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Astronautas da Nasa estão voltando para casa; reentrada é momento de tensão

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

01/08/2020 20h44

Os astronautas norte-americanos Robert Behnken e Douglas Hurley já saíram da Estação Espacial Internacional (ISS), onde viveram por dois meses. Às 20h35 (horário de Brasília), a cápsula Dragon "Endeavour", da SpaceX, foi separada da estrutura da ISS.

A reentrada na atmosfera terrestre será o ponto mais crítico do retorno, incluindo pelo menos seis minutos sem comunicação. O pouso no Oceano Atlântico está previsto para as 15h42 de amanhã, domingo. Tilt também acompanhará o evento ao vivo de hoje.

As condições climáticas da região seguirão monitoradas, já que o furacão Isaías pode atingir a Flórida.

A viagem entre a ISS e a Terra pode levar entre 6 e 30 horas, dependendo da trajetória. Por garantia, os astronautas possuem três dias garantidos de comida e lanches. Caso as condições climáticas mudem o cronograma, eles poderão ficar em órbita um pouco mais do que o previsto.

Após fechar as escotilhas entre a ISS e a Dragon— que ficou "estacionada" do lado de fora desde que os astronautas chegaram—, foi realizado o procedimento de despressurização da cápsula. Por fim, o desencaixe (desatracação) e separação da Estação Espacial, com a ignição dos motores da Crew Dragon. Nessa hora, os astronautas estavam em um ponto "em cima" da África do Sul.

Existiam sete possíveis pontos de pouso para a cápsula na costa da Flórida: Tampa, Tallahassee, Cape Canaveral, Daytona, Jacksonville e Panamá City. No entanto, Pensacola, no Golfo do México, foi escolhida.

É a primeira vez que astronautas pousarão no oceano desde 1975, no retorno da missão Apollo-Soyuz, uma parceria entre EUA e União Soviética.

Já se aram 63 dias desde que Behnken e Hurley deixaram a Terra, no dia 30 de maio, em um lançamento histórico e bem-sucedido. Foi a primeira vez que uma companhia privada— a SpaceX, de Elon Musk— levou humanos à órbita.

Durante a estadia na estação, os dois realizaram trabalhos científicos e de manutenção, incluindo quatro "spacewalks" - caminhadas espaciais por fora da ISS, para fazer reparos em equipamentos e sistemas.

Mas o objetivo principal da missão, chamada Demo-2, é demonstrar a capacidade da cápsula Dragon em transportar equipes com segurança entre a Terra e o espaço. É um primeiro o para viabilizar o plano da Nasa de realizar voos regulares para a ISS, inclusive comerciais, para experimentos privados, e até turísticos.

Riscos da reentrada

O lançamento e atracagem na ISS são procedimentos mais simples do que o caminho inverso. As altíssimas velocidades e temperaturas que o veículo enfrenta ao retornar para nossa atmosfera configuram um dos maiores desafios da missão.

Primeiro, é preciso encontrar o ângulo correto para a trajetória. Se for muito agudo, a força-G (força de gravidade causada pela forte aceleração/desaceleração da cápsula) poderia ser fatal para os astronautas e/ou o atrito com o ar poderia fazer a cápsula explodir. Se for muito raso, ela poderia catastroficamente "quicar" na atmosfera e voltar sem controle ao espaço.

Com pequenas ignições de seus dois motores para corrigir a rota, a Crew Dragon entrará em nossa atmosfera superior a aproximadamente 27.000km/h (7,5 km/s). Isso é mais de vinte vezes a velocidade do som e gera uma enorme onda de choque e calor ao redor dela. Na fase mais extrema da reentrada, a temperatura pode ultraar 2.000°C. É por isso que vemos a cápsula incandescente.

Uma espécie de escudo térmico, feito do novo material PICA-X, da SpaceX, conseguiu proteger a Dragon com sucesso em todos os voos de teste - o escudo em si fica carbonizado, mas a cápsula permanece intacta.

Outro grande risco é a perda de conexão devido a instabilidades elétricas. Com o calor extremo, uma brilhante camada de plasma (uma espécie de nuvem eletrificada) recobre a nave e pode bloquear ou atenuar sinais de rádio. O maior problema não é simplesmente perder a comunicação com os astronautas, mas sim impossibilitar a navegação e controle remoto da cápsula.

As missões Apollo, por exemplo, sofreram com blackouts de comunicação, que duraram muito mais que o esperado. No retorno da Crew Dragon, a Nasa estima que será impossível o contato com os astronautas durante seis minutos - se algo der errado nesse tempo, está completamente nas mãos deles.

Por fim, o último momento tenso é o pouso com auxílio de paraquedas. A cápsula vai lançar cinco deles na etapa final da reentrada (dois aos 5,5 km de altitude e três a 1,8 km), enquanto desce em direção ao Oceano Atlântico, na costa da Flórida. Essa manobra já foi testada 27 vezes pela SpaceX e não deve enfrentar grandes problemas.

Para resgatar a Crew Dragon em alto-mar, serão utilizadas duas embarcações. Depois, os astronautas seguem de helicóptero para terra firme, onde arão por uma bateria de exames médicos.

Crew-1

Os custos da exploração espacial são reduzidos com o uso de foguetes reutilizáveis, como o Falcon 9, e com o "aluguel" de vagas nos lançamentos e de espaço na Estação Espacial Internacional para experimentos privados.

Uma nova missão tripulada da Nasa, em parceira com a SpaceX, deve levar mais quatro astronautas à ISS em setembro: Michael Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker, dos Estados Unidos, e Soichi Noguchi, do Japão.

A Crew-1 vai inaugurar oficialmente o programa comercial da agência, que prevê o pagamento de US$ 2,6 bilhões (R$ 13,56 bilhões) à companhia de Elon Musk, por no mínimo seis lançamentos.

Também há planos de turismo espacial, incluindo voos de gravidade zero, caminhadas espaciais, um hotel de luxo na ISS e futuras viagens à Lua.

*Colaborou Bruna Souza Cruz