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China pede que EUA parem com 'perseguição irracional' à Huawei; entenda

Homem tira foro do logotipo da Huawei estampado no Centro de Cibersegurança da empresa em Bruxelas - François Lenoir/Reuters
Homem tira foro do logotipo da Huawei estampado no Centro de Cibersegurança da empresa em Bruxelas Imagem: François Lenoir/Reuters

De Tilt, em São Paulo*

16/05/2020 17h01

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou neste sábado (16) que os Estados Unidos precisam interromper a "perseguição irracional" conta empresas chinesas como a Huawei.

O governo Trump decidiu na sexta-feira (15) bloquear o fornecimento global de chips para a gigante de equipamentos de telecomunicações Huawei. A decidiu aumentou a expectativa de que a China retalie, ao mesmo tempo que elevou as ações dos fabricantes americanas de componentes para chips.

A China defenderá firmemente os direitos legais de suas empresas, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado em resposta às perguntas da Reuters sobre se Pequim tomaria medidas retaliatórias contra os Estados Unidos.

Histórico de investidas dos EUA

Os Estados Unidos não escondem que querem manter a Huawei bem longe de seu território e, se puderem, evitar que outros países usem aparelhos da chinesa. A desconfiança dos norte-americanos com a companhia não surgiu agora —as rusgas pintaram assim que ela chegou aos EUA no começo do século. Mas foi a partir de 2018 que a Casa Branca transformou o que era apenas uma suspeita em política de estado.

De lá para cá, já rolou lei para enxotar a Huawei e até uma onda internacional de boicote. Até o começo de maio de 2019, os EUA haviam conseguido que alguns países desistissem de usar produtos da Huawei em suas redes de 5G, o que não tirou o protagonismo da chinesa na nova tecnologia. Só que neste mês, veio a maior vitória: diversas empresas pararam de fazer negócio com a Huawei.

A investida norte-americana contra a Huawei possui diversas implicações, porque a história possui pelo menos três panos de fundo:

  • a chinesa é líder em equipamentos de telecomunicações, o que a torna peça-chave na corrida mundial rumo ao 5G;
  • ela é uma das maiores fabricantes de smartphone do mundo, o aparelho central na experiência das pessoas com o mundo digital;
  • EUA e China estão no meio de uma guerra comercial.

Esse contexto amplo está na raiz dos motivos que sustentam a postura beligerante dos EUA em relação à empresa chinesa, mas não surgiram agora. Apesar disso, foi Donald Trump quem acelerou a transformação da Huawei na inimiga número um dos EUA. A corrida pelo 5G

A corrida pelo 5G

Não é de hoje que os EUA acusam a Huawei de ser uma porta aberta para o governo chinês dar uma espiadinha no que outros países estão fazendo. Como ela fabrica equipamentos responsáveis pela conexão de internet e de telefonia celular, os norte-americanos acreditam que ela poderia implantar brechas de segurança que permitissem a interceptação de dados, as chamadas "portas dos fundos".

A ideia de que a Huawei está conectada ao Exército chinês surgiu em um relatório de 2005, elaborado pela Rand Corporation e patrocinado pela Força Aérea dos EUA.

A Huawei mantém profundas conexões com os militares chineses, que exercem um multifacetado papel como importante consumidor, assim como a de patrão político da Huawei e de parceiro de desenvolvimento
Rand Corporation, no relatório "Uma Nova Direção para a Indústria de Defesa da China"

O temor de uma suposta interferência chinesa nos negócios já é usado por operadoras de telefonia norte-americanas há quase 10 anos para afastar a Huawei. Em 2009, a Sprint impediu que ela e a ZTE fornecessem equipamentos para sua rede de celular. Em 2012, parlamentares investigaram a Huawei e a ZTE. No relatório produzido a partir desse trabalho, informaram não ter achado nenhuma conduta temerária por parte das duas. Ainda assim, concluíram que usar seus aparelhos poderiam ser um risco:

A investigação conclui que os riscos associados ao fornecimento de equipamentos de Huawei e ZTE para infraestrutura crítica dos EUA poderiam minar os interesses centrais da segurança nacional dos EUA
Congresso dos EUA, em "Relatório Investigativo das questões de segurança nacional dos EUA geradas pelas companhias de telecomunicações chinesas Huawei e ZTE"

A partir da gestão Trump, no entanto, esse medo ou a orientar decisões do governo, à medida que as discussões sobre implantação do 5G aram a virar realidade. Não é à toa: a quinta geração de tecnologia móvel é tratada como um marco nas telecomunicações.

A aposta é que o 5G não só conectará as pessoas com altíssimas velocidades de internet mas fará o mesmo com diversos aparelhos, a ponto de eles poderem se comunicar. É com essa tecnologia, por exemplo, que a indústria pretende fazer carros que dirigem sozinhos "conversarem" uns com os outros para que o trânsito não vire um caos.

Mas e se a empresa que fornece a parafernália para colocar o 5G de pé deixar que um governo estrangeiro espione os dados trocados nessas redes? Bom, é exatamente isso que os EUA dizem que pode ocorrer — na edição deste ano do Mobile World Congress (MWC), o maior evento de mobilidade do mundo, o Tilt acompanhou como os EUA transformaram uma feira de negócio em uma batalha comercial contra a Huawei.

Só que não há provas de que isso pode acontecer. O mais próximo que os norte-americanos chegaram de comprovar suas suspeitas foram informações levantadas pela CIA e publicadas pelo jornal britânico "The Times". Para a agência de inteligência norte-americana, a Huawei "recebeu financiamento de agências do aparato de segurança estatal de Pequim", como:

  • Exército Popular de Libertação,
  • Comissão Nacional de Segurança da China
  • rede de inteligência do estado chinês.

Ainda assim, o financiamento vindo de órgãos estatais não significa necessariamente que haja interferência governamental — a própria CIA, por exemplo, apoia financeiramente startups norte-americanas. A Huawei já negou diversas vezes que tenham alguma ligação com a China.

Nós nunca participamos de espionagem e nós não permitimos que nossos funcionários façam qualquer coisa assim. E nós nunca instalamos portas dos fundos
Ren Zhengfei, fundador e CEO da Huawei

*com informações da Reuters