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Brasileiros criam filtro para plástico "invisível" que está na água de casa

Filtro que captura microplástico, um dos principais poluentes dos mares - Arquivo pessoal/ Samuel Feitosa
Filtro que captura microplástico, um dos principais poluentes dos mares Imagem: Arquivo pessoal/ Samuel Feitosa

Raphael Evangelista

Colaboração para Tilt

15/08/2020 04h00

Os microplásticos são considerados um dos principais poluentes de oceanos e de biomas marinhos. Para evitar que contaminem o ambiente e acabem no nosso organismo, estudantes da Cefet/RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) desenvolveram um filtro capaz de capturar as partículas de plástico que saem da água de torneiras.

A gente nem sente, mas estamos comendo plástico sem saber, e muito. Estimativas indicam que uma só pessoa consome entre 74 mil e 121 mil micropartículas de plástico por ano. Esses materiais podem ser microscópicos ou ter até cinco milímetros de comprimento. Algumas delas são menores que a espessura de um fio de cabelo.

Só para ter uma ideia, no processo de lavagem de roupas, como as de poliéster, os resíduos liberados correspondem a aproximadamente 50% dos microplásticos de uma casa. Essas partículas também se originam de pneus, tintas e escovas de dente.

Como funciona o filtro

Colocado na rosca de saída da água, o filtro é composto de óxido de ferro ou magnetita, materiais capazes de atrair os microplásticos. Além disso, um imã central e outros ímãs inferiores servem de segurança para reter os restos de óxido de ferro que ficaram grudados aos resíduos.

Protótipo de filtro para microplástico - Arquivo pessoal/ Samuel Feitosa - Arquivo pessoal/ Samuel Feitosa
Testes iniciais mostram que protótipo tem capacidade de filtragem de cerca de 70%
Imagem: Arquivo pessoal/ Samuel Feitosa

"O protótipo não teve base em nenhum projeto existente. Exemplo disso é que na Europa não existe nenhum mecanismo de filtragem de micropartículas de plástico", diz Samuel Feitosa, estudante de Engenharia de Produção no Cefet/RJ, que integra a equipe que criou o protótipo.

Segundo ele, já existem filtros de micropartículas fabricados para lavadoras de roupa, mas que na visão dele tem desempenho falho em relação à sua invenção. "Em nosso projeto lidamos com escala micrométrica e também micropartículas. Nosso filtro é focado em capturar microplásticos", diz o estudante.

Feitosa conta ainda que estudos preliminares estimam que o protótipo tem capacidade de filtragem de cerca de 70%. O projeto ainda está na fase inicial de testes.

Filtro custaria entre R$ 80 e R$ 160

Existem outras soluções que trabalham para diminuir o descarte dos microplásticos nos oceanos, como o projeto Wasser 3.0 (Água 3.0), conduzido por Katrin Schuhen na Universidade de Koblenz e Landau, na Alemanha. O diferencial do projeto brasileiro é ser voltado para residências.

A ideia da equipe é de que o filtro tenha um preço estimado entre US$ 15 (R$ 80) e US$ 30 (R$ 160).

Feitosa e João Lucas Barbosa, graduando de Engenharia Mecânica no Cefet/RJ, e Larissa Fonseca e Dimitri Costa, alunos de doutorado em Engenharia Mecânica da UFRJ, criaram em 48 horas o protótipo do filtro durante a participação na primeira etapa do Invent for The Planet (IFTP) 2020, evento que aconteceu em fevereiro na UFRJ.

A equipe venceu em julho o Invent for The Planet (IFTP) 2020, evento de ciência para estudantes da Universidade Texas A&M de Engenharia, nos EUA.

Team Corais from Brazil won first place for #IFTP 2020! They tackled the challenge of microplastics by creating an...

Publicado por Texas A&M Engineering em Terça-feira, 28 de julho de 2020

Por que o projeto é importante?

O impacto mais comum dos microplásticos está relacionado à ingestão desse lixo por animais aquáticos, provocando asfixia, lesões em órgãos internos e bloqueio do trato gastrointestinal. Pessoas que se alimentam de peixes —que, por sua vez, ingeriram o resíduo— também são afetadas.

A análise do perigo para a saúde dos microplásticos se concentra em três aspectos: risco de ingestão, risco químico e risco vinculado à presença de bactérias aglomeradas (biofilm).

Por outro lado, a OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que os dados sobre a presença de microplásticos na água potável são escassos e que existem poucos estudos confiáveis sobre o tema. Segundo a organização, como as pesquisas dificilmente são comparáveis, isso prejudica a análise e seria necessário uma avaliação mais profunda, com métodos padronizados.