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Golpe do boleto: aprenda de vez como não pagar contas falsas

Simon Plestenjak/UOL
Imagem: Simon Plestenjak/UOL

De Tilt, em São Paulo

26/05/2020 04h00Atualizada em 26/05/2020 19h59

O boleto bancário é uma coisa muito brasileira. Virou uma modalidade popular por aqui, porque é uma alternativa para quem não têm conta em banco ou não tem um cartão de crédito —o que ainda é muita gente. De olho nisso, os criminosos aproveitam esse tipo de documento para aplicar golpes.

O grande problema, antigamente, é que o sistema que gera os boletos era ultraado e fácil de burlar, então pessoas mal-intencionadas conseguiam alterar dados documentos de formas tanto online quanto offline. Em 2018, um novo sistema foi adotado tornando o processo mais moderno e seguro —todos os boletos precisam ser registrados antes de serem emitidos, com informações do emissor e do pagador, como F/CNPJ, data de vencimento e valor.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o sistema eliminou os golpes envolvendo a adulteração de boletos físicos —o equivalente a R$ 450 milhões em fraudes por ano. Mas, ainda assim, a entidade ressalta que os golpistas estão sempre em busca de novas formas de se aproveitar dos consumidores e causar prejuízos. Então, fique esperto.

Aprenda como isso acontece e evite esse tipo de golpe:

Correspondência

Alguns golpistas conseguem enviar correspondências muito parecidas com as cobranças originais, alterando só alguns dados bancários. Por exemplo, em vez de o dinheiro ir para o banco X vai para uma conta do banco Y. Você paga a fatura falsa e só vai perceber que era a errada quando chega uma nova cobrança, dizendo que a fatura está em aberto.

O que fazer: preste atenção nos três primeiros números do documento e no campo "Nosso Número" (segunda sequência de 12 números do boleto bancário). Por exemplo: uma cobrança do banco Itaú que comece com o número 237 (do banco Bradesco) é falsa, pois o número do banco é 341.

Os códigos dos bancos podem ser encontrados no site da Febraban: http://www.buscabanco.org.br/

Boletos falsos geralmente têm o código de barras alterado para não serem lidos em leitores de caixa eletrônico ou de aplicativos bancários de celular. Caso seja impossível realizar a leitura, o cuidado com os números digitados deve ser redobrado, pois esse truque geralmente é feito para forçar a pessoa a digitar o número alterado.

boleto - Reprodução/Kaspersky - Reprodução/Kaspersky
Boleto verdadeiro traz informações iguais sobre o banco
Imagem: Reprodução/Kaspersky

Sites falsos de recálculo de boleto atrasado

Quando o boleto vence, algumas pessoas buscam na internet páginas para recalcular o novo valor do título com multas ou taxas embutidas. Alguns desses sites pedem para o usuário digitar todas as informações do boleto e prometem gerar uma cobrança com o valor novo. Cuidado, essas páginas burlam os códigos do título, substituindo-os para uma conta diferente para transferência.

O que fazer: Apenas emita boletos no site oficial do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança.

Boletos via email

Um dos golpes clássicos envolvendo boleto é o envio de spams com supostas cobranças aos usuários. Eles, geralmente, chegam com alguma mensagem alarmante do tipo "urgente, boleto em aberto" ou "sua dívida ainda continua no nosso sistema".

Além disso, há sempre um link ou anexo que leva o usuário para uma página falsa para gerar o boleto ou instalar um trojan [programa que abre a porta do seu computador para invasões], que troca os códigos do boleto quando o usuário emitir pela internet.

O que fazer: Tome cuidado com mensagens de emails com esse teor. Apenas emita boletos no site oficial do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Dificilmente, as empresas fazem cobrança por email.

A Febraban recomenda que as pessoas usem a forma de pagamento DDA (Débito Direto Autorizado). Com isso, você autoriza que quem está fazendo a cobrança envie uma notificação de pagamento, que você precisa autorizar para ser paga. Procure seu banco para entender como funciona na sua conta.

Ataque via página clonada

Há uma evolução do golpe do boleto que é praticamente invisível para o usuário. É um ataque que altera as configurações do roteador (aparelho usado para compartilhar a internet do usuário). O criminoso coloca um código num site que faz aparecer automaticamente uma janela para no roteador. Ao digitar as informações, as informações do equipamento são reconfiguradas para sempre abrir uma página falsa do banco.

O que fazer: Conecte-se apenas a redes wi-fi protegidas com senha e mude as configurações padrões do seu roteador. A maioria das pessoas esquece de trocar essas informações. Geralmente, o de o é padrão e pode ser facilmente achado na internet, facilitando a vida dos cibercriminosos.

Sites falsos costumam ter layouts com erros de português ou configurações estranhas. Fique de olho.

Extensões duvidosas

Extensões instaladas no navegador podem facilitar algumas tarefas, mas algumas são maliciosas e ficam inativas até que você tentar gerar o boleto. Ao realizar o processo, o título será alterado por um código da extensão.

O que fazer: Procure usar extensões de serviços confiáveis e desconfie de recursos estranhos, como "mudar a cor do Facebook". Funções mirabolante são na maioria das vezes uma forma de golpistas obterem dados dos usuários.

Golpe do vendedor falso

O criminoso cria anúncios falsos de um produto em um marketplace (plataforma online de comércio de produtos), faz uma conta em carteiras virtuais, adquire cartões pré-pagos e gera boletos que direcionem o pagamento para uma conta do golpista. Como o anúncio do produto/serviço era falso, o cliente nunca recebe o que comprou.

Pior, em casos assim o marketplace não é obrigado a se responsabilizar pelo golpe, uma vez que o pagamento não foi realizado pela plataforma e a negociação foi direcionada para fora do ambiente "seguro" da empresa.

O que fazer: Para evitar esse tipo de golpe, compre e realize pagamentos dentro da plataforma dos marketplaces. Confira se está mesmo no site certo, olhe as avaliações da loja em outros sites, como o Reclame Aqui, e observe se a plataforma onde a loja está conta com uma boa análise cadastral e de risco na hora de aceitar a abertura de conta de vendedores.

Sequestro de estoque

Este golpe é mais complexo e é direcionado para quem vende produtos. Funciona assim: uma empresa concorrente (e desonesta) utiliza o boleto bancário para comprar de uma vez vários produtos que estão em promoção em outra loja virtual. Quando o boleto é gerado, os produtos ficam reservados para o comprador por um período. Consequentemente, ficam indisponíveis para outras pessoas/empresas efetuarem a compra.

A empresa que "adquiriu" os produtos não efetua o pagamento —e não faz mais nada. Com isso, o lojista deixa de vender e lucrar, pois seu estoque foi "sequestrado" em uma prática desleal.

O que fazer: Esse tipo de golpe é mais comum em datas sazonais. Para evitar prejuízos, o comerciante deve ter uma solução antifraude que seja capaz de realizar a análise de pedidos em boleto e identificar comportamentos suspeitos.

E uma dica que vale sempre: mantenha o sistema operacional do seu computador ou celular sempre atualizado e tenha um programa de segurança (como antivírus) instalado e em dia.

Fontes: Fábio Assolini, analista sênior da Kaspersky; Soraia la, coordenadora de atendimento do Procon-Rio; Konduto.