Rappi.

Os dados da Rappi podem ajudar marcas de consumo, além de restaurantes e mercados que vendem diretamente na plataforma, de acordo com Luis Techera, chefe de parcerias estratégicas do aplicativo no México. Se a Gillette, por exemplo, quiser lançar uma nova lâmina de barbear, a Rappi poderá enviar 100 mil amostras para pessoas com idades entre 27 e 35 anos que moram em determinados bairros.

"A Rappi pode entregá-las em uma semana a todos os usuários que já compraram uma lâmina da Gillette e isso é um ataque que ninguém tem", disse Techera.

A Nestlé utilizou os dados da Rappi para analisar hábitos de consumo, desde compras em mercados e farmácias a restaurantes.

"A Rappi não tem escolha a não ser continuar crescendo. Vemos a Rappi como um veículo que continuará ajudando o desenvolvimento do comércio eletrônico", disse Luis Macin, vice-presidente de comércio eletrônico da Nestlé no México.

Questionado sobre em quanto tempo a Rappi obterá lucro, Mejia disse que sua prioridade é crescer rapidamente e que os investidores estão de acordo com o plano. "Quero atingir o maior número possível de consumidores", afirmou. "Prefiro investir nisso do que focar em metas de curto prazo ou rentabilidade a curto prazo."

Hendrick Lee, da Palm Drive Capital, que investiu na Rappi, afirmou que o ritmo de investimento da startup faz sentido na busca por expandir sua base de usuários. "Eu entendo o motivo da Rappi de queimar tanto dinheiro para chegar lá", disse Lee.

O que é o Rappi?

Um app que conecta os usuários a entregadores e serviços. Diferentemente de outros apps, elas prometem entregar "qualquer coisa" e resolvem "tudo" para você por uma taxa, em geral, de menos de R$ 10. Então sai mais barato que muito frete por aí, que pagar estacionamento, que chamar o motoboy. Se bobear, sai mais barato que o ônibus para ir e voltar.

Os serviços servem para atender quem quer praticidade e quem quer ganhar dinheiro fazendo entregas no tempo livre. Para oferecer o serviço, é preciso ter mais de 18 anos, um meio de transporte (bicicleta, moto ou carro) e um smartphone.

Como as entregas funcionam?

O usuário seleciona no app o que deseja e o sistema procura automaticamente os entregadores mais próximos disponíveis para o trabalho. Quem aceitar a "corrida" fica responsável pelo serviço. Durante o processo, os usuários conseguem acompanhar em tempo real a entrega e, se precisarem, podem falar direto com o entregador via chat, que funciona dentro dos aplicativos/site.

A empresa possui parcerias com restaurantes, farmácias, supermercados, lojas, conveniências, adegas. O cliente pode até pedir para o entregador sacar dinheiro. Neste último caso, a Rappi afirma que, assim como todas as encomendas, a empresa se responsabiliza pelo valor em casos extravios.

O produto sai mais caro?

As companhias prometem preços iguais aos que você encontra nos estabelecimentos, mas dá para ver que alguns produtos são um pouco mais caros. A diferença é que o usuário precisa pagar a taxa de entrega, como em outros serviços delivery.

O entregador é explorado?

Segundo a Rappi, cada entregador recebe integralmente a taxa de entrega por serviço feito. Os mais entregadores cadastrados são microempreendedores individuais, ou seja, prestadores de serviço (sem carteira assinada ou vínculo empregatício). É a mesmo lógica de aplicativos como o Uber: quanto mais entregas você fizer, mais dinheiro conseguirá. O que não deixa de ser um esquema polêmico, apesar de muito reproduzido.

Como é que a conta fecha?

O jeito mais óbvio de a empresa ganhar dinheiro é fazendo parcerias com os estabelecimentos comerciais. Segundo a Rappi, eles ganham uma porcentagem em cima daquilo que o parceiro vende. Mas, começa a ficar claro que os dados armazenados no sistema têm bastante valor. (Com Reuters)

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