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Bola de fogo no céu: meteoro assusta moradores da Bahia; veja vídeo

Mattheus Miranda e Marcella Duarte

Colaboração para Tilt, em São Paulo e Salvador

27/10/2020 11h19Atualizada em 27/10/2020 15h17

Um meteoro explosivo foi visto nos céus da Bahia na noite de ontem (26), por volta das 21h30. Moradores de cidades como Ipirá, Itaberaba e Ituberá, no baixo sul do estado, se surpreenderam com o clarão, estrondo e tremores causados pela entrada do objeto em nossa atmosfera.

Relatos de um clarão no céu, seguido do que parecia ser uma representação de "uma bola de fogo", anunciavam a queda do meteoro entre o mar de Pratigi e Morro de São Paulo. "O tremor foi intenso, as janelas de casa trepidaram mesmo. Cheguei a pensar que um botijão de gás tinha estourado", relatou um morador de Ituberá.

"Um brilho verde e largo, tão forte que clareou boa parte de onde eu estava olhando no céu. Como se ele tivesse se expandido, ampliado sua luz, e sumisse. Quando ele riscou o céu, veio soltando pequenos pedaços luminosos em sua trajetória. Pedaços que brilhavam um pouco menos e de cores mais amareladas do que o resto da cor verde que o rastro maior e o flash ou explosão final deixou", contou o internauta Iano P.

Além de relatos em redes sociais e em grupos de WhatsApp, pessoas que presenciaram o fenômeno na região entre Salvador e Barra Grande usaram a ferramenta "Reportar Bólido" do site da Exoss, rede brasileira de monitoramento de meteoros, para informar o ocorrido.

Para alguns internautas, foi um momento de contemplação e alegria.

Duas câmeras de monitoramento do Clima ao Vivo (que você pode ver no início do texto) registraram imagens da queda do bólido, nome dado a meteoros que explodem muito brilhantes.

A partir da análise dos vídeos, a Bramon (Brazilian Meteor Observation Network) estima que o bólido teve uma trajetória de leste para oeste, surgindo às 21h29, aproximadamente 52 km acima do município de Taperoá e descendo até cerca de 10 km de altitude, sobre o município de Burietá, ambos na Bahia.

A Tilt, o presidente da APA (Associação Paraibana de Astronomia) e diretor técnico da Bramon, Marcelo Zurita, esclareceu que o meteoro veio de leste para oeste, mas em uma trajetória bastante inclinada em relação ao solo.

"Não sabemos se ele chegou a atingir o solo ou se foi completamente consumido pela agem atmosférica. Mas, pelas imagens, imaginamos que provavelmente alguns fragmentos, não muito grandes, chegaram ao solo. A probabilidade de que causem algum dano é muito pequena".

Grande susto

O fenômeno, apesar de belo para algumas pessoas, assustou muita gente. O barulho e os tremores foram os culpados.

"Tive que tomar meu remédio de pressão para não enfartar. Foi incrível, mas não desejo para ninguém. Se a pessoa tiver saúde fraca, não aguenta não", disse Natan, morador de Maraú, em um vídeo publicado na internet.

Ele conta que estava com a família na varanda de sua casa, no alto. Em determinado momento, houve um clarão no céu de 7, 8 segundos. "Eu, com 33 anos, nunca vi na minha vida. Em seguida uma explosão, tipo uma trovoada que demorou 10 segundos, sem parar, acompanhada de um estrondo."

Zurita explicou que o meteoro atingiu as camadas mais baixas da atmosfera e que, por essa razão, houve uma maior propagação do som fazendo com que não asse despercebido pela população.

Os estrondos e tremores são causados pela altíssima velocidade e o ângulo abrupto de entrada do corpo, que causam uma onda de choque e um estampido sônico: um deslocamento violento de ar, com aumento abrupto de pressão e de temperatura.

Além disso, Zurita afirmou que o tremor na verdade não é a terra. E, sim, nas janelas e paredes.

As estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), coordenada pelo Observatório Nacional, não registraram atividade sísmica. Se você testemunhou o fenômeno ou tiver alguma informação sobre meteoritos encontrados, faça seu relato no site da Exoss para contribuir com a pesquisa. Tremores de terra podem ser relatados na plataforma Sentiu Aí, do Centro de Sismologia da USP, instituição que integra a RSBR.